quinta-feira, 19 de março de 2015

A primeira reunião de pais a gente nunca esquece...

Esta semana tivemos a primeira reunião de pais na escolinha da Iasmin.

Como fiquei ansiosa. Não faço ideia de como eram as reuniões de pais na minha época.

Lembro-me que meu pai era o que mais ia e consequentemente as professoras me adulavam, pois como isso na teoria era “coisa de mãe”, meu pai impunha respeito (hoje em dia eles estão cada vez mais presentes).

Fiquei o dia todo imaginando com seria a primeira reunião da Iasmin e lá fomos nós: eu e meu marido para mais uma novidade do mundo pais de primeira viagem.

A escola enviou o convite com antecedência e a pauta para nos prepararmos.

Fomos recepcionados com um mural de fotos dos nossos pequenos. Encantei-me ao ver a foto da minha pequena engatinhando pelo corredor da escolinha bem à vontade.

A reunião não tinha o proposito de falar sobre cada criança (o que é feito individualmente) e sim de expor normas e condutas além de decidir coletivamente pelo bem estar dos nossos pequenos.

Iniciamos com a leitura de um texto (compartilharei com vocês ao final) que expressa exatamente às angustias e dúvidas de mães e pais ao deixarem seus filhos na escola.

O interessante foi que um pai se prontificou voluntariamente a fazer a leitura (pai de primeira viagem como nós) e várias mães se emocionaram com o texto.

Depois começamos um debate sobre este assunto. Vários dizendo que ainda sofrem ao terem que trabalhar fora e deixar os filhos na escolinha. Pais bem participativos afirmando que ver a criança feliz naquele ambiente e sendo bem tratada é um consolo para o coração.

Gostei de ouvir tantos depoimentos positivos. Todos ali presentes estavam certos de que escolheram uma boa escola.

Partimos para temas ligados a alimentação, desenvolvimento e segurança. Conhecemos mais de perto a rotina de nossos babys, saciamos aquela vontade de ser um mosquitinho e ver o que eles costumam a fazer no dia a dia e longe da gente.

Rimos, choramos e aprendemos.

Por fim ainda poderemos contar com um relatório de desenvolvimento individual, que fala em detalhes como foi o ano da criança e é inenarrável a sensação de saber que seu filho (a) ganhou o primeiro 10!

Pais corujas? Presente!

E que venham mais reuniões!

Que possamos continuar fazendo esta parceria saudável entre família e escola, contribuindo para que nossos filhos se tornem cidadãos de bem no futuro (...)

Até o próximo post.

Primeiro dia de Aula

A primeira vez que levei meu filho à escola...
Será que estou bem? Não... Acredito que não estou agindo corretamente...
Meu bebê na escola! (sim ele ainda é um bebê).
Meu Deus, eu precipitei. Preciso sair daqui. Não! Acho que não dá mais, todos vão ver.
Afinal, quem será a professora de meu filho? E se ela não o entender quando ele tiver medo ou fizer birra?
Será que ela vai gritar com ele?
Se ela (a professora) for um amor, meu filho vai se apaixonar por ela. E eu?
Como ficarei se ele gostar mais dela que de mim? Valha-me Deus?
Qual será a sala de meu filho?
Onde é o banheiro? Estará limpinho, cheiroso? Será que meu filho dará altura na pia para lavar a mãozinha?
E a merenda? Quem faz a merenda? Isso é sério, gente... Será como são preparadas as refeições aqui? Lá em
casa é feito com tanto amor! Quando meu pequeno não come, faço aviãozinho para ele.
Meu filho será feliz aqui? Estará tão longe de mim...
Eu sentirei saudades.
Meu Deus, cadê meu filho? Mal virei o rosto e pude vê-lo com uns coleguinhas a tagarelar.
Mas os bebês não falam!
Logo percebi que meu filho não é mais um bebê, mas uma criança capaz de se relacionar com outras pessoas,
ficar em outros ambientes. Enfim crescer e ir de encontro à vida.
A vida não se resume apenas em mim e nele. A vida é dele!
Hoje ele ganhou asas para ir ao encontro de saberes novos e novas aventuras.
- Meu Deus... Mas e se ele chorar? ...Sim, ele poderá chorar; afinal a escola é novidade para ele.
Olhei para o meu filho. Acenei a mão me despedindo.
Orei a Deus: "Pai cuida bem do meu pequenino, não deixe que nada de mal aconteça a ele.
Desculpa se fui egoísta... Mas meu filho é meu presente mais precioso.
... Minha essência...
... Minha continuidade...
Ele é meu filho.
Abençoe também está escola, pois ela receberá todos os dias várias crianças, e dentre elas, o meu filho.



sexta-feira, 6 de março de 2015

Mas esta geração....

Foto Pessoal
Olá pessoal, em meio às correrias da vida acho um tempinho para um novo post...

E aqui estamos prestes a completar um aninho da chegada da Iasmin. Meu Deus!

E antes do post de aniversário (ansiosa por este dia) eu tinha que escrever alguma coisa né?!

Nas minhas leituras diárias sobre maternidade, deparei com um tema que prendeu a minha atenção e compartilho com vocês.

Impressionante como a cada paragrafo que eu lia, visualizava direitinho a minha Iasmin. 
Explico:

Vamos falar da geração Alpha!

Eles estão invadindo o mundo de 2010 para cá. A diferença da geração Z (nascidos nos anos 90) é a interação com a tecnologia.

Os bebês de hoje parecem que já conheciam computadores, smartphones e tablets antes mesmo da gestação.

Iasmin pode ter todos os brinquedos à sua volta, mas troca o que estiver fazendo por um controle remoto, notebook ou qualquer parelho eletrônico. Detalhe: nunca a ensinamos mexer em nada, mas, o instinto dela é preciso e certeiro.

Outro dia me deparei com uma dúvida cruel: assistindo ao canal de desenhos animados com minha filha passou um comercial de aplicativos para os pequenos. Fiquei com uma ponta de desejo para baixá-los já que Iasmin chora para pegar meu tablet e não se contenta mais em assistir “Galinha Pintadinha”. Ela quer tocar, sentir, explorar este mundo virtual... Masssssss a voz da consciência me impediu e lá no fundo algo me dizia que criança tem que ser criança, brincar com coisa de criança e que aquilo poderia quebrar a magia da infância e fazê-la amadurecer muito depressa.

Sentiu o drama e a complexidade do assunto?

Especialistas acreditam que crianças nascidas após 2010 são, de fato, mais evoluídas que as outras gerações. “Nosso cérebro está mudando, estamos ficando mais capazes”, comenta a psicóloga Fernanda Fúria. Essa mudança traz um desafio aos pais e aos professores: como educar uma geração que não se contenta apenas com os meios tradicionais de ensino e que exige um aprendizado mais dinâmico, acelerado e conectado às tendências tecnológicas?

Uma boneca ou brinquedo pedagógico não prende a atenção da Iasmin por 5 minutos. E com isso temos que convir que nós vamos ter que nos adaptar a estas tendências.

Foto Instagram Pessoal
Se para mim que tenho total facilidade com a tecnologia é difícil imagina para minha mãe que é da década de 50? Já tivemos discussões calorosas onde ela alega que está falando sozinha enquanto eu e meu marido estamos presos em nossos celulares e que Iasmin irá para o mesmo caminho (ou pior).

As escolas, por exemplo, não terá sucesso se manterem o ensino somente a base de lápis, papel e borracha. Com isso,a tendência é que o foco deixe de ser o conteúdo para se tornar o aluno. Os especialistas acreditam que o professor será um mentor, as aulas serão baseadas em projetos, as classes vão misturar crianças de idades e perfis diferentes.

É meus caros, vamos aprender muito mais com estes pequenos do que eles com a gente.

A geração Alpha vive um momento em que se preza a diversidade e a espontaneidade. Não é necessário ter um papel definido, cada um tem suas "subidentidades".  – Iasmin quem diga! Ela é tudo ao mesmo tempo e, só para quando dorme rs.

Para as crianças, tudo isso é natural (o que explica que minha pequena já saber sem ninguém ensinar que o controle é da TV, que no computador a gente digita, no tablet passa o dedinho, a maquina fotográfica coloca no olho e diga ‘x” e assim vai...). Nós é que estamos assustados e nem sempre sabemos lidar com tantas mudanças.

Mas para nos ajudar com este assunto, vale a pena assistir o documentário “Alpha – A Nova Geração” – que com a participação de especialistas e pais de crianças dessa geração, o vídeo trata sobre a experiência que é educar e conviver com essas crianças nascidas na nova era tecnologia e compara a geração Alpha com as passadas.

Afinal: “O mundo não precisa formar mais gente que pense igual aos outros, precisa de gente que pense diferente.” (Denis Russo).


Até o próximo post!



Fontes:

Geração Alpha é mais inteligente

Geração Alpha: conectados com a tecnologia desde o berço

Geração Alpha – Como criar as crianças nascidas a partir de 2010?