sexta-feira, 4 de abril de 2014

Atenção Mamães: Não estamos sozinhas!

Hoje recebemos a visita de uma enfermeira, com formação específica para o atendimento materno-infantil, oferecida pelo plano de saúde que temos.  Ela nos ofereceu orientações e informações úteis para os primeiros dias de vida da Iasmin.
Achamos excelente, e recebemos informações detalhadas sobre temas que envolvem o dia a dia da mãe e do bebê de acordo com as normatizações e recomendações do Ministério da Saúde. Tais como:

Iasmin na demonstração de banho do
serviço domiciliar orientação ao recém-nascido
•      A importância do aleitamento materno e as técnicas para o sucesso da amamentação.
•           O banho do bebê.
•           Cuidados com o umbigo.
•           Higiene bucal e nasal.
•           Cuidados com o ambiente e hábitos do bebê.
•         Cuidados específicos para as mães no período puerperal.

As orientações são acompanhadas de demonstrações práticas (caso do banho, amamentação e cuidados com o umbigo, por exemplo) e ainda ganha um kit, com bolsa plástica, fraldas descartáveis, lenços umedecidos, material educativo, adesivo e Manual do Bebê, que ensina procedimentos básicos para facilitar o dia a dia.
A visita deixou o gostinho de quero mais e o desejo de ter pelo menos nos primeiros 15 dias, uma enfermeira que pudesse ficar á disposição da Iasmin. Pena que isso, é privilégio de uma pequena “nata” das mulheres brasileiras.

Meu consolo é que hoje encontramos sim ações sociais e serviços públicos e de qualidade que promovem ações básicas de saúde, educação, nutrição e cidadania com o objetivo do desenvolvimento integral das crianças desde a gestação.

Este é o caso da Pastoral da Criança, onde tenho a honra de receber mensalmente a visita de uma tia minha que é voluntária e que com certeza acompanhará a Iasmin até o seus 6 anos como visa o trabalho.
Sei também do projeto Mães de Minas que trata-se de um conjunto de ações de saúde voltadas para a proteção e o cuidado da gestante e da criança no primeiro ano de vida, alicerçada na Rede Viva Vida de atenção à mulher e à criança existente desde 2003 no Estado de Minas Gerais.

A vantagem é que todas as gestantes e familiares de crianças com até 1 ano podem e devem se cadastrar no projeto ligando para o Call Center (155) e mesmo as mães atendidas na rede particular, ou seja,  que têm um Plano de Saúde. A proposta do projeto é garantir a saúde de toda mulher mineira, independente da condição socioeconômica.
Após o nascimento, os cuidados com a criança serão acompanhados pelo Call Center até que ela complete um ano de idade. A mãe/família receberá ligações para acompanhar as ações do 5º dia, as consultas de monitoramento do crescimento da criança e sanar qualquer dúvida ou problema que os cuidadores (pais e familiares responsáveis pela criação da criança) encontrem durante este período.

As visitas devem ser feitas pela própria equipe que atende a gestante/mãe (equipe de saúde da família ou do plano de saúde, em alguns casos). Caso seja identificada alguma dificuldade neste processo, o Call Center acionará a rede de parceiros e de atendimento para solucioná-la.
Logo, o que quero dizer com este post é o quanto são dignos todos os projetos que visam atenção, orientação e acompanhamento à saúde e qualidade de vida da gestante e do bebê.
Existem diversas formas de sermos amparadas independente da classe social, religião ou raça. Cabe a nós mães, corremos atrás de tudo que for benéfico para a criação de nossos filhos. E quando nos depararmos com algo que for bacana, passar para frente, pois, coisas boas não devemos guardar só para gente.



*Rúbia Lisboa

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