quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Para fechar o ano com chave de ouro: O primeiro tombo a gente nunca esquece!

Achei que não ia dar tempo de fazer a última postagem do ano.
Tempo! Palavra que ficou bastante valiosa nestes meus últimos meses de 2014.
A prova é o quanto caiu a frequência das minhas postagens aqui no blog.
Confesso que ainda estou me adaptando a nova vida, e a falta de um “mãenual” de instruções faz com que marinheiras de primeira viagem como eu batam muito a cabeça.
Iasmin foi e é sem sobra de dúvidas a minha maior conquista do ano que se encerra hoje.
Conciliar a maternidade com essa nossa vida agitada não é uma tarefa para os fracos e ser forte é que eu tenho aprendido dia após dia desde a chegada dela.
Os últimos meses exigiram de mim um esforço inenarrável. Minha vida profissional e pessoal deu uma reviravolta que ainda não sei qual será o desfecho e apenas 2015 poderá me dizer.
O cansaço físico e emocional estão estampados no meu rosto e apenas o sorriso da minha pequena é capaz de recuperar a minha energia.
Hoje não poderia ser diferente, e o último dia do ano se resume no maior susto que tive com minha Iasmin até então.
2015 chegará junto com os nove meses dela, e ela está na fase de explorar o mundão que lhe cerca. Ninguém segura à levada da breca.
Acabei de dar banho nela como de costume e a coloquei no meio da cama cercada por travesseiros. Dei três passos para pegar uma calcinha e o lacinho de cabelo e um estrondo me doeu no fundo da alma.
Iasmin caiu da minha cama, uma Box muito alta. Não vi o que ela bateu ou de que forma foi. Apenas a peguei do chão com o coração disparado e olhava seu corpinho na busca de algum machucado.
Ela chorava sem parar, a entreguei para minha mãe e fui logo trocando de roupa e preparando a bolsa para correr para o hospital, enquanto ela simplesmente dormiu.
Dizem que não pode dormir após a queda, mas foi o seu sono que me fez manter a calma e entrar na internet antes de sair feito uma louca pela rua.
De fato, não há perigo em dormir desde que seja supervisionado e a criança acorde normalmente. Verifiquei se não havia nenhuma lesão e como estava a cabecinha dela. Até o momento, graças a Deus, nenhum “galo” ou hematoma apareceu.
Enfim, depois de uns vinte minutinhos ela acordou com o sorriso mais lindo do mundo. Fazendo arte e querendo se jogar no chão outra vez. E eu?
Chorei muito, de soluçar. Choro entalado a meses, choro de alivio, choro de frustação, de sensação de culpa, de mãe que falhou pela primeira vez e não cuidou corretamente de filha.
Quanto mais ela sorria, mais eu chorava.
Sei que tenho que observá-la nas próximas 24 horas. Mas Deus é mais e ela não terá nada de grave.
Pelo contrário, caiu para me dar uma lição de moral no último dia do ano: que a vida é feita de tombos e a diferença está em saber superá-los sorrindo. Cair quantas vezes for necessário, mas levantar e seguir em frente sem perder a alegria de viver e ciente que cairás outras vezes.
Para criança então? Cair faz parte do seu desenvolvimento e depois que passa vira motivo de gargalhada.
Eu precisava disso neste ultimo dia. Estou em um momento que preciso aprender a rir dos meus próprios tombos. Não ficar segurando choro, mas chorar quando der vontade e principalmente sorrir depois que as lágrimas secarem.
Minha tão pequena filha me ensinou isso hoje e, estou aprendendo mais com ela do que ela comigo.
Agora ela dorme outra vez (mas estou de olho). Nem deve se lembrar mais do que aconteceu, não é como nós adultos que ficamos remoendo aquilo que nos machucou.
Vai acordar com o mesmo sorriso no rosto, doida para aprontar outra vez. Afinal vem ai um ano inteirinho para ela cair muito ainda. E assim encerramos e desejamos um feliz Ano Novo, com quedas, mas, principalmente com força de vontade para levantar e continuar, sem perder o sorriso.
É o que eu preciso para mim, é o que desejamos para vocês. E que venha 2015!
Até o próximo post, até o ano que vem.
 *Rúbia Lisboa
 
Foto pessoal
 
 
 
 
 

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Queremos ficar grávidos!



Conheci um casal que deseja muito o primeiro filho. Ela se encantou pela Iasmin e fez algumas perguntas do tipo, quanto tempo demorei para engravidar, quais dicas ou “macetes” usei, etc.
Conversamos um pouco sobre o tema e recebi a sugestão de escrever a respeito.
No meu caso, a Iasmin foi planejada e veio na primeira tentativa. Acreditava que por tomar anticoncepcional há tantos anos, ficaria um bom tempo tentando (mito!). Cada organismo funciona a sua maneira e o primeiro passo é evitar comparações.
Segundo, que a decisão de ter um filho por si só já gera muita euforia e ansiedade e se estes dois fatores não forem na dosagem correta, podem atrapalhar os planos do casal e fazer que a espera seja mais longa que o imaginado.
Para especialistas, "quando a ansiedade se torna excessiva, a falta de equilíbrio emocional pode interferir nos níveis hormonais, tornando ainda mais difícil a concepção".
O segredo é esperar sem desesperar. Minha médica costumava dizer que não existe um tempo ideal, mas que para casais até os 35 anos a gravidez espontânea pode vir dentro do primeiro ano de tentativas. Se por ventura ultrapassar este prazo, o acompanhamento médico será bem vindo, mas, sem alardes.
Nós mulheres somos as mais aflitas. Já ficamos imaginando a carinha de nossos pequenos, ficamos loucas para comprar o enxoval e assim vai....haja imaginação!
Quando decidimos ficar grávidos, procurei minha ginecologista e ela me receitou o ácido fólico. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), mulheres que tomam a dose diária recomendada de ácido fólico ao menos um mês antes de engravidar e durante o primeiro trimestre da gestação reduzem o risco de o bebê ter problemas do tubo neural de 50 a 70 por cento. É um comprimido pequeno, que não engorda nem tem efeitos colaterais, é vendido baratinho nas farmácias ou distribuído em postos de saúde.
Outra dica é abusar do “namoro” durante seu período fértil. Voltando aos nossos tempos de escola, a mulher ovula uma única vez a cada mês, durante o período fértil. Então, o ideal é que o casal que deseja engravidar mantenha relações em dias alternados durante esse período. (mas não há contraindicação se quiserem praticar todos os dias, desde que ambos estejam a fim e não faça da prática uma obrigação).
Para calcular o período fértil, determina-se o primeiro dia do ciclo como o primeiro dia da menstruação. Em um ciclo de 28 dias, a ovulação tende a ocorrer ao redor do 14º dia do ciclo. "Contam-se 14 dias a partir do primeiro dia do ciclo. O período fértil começa três dias antes do 14º dia e termina três dias após o 14º. Ou seja, a ovulação pode ocorrer desde o 11º dia do ciclo até o 17º", explicam os ginecologistas.
Dicas para escolher o sexo do Bebê
Mas nada de ficarem fissurados na tabelinha ok? Tudo em excesso torna-se prejudicial.
Quero menina ou menino, o que fazer?
Eu não conseguia ver o rostinho do meu bebê. Todas as mulheres dizem ter uma intuição de qual sexo vai ser, mas eu realmente ficava na dúvida.
Você vai encontrar na internet vários sites que dizem ter dicas para ajudar a influenciar a ter um menino ou menina. Eu li todos! Mas sem aquela ambição de “só quero um filho ser for menina”.
Sempre fiquei me policiando ao ter estes tipos de pensamento, na certeza de que a criança poderia sentir e se frustrar caso não fosse o sexo que “sempre sonhei”. Especialistas não dizem que a vida psíquica não se inicia com o nascimento, e é na verdade uma continuidade da vida intrauterina?
Independente de ser menino ou menina, filhos sempre serão uma benção de Deus e diante disto, se o nível de angústia e ansiedade da gestante tiver intensidade muito elevada ou mesmo se sofrer traumas emocionais ou stress, crônico ou agudo, há de desencadear grande sofrimento fetal, marcando-o profundamente, podendo mesmo acarretar problemas orgânicos e psíquicos.
Tabela Chinesa
As simpatias, tabela chinesa, dentre outras coisas que fizeram comigo de fato deram menina, mas não há nenhuma confirmação cientifica das mesmas e não podemos nos apegar a tais crendices populares.
Então casais que querem ficar grávidos, curtam o momento, mas se esqueçam do relógio. Amem-se, aproveitem a vida a dois com muito romantismo e cumplicidade. Fiquem a vontade em terem um acompanhamento médico para tirarem dúvidas e se tranquilizarem. E ai, quando menos esperarem a vida de vocês nunca mais será a mesma, mas garanto que com a chegada de um filho, ficará melhor ainda.
Independente de religião, sugiro também uma parceria com o “Cara lá de cima”. Só Ele sabe de todas as coisas e se tiverem fé e confiança Nele, o bebê de vocês logo logo vai chegar.

Abraços e até o próximo post!
*Rúbia Lisboa

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Festa da Família na Escola de Iasmin (Parceria Família e Escola)

Instagram Pessoal
Olá pessoal!

No último sábado, aconteceu a Festa da Família na escolinha da Iasmin.

Eu nunca tinha ido a uma e não me lembro se nos meus tempos de criança, elas aconteciam.
O objetivo de resgatar a presença e participação dos pais na escola é mais do que louvável e eu fiquei encantada e emocionada com o que vi.

Definitivamente nossos filhos se tornam outros quando estão no ambiente escolar.

Não imaginava a quantidade de atividades que a Iasmin fazia na escolinha mesmo sendo tão pequena e como ela fica a vontade neste seu mundinho particular.

Foto Pessoal
A sensação que tivemos é que ela queria nos mostrar cada detalhe, estava eufórica e aproveitou cada atração.

Ela fez pintura com as próprias mãozinhas, descobrimos que já tem um brinquedo preferido que não temos em casa (mas já mandamos a cartinha para o Papai Noel, rsrsrs), se diverte muito na frente do espelho o que é ótimo para o seu desenvolvimento e aprende a se virar literalmente. De um lado para o outro vai ganhando confiança em seus próprios movimentos, querendo ir cada vez mais longe.

Foto Pessoal
A escola escolheu a Água como tema da festa aproveitando o momento para um trabalho de conscientização coletiva.

As crianças fizeram apresentações de Ballet e Judô e fomos surpreendidos com exposições de fotos das famílias, livros que relatam o desenvolvimento de cada aluno e oficinas familiares.

Quantos pais não têm estes momentos de lazer e interação com os filhos dentro de suas próprias casas?

Por fim, houve um lanche no modelo “festa americana”  que serviu para ensinar dos pequenos aos adultos a importância do compartilhamento e ali, cada um dividia o que tinha independente de uns terem mais e outros menos.

A mensagem final é que todos somos iguais e devemos e zelar por nossos bens mais precisos. Água, alimento e família principalmente.

Uma família unida é capaz de superar qualquer desafio.

E minha emoção surgiu justamente dai, dos momentos maravilhosos que tivemos junto com a nossa filha (...)

Gostaria de aproveitar o assunto “escola” e contar uma cena que minha mãe presenciou há alguns dias.

Próximo a nossa casa há uma escola pública de ensino fundamental. Após o término das aulas da manhã, minha mãe saiu de casa e viu que dois meninos de aproximadamente sete anos e uma menina iam embora sem a presença de um maior.

Um dos meninos insultava o outro aparentemente mais tímido com diversos palavrões. Minha mãe disse para o que estava sendo ofendido para não ligar e ir para o outro lado da rua, distanciando-se assim do “colega”.

Foto da Internet
Ele obedeceu mesmo sem conhecê-la, mas antes de acabar de atravessar o outro o atacou com socos e ponta pés, agarrando-o pelo cabelo e pescoço.

A menininha ficou só olhando e minha mãe foi tentar separar. O outro não reagiu e apanhou bastante. A briga só acabou, porque um homem foi ajudar a minha mãe a separá-los e colocou o “agressor” para correr.

Ao socorrer o que apanhou mais, minha mãe perguntou o seu nome, onde ele morava, dizia que ia ligar para os pais dele e ele então, teve uma crise de choro dizendo que não precisava, pois a mãe trabalhava o dia todo fora e ele ficava sozinho em casa.

Minha mãe se comoveu e disse que queria explicar a mãe dele que ele não causou a briga. Que a mãe deveria ficar sabendo sim do ocorrido e procurar a escola.

Ele disse que iria contar e que não sabia o motivo do outro ter feito o que fez e que há dias estava sendo “perseguido” pelo colega (uma forma de bullying que os pais devem se atentar). Foi se acalmando e seguiu seu caminho sem aceitar a ajuda da minha mãe.

Após o ocorrido, minha mãe passou a vigiar as saídas da escola na expectativa de encontrar com os meninos mais uma vez e saber qual foi o desfecho da história.

Viu o “agressor” (sei que este termo é pesado ao se tratar de uma criança, mas não consigo encontrar outro para diferenciá-los), mas sentiu receio em aproximar-se, pois desta vez ele estava na companhia de vários adolescentes de seus 17, 18 anos que o levava para a escola.

E por fim encontrou com o “agredido” na companhia de outro coleguinha. Ao chamar por ele, disse que tinha ficado preocupada naquele dia.

Ele simplesmente deu um sorriso e a abraçou (minha mãe chorou até né?!). Contou que ficou com o pescoço marcado por alguns dias e que sua mãe foi na escola. A diretora chamou o outro menino e que até o momento parou de mexer com ele.

Minha mãe disse para ele arrumar uma companhia para ir e voltar da escola e ele abraçou o novo coleguinha dizendo: “olha meu amigo aqui!”.

O amigo disse que o outro (agressor) era assim mesmo. Morava no “morro” e implicava com os outros atoa. Minha mãe ressaltou para eles não “darem corda” e qualquer coisa avisar aos pais e a diretora da escola.

Eles agradeceram e se foram....

E assim temos duas histórias diferentes mas que se completam.

O encantamento com a festa na escola da Iasmin e a decepção e medo ao ver minha mãe relatar o caso destes meninos.

Medo porque minha filha vai crescer e não sei como estará o mundo que lhe espera.

Não quero achar culpados, mas vejam como são dois extremos. Enquanto uma escola tentar trazer a família para perto de seus filhos, a realidade é que as crianças tendem a ficar longe de seus pais o dia todo. Sofrem bullying e agressões nas ruas ou na própria escola e em muitos casos os pais nem ficam sabendo.

Meu coração se despedaça em imaginar minha filha em uma situação como esta.

São crianças, crianças que por algum motivo crescem violentas, agridem os coleguinhas e sabe-se lá qual futuro vão ter.

Vamos “chutar” que o “agressor” deve ficar só no meio de adolescentes, vendo coisas improprias para sua idade e o “agredido” justamente por ficar sozinho, tem uma carência maior de afeto, defesa, etc., sei lá....

Mas repito são crianças e crianças não podem ser culpadas.

O papel da escola em tentar trazer a família para mais perto de seus filhos é de grande valia, mas a nossa responsabilidade é muito maior.

Eu mesma não sabia com tamanha clareza o que se passava com a minha filha na escola.
Aprendi depois da festa. E ainda assim me pergunto como vai ser à medida que ela for crescendo.
Educar não é uma tarefa nada fácil nos dias de hoje e por mais que eu tenha percebido uma Iasmin diferente na escolinha, ela reflete aquilo que aprende em casa.

Se presenciar brigas, palavrões e outras coisas negativas em casa fará o mesmo com os seus coleguinhas. Da mesma forma que minha ausência pode ser tamanha que posso cometer o erro de não perceber que ela esteja passando por uma situação difícil na vida escolar.

Estou colocando em primeira pessoa, pois não sei o que se passou na cabeça da primeira mãe que chegou do trabalho e viu o filho todo machucado e da segunda mãe que recebeu a noticia que seu filhou agrediu violentamente o coleguinha da escola na rua.

Não sei em qual situação se encontra estas duas famílias. Não sei se nesta escola tem a festa da família. Não sei se escola e família estão em parceria nestes e em outros casos.

Parceria!

Acho que esta palavra resume tudo. 

Não devemos inverter responsabilidades e sim caminhar lado a lado – família e escola – para que nossos filhos ou alunos se tornem cidadãos de bem.

E que fique estes dois exemplos para a nossa reflexão.

Até o próximo post.

*Rúbia Lisboa






sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Programação do Final de Semana para a Criançada:

Sempre recebo programações de final de semana para criançada porém, do Rio e SP.

Então resolvi fazer um ‘resumão’ da programação infantil em BH, pois criança dentro de casa no final de semana sem brincadeira é um tédio né? E diversão em família não tem preço!

Participem e seus filhos agradecerão!

A minha vontade era de levar a Iasmin na primeira sugestão (Não vejo a hora! E com certeza será um assunto recorrente aqui no blog), mas vou esperar ela ficar maiorzinha :)

Vamos lá: 

Feira de adoção de Cães em Gatos

Além de bonitinhos e divertidos, os animais ajudam a desenvolver o senso de responsabilidade, a autoestima e a educação sentimental da garotada. Especialistas em educação e psicologia afirmam que os benefícios da convivência entre a criança e o animal superam, e muito, as razões que os pais geralmente apontam para não ter um bichinho em casa.

Saiba onde adotar cães e gatos em BH:


Teatros

O Diversão em Cena ArcelorMittal apresenta em sessão dupla – às 16h e às 18h, no Teatro Bradesco (rua da Bahia, 2.244) –, no domingo, “Tic Tic Tati”, espetáculo que presta bela homenagem a Tatiana Belinky, uma das mais importantes escritoras infanto-juvenis contemporâneas.

E a Mostra Cine Brasil Teatro e Música, realizada pelo Cine Theatro Brasil Vallourec (Rua Carijós, 258), convida o grupo mineiro Giramundo a apresentar um de seus grandes sucessos, “Aventuras de Alice no País das Maravilhas” com a participação de 55 bonecos.

Cinema

Nas telonas a criançada ainda pode conferir os filmes Frozen e Tarzan - a evolução da lenda.

Dia das Bruxas

Por fim, hoje é Halloween!

Se a grana está curta, improvise uma festinha em casa.

Chame alguns coleguinhas, priminhos ou vizinhos de seu filho. Crie as fantasias, com ajuda de vários sites na internet. Enfeite a casa e invista nas balas e doces. Tem coisa melhor para a garotada?

Agora é só escolher a sua programação e tenham todos um final de semana de muita diversão.

Até o próximo post!


*Rúbia Lisboa

terça-feira, 28 de outubro de 2014

O Batizado de Iasmin

No último domingo enfim realizamos o batizado de Iasmin.

Estava ansiosa por este momento e pelo visto toda mãe fica.

Primeiramente, por ser o momento crucial em que nossos filhos de fato estão recebendo Jesus. Por mais que desde a sua concepção eles estejam em nossas orações de mãe, ficamos mais tranquilas após o batismo. Coisas de fé!

Segundo por ser o primeiro evento oficial com a presença ilustre de nossos pequenos.

Há o chá de fraldas, tem pessoas que fazem algum tipo de comemoração após o nascimento, mas o batismo é só deles. Eles são a estrela principal, tem todos os olhares e holofotes apontados em sua direção. Na recepção (se tiver) são paparicados por todos os convidados e por fim, depois disto é a esperada festinha de um ano mesmo. (Por enquanto não pretendo fazer. Explico nos próximos posts, caso não mude de ideia rsrsrs).

Bom, o mês de outubro é um mês marcante em minha vida. E queria que o batizado dela fosse no dia 12, dia de Nossa Senhora. Infelizmente não deu, mas consegui fazer ainda dentro do mês.

A cerimonia foi perfeita. Optamos por um casal de padrinhos e uma madrinha de consagração (existem também padrinhos de apresentação). Esta deve ser uma escolha exclusiva dos pais e de forma alguma aceite interferências externas. Tive este problema: todo mundo fica na expectativa de ser o padrinho ou madrinha. Teria que ter vários gêmeos para conseguir agradar a todos. Quanta gente que ficou emburrada, inclusive se afastou de nós por não ter sido escolhido! Sem contar a minha mãe que fez especulações de uma possível madrinha de consagração sem nosso consentimento.

Assim não dá né!

Mas estamos muito satisfeitos e confiantes com as nossas escolhas. São pessoas que estão com a gente há anos e tem enorme carinho pela Iasmin. Sem sombra de dúvida cumprirão direitinho os seus papeis.

Não fizemos convites antecipados. Informamos apenas aos parentes mais próximos que a cerimonia seria na igreja e horário tal e aos que de fato compareceram, informamos que serviríamos um almoço em nossa residência na sequência.

Acho este modelo o ideal. O Batizado não pode perder seu real motivo de cunho religioso e se tornar apenas uma festa. É um momento de oração, de respeito e se você comunica que fará algo depois, pode ter certeza que as pessoas só vão interessadas na “boca livre”. Até o cachorro do vizinho aparecerá na igreja.

Assim fizemos! Apesar da chuva que atrapalhou um pouquinho, apenas os íntimos estavam presentes. Pessoas que de fato consideram a nossa filha. (Estas ocasiões são perfeitas para ver quem realmente são amigos. Se você convida uma pessoa para ir à igreja, se ela for sua amiga de fato, irá independente de religião ou crença. Agora se é uma pessoa que só vai a festas, suspeite!).

Nós mesmos colocamos a mão na massa e organizamos tudo (exceto a comida que sou uma negação, mas tive uma ajuda maravilhosa das minhas tias). Quando nos tornamos pais descobrimos talentos até então adormecidos como o domínio pelo artesanato, por exemplo.

Criei a decoração e lembrancinhas e ganhamos o bolo, pop e cupcakes das madrinhas.

Cometi o erro de preparar tudo na base dos sites de vendas de produtos da china. Inclusive o vestido dela dado pela madrinha. São mais baratos, fato! Mas, até hoje não chegaram. E olha que comprei há quase três meses. (Você deve estar se perguntando e o vestido? Fui presenteada pela minha chefa com outro tão maravilhoso quanto ao que escolhemos no site).

Lição número 1: da próxima vez compro com seis meses de antecedência.
Como ficamos na mão tivemos que nos virar. A grana estava curta e não podíamos inventar muita moda (mal de mãe: tudo que vê na internet quer fazer igual).

Com menos de duas semanas de antecedência, demos conta do recado. Amei tudo! Ficou simples e delicado, foi econômico, tivemos muitos elogios e o orgulho dos pais de primeira viagem em conseguir concluir com sucesso o primeiro evento social de um filho é inenarrável.

A única questão que deixou a desejar foi o fato de eu achar que sou fotografa. Com isso, acabei não saindo em foto quase nenhuma e para os próximos eventos terei que bolar outra estratégia.

Mas valeu a pena, e que venham as festinhas de aniversário!

O resultado vocês poderão conferir agora e espero que gostem!





By Naty Tiaras
By Isabela Franco
Fotos de Rúbia Lisboa
*Rúbia Lisboa

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Trabalho x Maternidade (1° Round)

Hoje será um dia crucial em minha vida.
Não me restam mais dúvidas que a maternidade vira a mulher do avesso e ai a gente descobre que o avesso é o nosso melhor lado.
Tive que tomar uma decisão difícil e depois de quase 10 anos convivendo com as mesmas pessoas, optei por e consegui a oportunidade de trabalhar mais perto de casa e ficar mais próxima da Iasmin.
Meu coração está apertadinho!
O local onde trabalho me acolheu desde os meus estudos. Formei-me e continuei aqui até hoje.
E agora chegou o último dia.
Aiiiii...não sou boa para despedidas!
Eu não posso nem começar que dano a chorar.
Mas se há uma coisa inevitável nesta vida, é a danada!
Um tchau, um até breve, um “qualquer dia amigo a gente vai se encontrar”, mais cedo ou mais tarde surgirão em nosso vocabulário mesmo contra a nossa vontade.
A alegria por poder estar perto de minha filha e enfrentar um novo desafio profissional se mistura à tristeza de ter que deixar uma turma que se tornou a minha segunda família.
Ser mãe e conseguir trabalhar fora me enche de orgulho. Jamais deixaremos de cumprir o papel que desempenhamos em casa. Seguiremos cuidando da família, dos filhos... Sim! Nós damos conta de tudo! E em muitos casos sem nenhuma ajuda. 
Por isso, tenho tanto orgulho de mim nesta nova fase e incentivo que as mães trabalhadoras devem seguir suas lutas, mesmo com todo o esforço exigido.
Este é o meu consolo neste dia de despedidas.
Ser mãe é fazer escolhas, renuncias e sacrifícios.
Mas com a certeza de que no final das contas tudo valerá a pena.
Então, bora iniciar uma nova fase...a  Iasmin agradece!
*Por Rúbia Lisboa

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Mimos de Meninas

Umas das várias vantagens de ser mãe de menina são os mimos e mais mimos que podemos enfeitar as nossas princesas.
E acabei de receber o kit da Naty Tiaras para a Iasmin brilhar ainda mais no seu Batizado.
Em breve mostrarei para vocês o resultado e farei um post sobre esta cerimonia tão esperada pelas mamães e de muita benção para os nossos pequenos.
Obrigada Naty!

Simplesmente amei J

Por Naty Tiaras

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Minuto Desabafo


Se segunda – feira é o dia internacional do stress, hoje eu sou a prova! Acordei cuspindo marimbondos.
Não curto muito desabafos pessoais em redes sociais, mas,  se tem uma coisa que está me deixando extremamente irritada e estressada na minha missão de ser mãe são as cobranças alheias.
Explico:
Ser mãe é uma verdadeira prova de resistência.
No caso de mães como eu que ainda trabalham fora, tempo vale ouro e após a maternidade viramos verdadeiras administradoras do senhor relógio, e ainda sim a vida é uma correria.
O meu horário de trabalho foge ao convencional e chego bem tarde em casa.
Logo as outras tarefas de mãe ficam para os finais de semana: lavar, passar, dar a faxina na casa, ainda conseguir tempo para fazer unha, arrumar o cabelo, e quando você assusta o domingo já acabou!
Será que é muito difícil para as pessoas entenderem isto?
Não aguento mais ser cobrada de: “você não traz a Iasmin aqui!”, “que dia vamos ver a Iasmin?”, “você ficou chata depois que virou mãe! Nem deixa a gente ver a menina!”.
Na boa!
Quem de fato quer ver minha filha e se importa com a gente, sabe o nosso endereço e não fica inventando desculpas para nos visitar ou simplesmente ligar.
Graças a Deus, em meio toda a correria dos finais de semana conseguimos receber com muita alegria os verdadeiros amigos.
Então vamos parar com essa inversão de responsabilidades, se é que posso chamar assim.
Vou ter que fazer umas trinta Iasmin, para conseguir dar conta de levar a menina em todas as pessoas e lugares que conhecemos.
Então se não vamos a um determinado evento familiar ou a algum convite que tenhamos recebido, não é por má vontade, frescura e afins...
Talvez aquele dia seja o único que eu tenha para colocar a minha vida domestica em ordem ou simplesmente para descansar (já que dormir também virou uma raridade).
Nosso deslocamento também é bem mais complicado na ausência de um carro. Afinal que tem filho sabe que é impossível sair sem levar o guarda roupa inteiro junto.
Então por favor, não me julguem sem saber o que de fato está acontecendo.

Não me critiquem sem saber os nossos reais motivos.
Não sou uma mãe fresca, pelo contrario, sempre zelei por uma vida social saudável e continuo zelando a medida do possível e de nossas condições.
Por fim, nossas portas estarão sempre abertas.
Se não vamos até você, venha até a gente. Será um prazer recebe-lo (a) e a Iasmin agradece todo o seu “carinho” e “preocupação”.

Gostem ou não, precisava deste desabafo!

*Rúbia Lisboa