Foto Pessoal |
Olá
pessoal, em meio às correrias da vida acho um tempinho para um novo post...
E
aqui estamos prestes a completar um aninho da chegada da Iasmin. Meu Deus!
E
antes do post de aniversário (ansiosa por este dia) eu tinha que escrever
alguma coisa né?!
Nas
minhas leituras diárias sobre maternidade, deparei com um tema que prendeu a
minha atenção e compartilho com vocês.
Impressionante
como a cada paragrafo que eu lia, visualizava direitinho a minha Iasmin.
Explico:
Vamos
falar da geração Alpha!
Eles
estão invadindo o mundo de 2010 para cá. A diferença da geração Z (nascidos nos
anos 90) é a interação com a tecnologia.
Os
bebês de hoje parecem que já conheciam computadores, smartphones e tablets
antes mesmo da gestação.
Iasmin
pode ter todos os brinquedos à sua volta, mas troca o que estiver fazendo por
um controle remoto, notebook ou qualquer parelho eletrônico. Detalhe: nunca a
ensinamos mexer em nada, mas, o instinto dela é preciso e certeiro.
Outro
dia me deparei com uma dúvida cruel: assistindo ao canal de desenhos animados
com minha filha passou um comercial de aplicativos para os pequenos.
Fiquei com uma ponta de desejo para baixá-los já que Iasmin chora para pegar
meu tablet e não se contenta mais em assistir “Galinha Pintadinha”. Ela quer
tocar, sentir, explorar este mundo virtual... Masssssss a voz da consciência me
impediu e lá no fundo algo me dizia que criança tem que ser criança, brincar
com coisa de criança e que aquilo poderia quebrar a magia da infância e fazê-la
amadurecer muito depressa.
Sentiu
o drama e a complexidade do assunto?
Especialistas
acreditam que crianças nascidas após 2010 são, de fato, mais evoluídas que as
outras gerações. “Nosso cérebro está mudando, estamos ficando mais capazes”,
comenta a psicóloga Fernanda Fúria. Essa mudança traz um desafio aos pais e aos
professores: como educar uma geração que não se contenta apenas com os meios
tradicionais de ensino e que exige um aprendizado mais dinâmico, acelerado e
conectado às tendências tecnológicas?
Uma
boneca ou brinquedo pedagógico não prende a atenção da Iasmin por 5 minutos. E
com isso temos que convir que nós vamos ter que nos adaptar a estas tendências.
Foto Instagram Pessoal |
Se
para mim que tenho total facilidade com a tecnologia é difícil imagina para
minha mãe que é da década de 50? Já tivemos discussões calorosas onde ela alega
que está falando sozinha enquanto eu e meu marido estamos presos em nossos
celulares e que Iasmin irá para o mesmo caminho (ou pior).
As
escolas, por exemplo, não terá sucesso se manterem o ensino somente a base de
lápis, papel e borracha. Com isso,a tendência é que o foco deixe de ser o
conteúdo para se tornar o aluno. Os especialistas acreditam que o professor
será um mentor, as aulas serão baseadas em projetos, as classes vão misturar
crianças de idades e perfis diferentes.
É
meus caros, vamos aprender muito mais com estes pequenos do que eles com a
gente.
A
geração Alpha vive um momento em que se preza a diversidade e a espontaneidade.
Não é necessário ter um papel definido, cada um tem suas
"subidentidades". – Iasmin
quem diga! Ela é tudo ao mesmo tempo e, só para quando dorme rs.
Para
as crianças, tudo isso é natural (o que explica que minha pequena já saber sem
ninguém ensinar que o controle é da TV, que no computador a gente digita, no
tablet passa o dedinho, a maquina fotográfica coloca no olho e diga ‘x” e assim
vai...). Nós é que estamos assustados e nem sempre sabemos lidar com tantas
mudanças.
Mas
para nos ajudar com este assunto, vale a pena assistir o documentário “Alpha –
A Nova Geração” – que com a participação de especialistas e pais de crianças
dessa geração, o vídeo trata sobre a experiência que é educar e conviver com
essas crianças nascidas na nova era tecnologia e compara a geração Alpha com as
passadas.
Afinal:
“O mundo não precisa formar mais gente que pense igual aos outros, precisa de
gente que pense diferente.” (Denis Russo).
Até
o próximo post!
Fontes:
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