Agora sim: 30 anos e um dia!
Nem deu tempo de postar ontem, mas, enfim comecei a subir a serra.
Fazer uma retrospectiva destes 30 anos de vida é inevitável.
De uma infância feliz, com direto à casinha na arvore, brincava de “Patrulha Salvadora” com os meus primos, porque sempre quis ajudar ao próximo. Não existia a Luna na minha época, mas, eu já fazia o show da “Rubiana” no banheiro e cantava horrores para a minha sombra.
De repente cismei de brincar de secretária do Presidente (afs!) e, por fim, virei jornalista ainda pequena e escrevia o jornal da família. Gostava tanto de escrever que fazia as peças de teatro para junto com os primos apresentar no Natal.
Cresci mais um pouquinho e meu pai se foi. Comecei a trabalhar aos 12 anos em uma lojinha da minha rua e receber 50 reais para levar um menino na escola. Com este dinheiro comprei meu primeiro celular, aqueles tijolões que a gente pendurava na cintura e fazia questão de exibir (mico!).
Cresci mais um pouquinho e veio os primeiros namoricos. Nunca fui nenhuma especialista na arte da sedução e tive poucos namorados. Queria festa de 15 anos com direito à valsa (para dançar com eles é claro), mas, não rolou.
Curtia um samba, mas, minha mãe só deixava eu ficar até as 19 horas. Logo agora que a brincadeira estava ficando boa!?
Fiz fã cube para grupo de pagode (mico de novo) e aí me desiludi (como nas músicas de antigamente mesmo, que eram mais sofrência do que as de hoje, e a coreografia era dois pra lá, dois pra cá e uma sambadinha) e fui me arriscar nas terras do forró. “Eita” xote gostoso e saudades desta época!
Ainda na “aborrencência”, estilhaços da minha infância voltaram a se refletir em minha vida. Da “Patrulha Salvadora” fui trabalhar em ONG, do “Show da Rubiana” e das peças no Natal fui fazer teatro, de “Secretária do Presidente” fui trabalhar com político, e de tanto gostar de escrever jornal de mentirinha fui fazer Jornalismo de verdade.
No amor também descobri uma ironia do destino. Meu atual marido já me conhecia de vista desde os meus 12 anos de idade em que eu desfilava com o celular tijolão e comandava a coreografia no pagode (aquele momento que você cava um buraco enfia a cabeça, pois não está mais pagando um mico e sim um King Kong). Eu nunca tinha notado a sua presença ao meu redor e por acaso nossos caminhos se cruzaram e ele me ganhou ao dizer que o meu “sorriso era a coisa mais linda”.
Quem diria que ia dar em casamento não?
E destes 30 anos de vida, quase a metade ele está ao meu lado....
Passamos por poucas e boas juntos, momentos tristes e alegres. Deixamos para trás amigos que a vida já nos levou mesmo ainda tão jovens.
Sim! Perdi meu pai, minha avó, tios e tias, alguns amigos e meu melhor amigo. E se tem uma coisa nesta vida (ou após a vida) que ainda quero é que um dia a gente possa se encontrar.
Assim crescemos e aos meus 28 anos recebi a joia mais preciosa que a vida poderia me dar: minha flor de Iasmin.
E antes dos 30, quem diria: “Pois é; Sou Mãe!”
E que eu consiga viver mais 30 anos para poder ver a minha filha crescer.
Chego à conclusão que realmente nada é por acaso e tudo está escrito.
Minha vida segue uma ordem cronológica certinha dos fatos. O que sou hoje é fruto legitimo das minhas brincadeiras de criança do passado.
Aquilo que mais me marcou na infância é o que mais reflete na minha vida adulta.
Acho que é por isso que dou tanto valor para uma criança e aí mais uma coincidência, olha eu aqui com vocês e com este blog único e exclusivamente voltado para os nossos pequenos.
Meu destino já estava traçado.
É isso que sou e é isso que gosto de fazer.
Como será daqui pra frente?
Não faço a menor ideia!
Mas, confio que o “Cara lá de Cima” já escreveu certo por linhas tortas.
Cenas dos próximos posts...
Afinal; “Pois é,Trintei!”
Foto Pessoal |
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