Há
quantos anos já clamávamos por melhores condições de vida e trabalho?
Queremos
muito mais do que flores, comemorações ou aparecer nos comerciais. Queremos conquistas sociais, políticas e econômicas.
Já caminhamos muito, embora haja um longo caminho pela
frente.
O direito ao emprego, educação e voto, foram apenas os
primeiros passos para grandes vitórias.
Podemos escolher o momento para ter filhos, já temos
representantes na politica, criamos a lei que a partir de uma “Maria” ajuda a
defender tantas outras que sofrem violência familiar e doméstica.
Porém,
pesquisas ainda apontam que somos a maioria nos índices de desemprego, mesmo
possuindo mais estudos que os homens, o nosso salário também é inferior.
Em
contrapartida, estamos na frente em cargos de liderança e não precisamos de
cotas para tal. Afinal, temos as mesmas capacidades.
Ai
está o “x” da questão: há muitas controvérsias!
Falta-se vários ajustes.
São
tais idas e vindas, conquistas e perdas, que ainda nos fazem ser agredidas,
assediadas e menosprezadas, independente da renda, cor, escolaridade, religião,
ou qualquer outro fator.
Afinal:
sabemos mesmo de onde viemos, onde estamos e onde queremos chegar?
Apesar
de toda luta, também temos parcela de culpa quando, por exemplo, lá fora
brigamos por direitos iguais e dentro de casa, não dividimos as tarefas com os
nossos companheiros, criamos nossos filhos com diferença entre gêneros (menina
não pode fazer isso!), e nos vulgarizamos a partir de tendências ditadas por um
mundo que só quer o nosso consumismo.
Polêmico
e contraditório não?
Mas
o encanto da data serve justamente para isso: para refletirmos, nos unirmos e
principalmente não desistirmos.
Repito:
há um longo caminho pela frente!
Não
precisamos ser superiores a eles, ou vice e versa. Basta andarmos lado a lado.
E
assim já poderíamos desejar com sinceridade um Feliz dia da Mulher!
Rúbia Lisboa
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