quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Papo de Mãe

Vamos deixar nossos pequenos um pouquinho de lado e falar da gente.

Desde que a Iasmin nasceu ela se tornou exclusividade em minha vida e ai fui percebendo que estava cometendo o principal pecado das mães – principalmente das de primeira viagem – estava esquecendo de mim mesma.

Já tinha previsto isto em posts anteriores dizendo que ia me policiar para não cair neste tabu. Mas, é QUASE impossível!

No dia a dia, quando você assusta, já está desleixada e não sabe mais o que é salto alto, maquiagem, não se sente atraente e consequentemente esquece do marido e entra na rotina do “se der tempo tudo bem”.

Nós que cuidamos tão bem dos nossos filhos merecemos ser cuidadas e temos que lembrar sempre que somos mulheres, esposas, profissionais e principalmente precisamos ter alto estima, momentos de lazer e de folga, paz e diversão como qualquer outra pessoa.

A falta destes momentos e sensações estava começando a me deixar bem para baixo, estressada, sem paciência, prejudicando meu casamento e até minha saúde.

À volta por cima começou quando larguei marido e filha em pleno domingão e fui para um chá de lingerie de uma grande amiga. Na companhia de outras mulheres, me diverti muito, fotografei todo o evento, tivemos palestras de sedução e artigos de sex shop e só ai, já me tornei uma mulher renovada.

Doei algumas roupas que estavam esquecidas no guarda roupas e a compra de simples peças já fez grande diferencia no visual. A manicure está agendada para cada 15 dias e o cabelo (minha luta diária) vou levando a medida do possível e fazendo uma espécie de manutenção  a cada mês.

Eu por Maquiagens By Ana Laura
Mas, o apogeu foi quando contratei as mãos de fada de uma prima para me produzir para um casamento.

O resultado está me rendendo elogios até hoje.
Definitivamente não existe mulher feia e sim sem maquiagem.

Que diferença, e como se sentir bonita se torna um vicio!

A gente aprende pelo menos sair de batom, delineador e um rímel básico.

Muitas vezes não fazemos ideia o quanto podemos nos sentir atraentes.

Que mulher não se derrete ao elogio do marido?

Como que isso aumentou minha alto estima!

Estou recomendando para outras amigas e se pudesse faria todos os dias.

Por fim, a conclusão é: tirar um tempo para si é ideal para revigorar e reabastecer as energias.
Veja outras dicas que podem lhe ajudar nisso:

  • Rir pode reduzir em até 70% o nível de estresse de uma pessoa. (Foi o que aconteceu comigo no chá de lingerie).
  • Pensamentos positivos e a gratidão ajudam a ter uma melhor saúde física, o otimismo, o progresso em direção a objetivos e bem-estar geral. (Fato! Andei tão “deprê” que só pensava e atraia coisas ruins para minha vida).
  • Comer fora sozinha, ou com uma amiga. Esbanjei-me ao comer “gordices” nos últimos dias, saborear tranquilamente um hambúrguer ou sorvete (o que é raro acontecer em casa) aumentava a sensação de prazer e felicidade. Na companhia de uma amiga, é melhor ainda para dar boas risadas e colocar o papo em dia.
  • Esconder-se um pouquinho de seus filhos e sem culpa, é fundamental para manter sua sanidade e deixar sua mente tranquila para lidar com problemas do dia a dia. Antes eu acordava a cada choro da Iasmin a noite, agora continuo a acordar, mas quando já está próximo do dia amanhecer, cutuco o maridão e digo “é sua vez!”, voltando a dormir tranquilamente. Em momentos em que ela está chorando muito, também não saio mais desesperada como antes. Não me escondo, mas, me distancio e deixo ele se virar por mais tempo na tentativa de contornar a situação. E eles (os pais) conseguem!

E lembre-se: Você é bonita, é sedutora e atraente!

Não se esqueça de você só porque tem filhos.

E na falta de todos os itens acima, comece por uma boa maquiagem e veja a diferença.

Se você é uma mãe feliz, tenha certeza que sua família ficará mais feliz ainda :) 

Abraços e até o próximo post.


Fontes:

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Crianças x Padrões de Beleza

Eu e minhas observações da vida como ela é...

Hoje duas cenas simultâneas no metrô me chamaram atenção.

A primeira foi protagonizada por uma avó e sua netinha. Linda! Aparentava uns seis aninhos, loirinha de cachinhos, olhos claros, porém um pouquinho acima do peso. Chegou a ser engraçado: a avó falou para ela sentar em seu colo quando o metrô ficasse cheio e a menina respondeu que não, pois, a avó sempre fala que ela está pesada. Depois disso, a menina pediu colo, e de fato a avó respondeu que ela estava muito pesada.

Cena do Filme
Pequena Miss Sunshine
A menininha ficou inconsolável:

-“Tá vendo? Você sempre fala isso! Você quer que eu assente no seu colo ou você acha que eu estou pesada? Você vai me deixar sentar um pouquinho?”

A avó respondeu que somente nas horas certas, como por exemplo, quando o metrô estava cheio.
E a menina chateada, ficou pedindo colo o tempo todo:

-“Mas só um pouquinho, você que pediu primeiro para eu sentar no seu colo..”

A avó retrucou:

- “E você não quis sentar!”

A menina tinha uma resposta para tudo:

- “Não sentei porque você sempre fala que estou pesada, mas agora eu quero!”

E por fim a avó disse que não, pois elas já iam descer.

E a carinha de tristeza da menina por não ter conseguido o colinho da avó ou por se sentir pesada, foi de partir o coração.

Ao mesmo tempo, uma moça jovem loira, bonita, brigava com o cabeleireiro por telefone, pois seu mega hair estava caindo. E que ele ia ter que refazer tudo hoje ainda porque ela estava com uma viagem marcada.

Ela passava a mão no cabelo e os fios soltavam:

-“Cabelo é muito caro, você vai ter que apertar tudo de novo. Vou viajar! Nem fiz escova e está caindo deste jeito! Olha aqui para você ver! Estou guardando no meu bolso para te mostrar quando chegar ai!”

Foi minha vez de descer e não vi o desfecho da história.

Mas o que me chamou a atenção foi o fato de como realmente as pessoas são alucinadas por questões que envolvem a aparência e como isso recentemente está no centro dos holofotes em atos de racismo e preconceitos, inclusive no mundo dos esportes e nas redes sociais.

Começamos a nos preocupar com a nossa aparência ainda na infância, como vi a menininha hoje, e nos tornamos adultos desesperados por questões ligadas à estética ou padrões de beleza que a sociedade julga adequados. No caso do Brasil; miss, modelo e mulherão.

Eu tenho a minha neura com meu corpo e estou tentando sair dela principalmente para não influenciar a Iasmin e ensiná-la que ela deve ser feliz e se achar bonita do jeitinho que ela é. Mas não é fácil! Prestes a completar 30 anos e com uma filha de 5 meses, ser comparada com um adolescente de 15 me tira do sério.

Muitas mulheres adorariam isso. Mas, já passei por várias ocasiões de preconceito ou bullying por parecer “novinha de mais”.

Primeira Cinderela negra
 da Broadway - Keke Palmer

Também usei mega hair por quase oito anos e confesso, ainda sinto muita falta do “meu” cabelo longo com cachos perfeitos inspirados na atriz Tais Araújo.  Mas estou seguindo firme na minha decisão de ser natural, por mais que eu ainda viva à base de escovas e pranchas. Tirei o mega justamente para não confundir negativamente a minha filha, que ao ter o seu cabelo todo “crespinho”, iria questionar a mãe com um cabelo como os das atrizes de novelas e ela não.


Quando eu era criança, ter cabelo crespo era bem pior. Que menina negra não sonhava com cabelos lisos e longos? Mas hoje já melhorou muito e o cabelo black ou afro estão com tudo, mas ainda sim são alvos de muito preconceito.

Uma pesquisadora mostrou recentemente que crianças já têm atitudes racistas a partir dos três anos de idade. Príncipes e princesas de contos de fadas, em sua maioria de pele branca, são apenas uma pequena amostra de como o universo infantil está carregado pelo racismo.

Fiquei muito feliz ao ler em uma matéria no jornal dizendo que a Broadway terá a sua primeira Cinderela negra, a atriz e cantora Keke Palmer e em saber que a Miss Minas Gerais 2014 é a menina negra, de família simples que venceu o preconceito, superou as expectativas e conquistou o título mais almejado entre as beldades do estado, com possibilidades de ser a mais bonita do Brasil (Karen Porfiro).
Karen Porfiro -
Miss Minas Gerais 2014

Isso é maravilhoso para quebrar os paradigmas da beleza!

O que não podemos é deixar que esses padrões confundam as mentes das crianças. Criança já é bonita pelo fato de ser criança! Não podemos permitir que os padrões neuróticos e estressantes dos adultos deturpem a mente e juventude dos pequenos.

Não podemos querer que nossos filhos sejam aquilo que não são e neste caso vejo  vários pais quase que obrigando suas “crias” a entrem para o mundo da fama, usarem roupas e comportarem-se como adultos deixando de curti a melhor fase da vida que é a infância.

Certa vez fotografei uma prima minha para a mãe mandar as fotos para um concurso da Xuxa. Após ter as fotos reveladas ela rasgou todas. Minha tia ficou uma fera, mas hoje entendo que era a minha prima que tinha que querer participar do concurso e não a mãe.

A menininha do metrô hoje sem sombra de dúvidas sofre pelo fato da avó chamá-la de “pesada”. A moça do cabelo, tal como eu (na época que usava o mega) quer se sentir mais bonita, mas o fato de usarmos os nossos cabelos naturais não vai nos deixar mais feias.

Não importa o que as indústrias da moda, da beleza, do consumo e os meios de comunicações nos impõem ou nos vendem, pois cada pessoa tem uma beleza única, e deve ser aceita como é. Se cuidar e ser vaidosa faz parte da natureza, principalmente feminina, mas não devemos chegar ao ponto de nos escravizar por isso. Afinal, envelhecer é nosso destino, viver feliz e com dignidade deve ser nossa meta.

E é isso que temos que ensinar à nossas crianças. Que tudo tem o seu tempo e seus limites. Que existe roupa de criança e roupa de adulto, que não há problema algum em ser mais gordinha ou “Olivia Palito” (como eu) desde que a saúde esteja em ordem. Que não há necessidade de se comprar um cabelo na loja pois, podemos ter estilo e ser bonitas com o cabelo que nascemos. E que principalmente, crescendo assim, saberemos respeitar o próximo, as diferenças e não cometer atos de ofensa e desprezo ao outro, pois no final das contas, somos todos iguais.

*Rúbia Lisboa


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

O bendito intestino preso!

Estamos numa peleja com a Iasmin, por conta do intestino preso.

A primeira vez eu desesperei, pois os gritos dela eram de cortar o coração.

Apesar de toda a minha expectativa de amamentá-la até uns dois anos, a danadinha largou o peito logo que entrou para escolinha.

Já estávamos com as fórmulas lácteas, frutinhas e agora, após ela completar os cinco meses, entramos com as papinhas de legumes.

Ainda assim é um sofrimento, mas por enquanto não utilizamos de nenhuma intervenção médica (supositórios, laxantes e etc.). A pediatra orientou investir no mamão, laranja, azeite no lugar de óleo ao fazer as papinha e o chá de ameixa. (descobri agora que estava fazendo errado, afs!).

Para quem não sabe o que está se passando com a criança, ouvir o seu choro desesperador nos faz pensar que é algo de muito grave. Agora que estou aprendendo a manter a calma e de uma forma ou de outra ir contornando a situação.

Aprendi que mais que o número de dias sem fazer cocô, o que importa é o aspecto das fezes (não devem ser duras e secas, que é o caso da Iasmin) e causarem desconforto ao bebê.
Imagem do Site Baby Center
Que justamente a introdução de novos alimentos faz com que o intestino trabalhe mais lentamente. A Iasmin também vai ter que aprender que antes era só o leite materno, e agora, ela tem que fazer força mesmo que o cocô esteja pastoso ou líquido. Pode parecer que ela está fazendo uma força enorme ou desproporcional até. E soube que isso é bem normal.

Vamos ajudando, fazendo o exercício de bicicleta com as perninhas, massagem na barriga (pressione com firmeza três dedos abaixo do umbigo, por cerca de três minutos) com orientação do pediatra, faça testes com as formulas de leite em pó, dê muito liquido e frutas que soltem o intestino e o abençoado chá de ameixa.

A dona ameixa é muito famosa por sua alta quantidade de fibras, e não é só isso! "Um estudo realizado em 2002 apontou que a ameixa preta e o suco de ameixa são potentes estimuladores da motilidade intestinal, pois contêm o ácido didroxifenil isatina”. Além disso, ela contém sorbitol. "Uma substância com efeito de absorver mais água do organismo, e isso, aliado às fibras, acelera o trânsito intestinal”. 

A quantidade ideal é de duas ameixas frescas ou quatro ameixas secas ao dia (para adultos) e o chá ou colherzinha de sopa ao longo do dia para os bebês.

Estamos fazendo testes na alimentação da Iasmin e a observando durante estes dias. Ontem na escolinha ela fez cocô duas vezes e o segundo já foi mais amigável e não causou tanto desconforto à nossa pequena.
 


Esperamos que continue assim, mas do contrario o acompanhamento do pediatra é fundamental.

Fontes: Baby  Center e Site Minha Vida.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A melhor arma de um Pai

Quando penso que já vi de tudo nestes meus 20 anos de idas e vindas no “buzão”, hoje me surpreendo com uma cena que superou todas até então. Cena que pela primeira vez na vida me fez manifestar também, pois a gente sempre se acovarda e fica vendo as injustiças acontecerem como se fosse coisas normais do nosso dia a dia...(é grande, mas é real e vale a pena)

Desta vez eu estava no metrô. E do meu lado, no acento preferencial tinha um idoso e um jovem NEGRO de uns 16 anos.
Confesso que não percebi que uma senhora tinha entrado e depois de alguns instantes, um homem que estava em pé começou a brigar com menino que não deu lugar para a dona:
- “Você não tem pai e mãe para lhe dar educação? O que você pensa que é?”
O menino só olhou para a dona e perguntou:
_ “Quer sentar tia?”
Ela agradeceu e disse que não e o menino olhou para o homem e falou:
- “Tá vendo tio? Me deixa de boa aqui!”
O homem enfurecido começou um sermão:
- “Eu não culpo você, culpo a sociedade que só cria bandidos, homossexuais, estupradores e drogados, ensina coisas erradas e é cada dia menos cristã. No mínimo você não deve ter pai e mãe para te ensinarem o que é certo e errado. Por isso vira bandido, gay (???), estuprador....”
O menino respondeu:
- “Sou bandido não tio! Estou roubando alguém aqui? Ela não quis sentar, fica na sua que é melhor!”
O Homem continuou:
- “Tá vendo? Vocês jovens não respeitam mais ninguém, só aprendem o errado na televisão. (ai se virou para todos os passageiros) A culpa é da sociedade, estamos pagando a aposentadoria dos presidentes que não fazem nada. Enquanto isso, este é o tipo de jovem que vai se formando: ladrões, homossexuais, drogados, estupradores...
Neste momento, levantou do assento de frente “um negão” de dois metros, deu sua mochila para o menino segurar e o metrô inteiro se calou. Ele disse ao homem:
-“Meu senhor, tem meia hora que estou escutando o senhor falar asneiras. Dizer que é culpa da sociedade e dos pais que este menino não tem. Pois, te digo, eu sou pai deste menino e só estava observando até onde o senhor ia chegar”. (o vagão inteiro se virou para os dois, na expectativa de uma briga ou como se estivessem assistindo uma cena de novela).
O pai continuou:
- “Eu ensino sim ao meu filho o que é certo e errado, mas de fato não é fácil criar um adolescente nos dias de hoje. Você, com certeza não é pai, para dizer tanta besteira como disse agora”.
O homem que neste momento já devia ter borrado as calças, começou a se contradizer e gaguejar:
-“Sou pai sim, a culpa não é nossa e nem deles. Mas da sociedade que só cria bandidos, homossexuais, drogados, estupradores...” (esta frase repetida já estava me deixando nos nervos).
O pai continuou:
-“Crio sim ele e mais duas moças, sem a presença da mãe. O senhor não sabe o que é ser pai e mãe nos dias de hoje. Sou cristão sim, mas de estopim curto. Dou um boi para não entrar na briga, mas dou uma boiada para não sair dela e você não imagina como estou tremendo agora e afim de quebrar a sua cara.”
As fisionomias de espanto de todos os passageiros diziam e torciam: “é agora, pelo menos uma bofetada!”
Mas o pai foi além:
-“Abre ai filho, no segundo bolso da mochila e pega a minha arma!”
Nessa hora eu me “caguei”, afinal estava do lado. E o metrô inteiro se pasmou.
O menino abriu a mochila e tirou nada mais nada menos do que uma bíblia.
Chorei! De alivio e emoção.
O pai disse:
- “Esta é minha arma, e se não fosse ela realmente eu não daria conta de criar meus 3 filhos sozinho” (neste momento ele já estava sendo ovacionado por todos).
O Homem sabichão não tinha onde enfiar a cara, mas mesmo assim ainda continuou o seu discurso ignorante:
-“O senhor está certo, é muito difícil ser pai nos dias de hoje. A culpa não é sua, nem do menino, mas da sociedade que só cria bandidos, homossexuais, drogados, estupradores...”
Neste momento eu me levantei:
Coloquei a mão no ombro do pai e disse:
-“Que Deus lhe abençoe, o senhor está de parabéns!”
Virei-me para o outro homem e disse:
-“Cuidado com o que você diz por ai, preconceito é crime e o senhor pode ser preso!”
A fúria dele se virou contra mim, mas já estava chegando à minha estação.
Ele disse que eu poderia chamar a policia, que ele ama os homossexuais, mas abomina o homossexualismo (oi? Alguém traduz esta frase?)
Eu desci, não rendi! Estava emocionada com a atitude do pai e tremendo de nervoso por conta do homem.
O menino errou sim em sentar no lugar preferencial. Mas, me referi ao preconceito no geral. Tenho certeza que se fosse uma mocinha loira, de olhos azuis ou um simples adulto ele não iria agir de tal forma.
O menino era negro, e para a sociedade ser negro é (como na repetida frase do homem) ser bandido, homossexual, drogado, estuprador.
Na teoria não tem pai, mãe ou educação.
A culpa é da sociedade sim!
Que cria pessoas como este homem que não tem respeito pelo negro ou pelo homossexual.
O menino errou, mas este homem se superou e este tipo de gente me enoja.
Mas o pai nos deu uma tapa de luvas na cara.
Ele sim calou a sociedade e nos mostrou que apesar de tudo, de quase perdermos as esperanças ao ver atitudes como a do tal homem, não podemos desistir dos nossos filhos.

Sem mais...

*Rúbia Lisboa