A Lição da Érica foi tão fantástica que gerou grande repercussão entorno do tema Inclusão Escolar e resolvi aprofundar sobre o assunto.
Aqui no Brasil, foi na década de 90 que o ensino fundamental se fundiu com o regular. Visando a garantia da inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais ao universo da escola comum e reforçando o direto de todos à educação de qualidade.
Trata-se de um movimento que busca a reestruturação do sistema de ensino, como um todo, e também da própria sociedade visando atender a diversidade, seja ela racial, cultural, de gênero, e etc.

Portanto a “proposta pedagógica precisa buscar alternativas que possibilitem preparar pessoas com necessidades educativas especiais para exercer sua cidadania com dignidade, bem como sua inserção no mercado de trabalho” - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, nº 9.394/96 - art. 2º).

É por estas e outras, que muitos familiares de alunos especiais ainda se queixam da falta de preparação dos educadores, dos ataques frequentes de bullying e preconceito dentro do ambiente escolar. E de fato, muitos professores julgam-se incapazes de dar conta dessa demanda, despreparados e impotentes frente a essa realidade que é agravada pela falta de apoio administrativo e recursos financeiros.
(Nem vou entrar no quesito salario do educador que no Brasil é uma vergonha).
Infelizmente a ignorância, negligencia, superstição, o medo e a desinformação a respeito das deficiências criam barreiras que impedem o sucesso total da inclusão escolar.
A construção de uma sociedade inclusiva é um processo de fundamental importância para o desenvolvimento e a manutenção de um estado democrático. A inclusão é a garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade, que deve está preparada para o acolhimento a diversidade humana, a aceitação das diferenças individuais, do esforço coletivo na equiparação de oportunidades de desenvolvimento com qualidade em todas as dimensões.

Temos que aprender a levar em conta a especificidade do sujeito e não mais as suas deficiências e limitações, além de acreditar que mudanças são possíveis e que todos nós temos a nossa parcela de responsabilidade na transformação dos atuais sistemas de ensino.
Se cada um fizer a sua parte através de simples atitudes como a da pequena Érica, sem sombra de dúvidas a inclusão surtirá um maior e melhor efeito.
Até o próximo post.
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