E
no post mais esperado e mais importante deste blog, eu não tenho noção de por
onde começar.
Até
então, tomava por base outros sites, blogs e textos relacionados à arte de ser
mãe.
Agora
que de fato sou, todo o cenário mudou de lugar e ao menos consigo me expressar.
Bom,
vou tentar uma ordem cronológica dos acontecimentos.
Tiraria
férias do trabalho a partir de 31 de março. Porém, cheguei a uma estafa muito
grande e peguei atestado médico uma semana antes.
Perfeito!
Arrumei o que faltava e principalmente, relaxei. Do contrário a Iasmin viria ao
mundo com a mãe super, hiper, mega estressada.
Confesso
que a ansiedade e o desconforto da reta final me fizeram ler tudo a respeito
sobre métodos naturais de induzir o parto. Já tinha completado 38 semanas e
pensei: não custa nada!
Logo,
fiz caminhada, arrumei casa, fui ao shopping, em festa, curtir o maridão...Nada
que tenha contra indicação desde que você respeite os seus limites.
Quando
era 5 horas da manhã do dia 1° de abril de 2014 – pleno dia da mentira – eis,
que me deparo com o meu colchão literalmente boiando em água.
Foi
a maior surpresa de toda a minha vida nos últimos 28 anos. Acordei meu marido
tranquilamente, minha mãe com mais calma ainda (pois, ela poderia ser o
desespero em pessoa, e foi!) tomei banho e fomos para a maternidade.
Pausa
para falar da maternidade:
Como
foi válida toda pesquisa anterior, curso de gestante, indicações, e o maior
número de informações que consegui levantar sobre a maternidade. Achei tudo
perfeito! Nunca tinha ido lá antes e tive um atendimento 5 estrelas (o fato de
estar munida de informações foi um diferencial) . Uma grande amiga da família
também trabalha lá e para minha sorte, estava de plantão no dia, me
apresentando a todo hospital.
Voltando:
Chegamos
por volta das 6:30 da manhã e eu só tinha 2 centímetros de dilatação.
Colocaram-me no soro e começou uma espera que pareceu ser maior do que a
gestação inteira.
Pausa
para falar da anestesia:
Antes
de ser mãe, a gestante é uma cidadã e todo cidadão tem os seus direitos
resguardados em nossas leis. Um deles é o direito à anestesia sim, seja na rede
publica ou privada de saúde. Não querer tomar também é um direito seu, mas, se
quer e sente dores, exija! Devemos acabar com a negativa de anestesias em casos
de partos normais. É necessário um tratamento digno desde a entrada no hospital
até o momento do nascimento e, o único choro da mulher nessa hora deve ser o de
emoção.
Voltando:
Como
estava falando na excelência do bem receber da maternidade, o que achei mais
encantador foi que me permitiram escolher o momento em que eu queria (ou não) a
anestesia. Contrações não é um bicho de sete cabeças, mas começa a se tornar um
incomodo que pode tirar a beleza do momento. Foi nesta hora que a tomei e a
partir dali tivemos que apenas admirar o quanto a natureza humana e
principalmente Deus são perfeitos.
Iasmin
veio ao mundo às 14:30 da tarde, no dia da mentira, justamente para
acreditarmos no milagre da vida. Caiu uma chuva que parecia lavar toda a cidade
e principalmente os nossos corações.
O
seu choro misturado a raios e trovões da tempestade que armava lá fora, me
provava que ser mãe definitivamente é uma dadiva e que daquele momento em
diante minha vida jamais seria a mesma.
Meu
marido não saiu do nosso lado em nenhum momento e como eu disse na postagem anterior,
a presença do pai neste marco da vida de qualquer mulher, faz toda a diferença.
Enquanto
eu aguardava na sala de recuperação, ia chorando baixinho e me dando conta de
toda a êxtase que tinha acabado de viver.
24
horas depois, estávamos de liberadas.
De
volta para casa: “Jesus apaga luz!”
Acabou
o conto de fadas, agora vamos falar a verdade!
Caíram direitinho na minha poesia acima né?
Quando
entrei em casa minha vontade era colocar a Iasmin novamente em meu ventre e
sair correndo!
Surpresaaaaaaa!!!!!!!!!!!!
Pausa
riso: muitos risos!
Minha
filha nasceu no dia da mentira, não poderia perder a oportunidade de fazer uma
piada!
Voltando:
Parei!
Agora é sério mesmo: tudo que eu disse acima aconteceu sim, e com a mais pura e
verdadeira magia. Tentei ao máximo contar cada detalhe, para de fato passar
para vocês tudo que realmente senti.
À
volta pra casa não é um castelo do terror, mas, é um choque de realidade.
Tivemos
uma recepção maravilhosa feita pelos parentes mais próximos. Minha casa estava
lotada, Iasmin parecia uma estrela de Hollywood. Chegamos por volta das 15:30 e
foi assim até umas 21 horas.
Pausa
para lermos novamente o post sobre as visitas.
Continuando...fiquei
de contar se as dicas que dei lá funcionariam mesmo ou não.
Então:
Nenhuma na prática funcionou comigo! Aconteceu exatamente tudo ao contrário.
Não
foi ruim, mas de fato eu não soube como agir e realmente fiquei bem cansada
(frustrada também, já que a teoria me fez acreditar que poderia ser diferente).
Imaginem a Iasmin?
A
noite ela chorou bastante e eu também. Para uma mãe de primeira viagem, a
primeira escuta do choro ensurdecedor, capaz de deixar um ser tão pequeno sem
ar, pode ser uma cena de filme de terror. Ou você chora ou você corre. Mentira!
Você chora, mas consegue super poderes que surgem não sei da onde e resolvem a
situação.
Era
muita informação, novidades e muito agito em um curto intervalo de tempo.Conseguimos
de fato relaxar e dormir às duas e pouca da manhã e graças a Deus ela só
acordou hoje cedo.
Mamou,
acordou, mamou de novo e está neste rodizio (mamar x dormir) até agora.
Hoje
já foi bem mais tranquilo e a primeira lição na prática é: viva um dia de cada
vez! Não há “bíblia” que ensine ser mãe. Podemos sim trocar figurinhas a
respeito, como é objetivo deste blog.
Mas
há um mistério por trás desta missão que é único e exclusivo de cada mulher. A
minha experiência jamais será igual a sua e é ai que está todo o encanto.
A
única coisa que posso oficialmente dizer é que POIS É: SOU MÃE!
Enfim,
lhes apresento minha princesa Iasmin e até o próximo post.
*Rúbia
Lisboa.
Ameiiiii!!!
ResponderExcluirtudo muito lindo li todos os posts ameii tbm principalmente o da visita rsrsrs
ResponderExcluirotimo parabéns espero mais posts :)