Achei uma matéria digna de ser compartilhada.
Mas
antes explico: sou negra e passo longe dos estereótipos julgados como padrões
de beleza.
Vocês
já devem ter notado em algum post anterior, (mesmo que eu tenha citado
superficialmente) que as minhas medidas, foram motivos de muitas criticas
durante a gravidez.
Sou
baixinha e magrela! Próximo dos 30 anos de idade as pessoas acreditam que mal
cheguei aos 18 ainda (isso é bom, rssrsr).
Então
me julgam pela aparência: “Tão nova é já vais ser mãe?”, “Coitada, não
aproveitou nada da vida”, “O pai da criança deve ter sumido!”, “Parto normal? Não
aguenta mesmo”..... E dai para pior.
Mas
voltando ao texto que li e vou mostrar para vocês, sempre fui alucinada pela
boneca Barbie, não tive aquela frustação de querer ser igual a ela, com exceção
a parte do cabelo era a que mais me incomodava.
Como
eu queria um cabelo longo!
Nunca
vi na minha infância bonecas “iguais” a mim e acho que a chegada delas no
mercado a preços accessíveis é bem recente.
Também
não acredito que a Barbie ainda seja um padrão de beleza. A onda agora são as “popozudas
e turbinadas” e ai questiono como as nossas meninas de hoje se relacionam com
tais tendências.
A
quebra de preconceitos e paradigmas é uma briga constante. E como fico feliz em
ver Barbies Negras, de cabelos crespos como o meu e várias outras bonecas que
chegam às lojas não para ensinarem as nossas meninas a serem individualistas, consumistas, sem vinculo familiar,
etc, etc... (características encontradas nas várias versões da boneca) e sim,
para entenderem e principalmente respeitarem as diferenças do mundo que nos
cerca.
Não vejo a hora de comprar uma boneca para a Iasmin e por
isso vale a pena a leitura da matéria a seguir:
Rúbia Lisboa
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