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domingo, 13 de março de 2016

Pois é sou mãe, e esta é a minha escolha.

Imagem de Juro Valendo
Estou em falta com o blog e ai os acasos da vida serão a minha “desculpa da vez”...

Acho que volto com um post redundante, mas, este assunto sempre é a bola da vez (incrível!).

Iasmin está prestes a completar seus dois aninhos e minha vida está de pernas para o ar.

Pois é trintei e de fato a vida depois dos trinta é outra, depois da maternidade então nem se fala.

Muitos devem pensar: “não entendo as mães, reclamam e reclamam logo, para quê foram inventar ter filhos”?

Outras dizem: “amo meu filho, mas, odeio ser mãe”! (...)

Você encontra diversas justificativas ou teorias sobre a vida após a maternidade.

Eu amo minha filha e amo ser mãe!

Se você não quer ser mãe, não gosta de crianças ou algo do tipo, respeite a minha escolha de ter filhos e vice e versa e assim nossa convivência se torna mais sociável.

Assino embaixo daquela frase que diz “quando a vida te vira do lado avesso é que você encontra o seu lado certo”.

A questão é que o meu lado anda meio incerto, mas se tudo fosse certo, nada teria graça não é mesmo?

De fato me vejo como outra mulher!

Já tomei decisões importantes em minha vida e não vou voltar atrás (em breve espero poder contar para vocês). Não faço ideia de quais serão as consequências disso tudo, mas, acredito que ouvir o coração é a decisão mais racional que existe.

Certa vez li em algum lugar uma moça dizendo que não concorda com o fato das mulheres abdicarem tanto de sua vida pessoal por conta dos filhos.

Bom, é o ponto de vista dela!

Não vejo como uma renuncia e sim como uma escolha passageira. Filhos não são nossos para sempre e mais rápido do que possamos imaginar já estão caminhando por conta própria.

Então, se há um momento que tenho que aproveitar, este momento é o agora.

Vou sim abrir mão de coisas que me impedem de ser uma mãe mais presente. Isso pode significar meu trabalho, os eventos sociais que não são apropriados para uma criança, coisas que eu fazia antes de ser mãe e que são impossíveis de fazer agora, por enquanto.

E que saber? Não sinto nenhuma falta disso!

Certa vez saímos para um encontro que só tinha adultos. Rimos, nos divertimos, foi perfeito. Depois, parei para pensar e me dei conta que a Iasmin ficou o tempo todo sentada no meu colo. Por mais que conversássemos com ela, ela ficou o tempo todo ali em um mundo que não era dela.

Fiquei arrasada!

Você que ainda não é mãe vai achar que é exagero da minha parte. E eu também achava todas as mães exageradas antes de ser uma.

Anote: Ser mãe é pagar língua!

Então, por favor, não me cobre  e nem questione as minhas escolhas ou ausências, pois, amanhã você poderá agir da mesma forma.
Pior é a mãe que critica a outra mãe!

Ai é pedir para morrer...

Estou passando por algo parecido: uma pessoa do nosso convívio parece estar com raiva porque eu “sumi” e não me importo mais com eles depois que virei mãe. Detalhe: ela também é mãe!

Vocês estão carecas de saber que meu horário de trabalho é antissocial. Se não vejo nem a minha filha direito, piorou os meus conhecidos!

Restam-me os finais de semanas e feriados para ser mãe, cuidar da casa, de mim, do marido, e tentar ter uma vida social. Mas, obvio, não dá tempo de visitar todos que conheço ou fazer tudo que tinha planejado.

E você? Quantas vezes me ligou ou me visitou?

Acho que toda vida de mãe é assim né?!

Ou seja; é o sujo falando do mal lavado!

Para encerrar mais um desabafo virtual, recentemente recebi uma lição de moral de uma jovem que me deixou emocionada...

Ela está com 18 anos e na faculdade de Direito. Comentei que fico com a Iasmin pouco mais de meia hora por dia durante a semana.

Ela ficou espantada e disse que quando era criança sua vida também era assim.

Sua mãe sempre trabalhou em casa de família e com faxina e ela ficava sozinha com o irmão mais novo.

Disse que sonha muito em ser mãe, mas, antes vai terminar os estudos e passar em um concurso público para trabalhar somente meio horário e assim ter tempo com os seus filhos.

Que ela sempre diz para a mãe que não reclama da sua ausência no passado, mas, apenas quer ser uma mãe diferente.

Que tem a consciência que se não fosse o esforço (e ausência) da mãe para cria-los, ela não estaria onde está hoje e não seria a jovem que é.

Não preciso dizer mais nada né?!

Prefiro acreditar que filhos são as nossas versões mais evoluídas.

E para que a Iasmin seja eu com 100% de up grade amanhã, mil vezes melhor do que sou hoje, cabe a mim pelo menos tentar lhe mostrar o caminho que julgamos correto.

Não adianta eu só falar, preciso ser exemplo!

E se quando ela tiver com seus 18 anos ter a consciência parecida com a da jovem que me deu este relato, vou ter a certeza de que tudo que estamos passando agora valeu a pena!

Fiz as escolhas corretas...

Que o blog sobreviva até lá para a gente saber o resultado.

Foto Pessoal
Até o próximo post!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Pois é; Trintei!


Agora sim: 30 anos e um dia!

Nem deu tempo de postar ontem, mas, enfim comecei a subir a serra.

Fazer uma retrospectiva destes 30 anos de vida é inevitável.

De uma infância feliz, com direto à casinha na arvore, brincava de “Patrulha Salvadora” com os meus primos, porque sempre quis ajudar ao próximo. Não existia a Luna na minha época, mas, eu já fazia o show da “Rubiana” no banheiro e cantava horrores para a minha sombra.

De repente cismei de brincar de secretária do Presidente (afs!) e, por fim, virei jornalista ainda pequena e escrevia o jornal da família. Gostava tanto de escrever que fazia as peças de teatro para junto com os primos apresentar no Natal.

Cresci mais um pouquinho e meu pai se foi. Comecei a trabalhar aos 12 anos em uma lojinha da minha rua e receber 50 reais para levar um menino na escola. Com este dinheiro comprei meu primeiro celular, aqueles tijolões que a gente pendurava na cintura e fazia questão de exibir (mico!).

Cresci mais um pouquinho e veio os primeiros namoricos. Nunca fui nenhuma especialista na arte da sedução e tive poucos namorados. Queria festa de 15 anos com direito à valsa (para dançar com eles é claro), mas, não rolou.

Curtia um samba, mas, minha mãe só deixava eu ficar até as 19 horas. Logo agora que a brincadeira estava ficando boa!?

Fiz fã cube para grupo de pagode (mico de novo) e aí me desiludi (como nas músicas de antigamente mesmo, que eram mais sofrência do que as de hoje, e a coreografia era dois pra lá, dois pra cá e uma sambadinha) e fui me arriscar nas terras do forró. “Eita” xote gostoso e saudades desta época!

Ainda na “aborrencência”, estilhaços da minha infância voltaram a se refletir em minha vida. Da “Patrulha Salvadora” fui trabalhar em ONG, do “Show da Rubiana” e das peças no Natal fui fazer teatro, de “Secretária do Presidente” fui trabalhar com político, e de tanto gostar de escrever jornal de mentirinha fui fazer Jornalismo de verdade.

No amor também descobri uma ironia do destino. Meu atual marido já me conhecia de vista desde os meus 12 anos de idade em que eu desfilava com o celular tijolão e comandava a coreografia no pagode (aquele momento que você cava um buraco enfia a cabeça, pois não está mais pagando um mico e sim um King Kong). Eu nunca tinha notado a sua presença ao meu redor e por acaso nossos caminhos se cruzaram e ele me ganhou ao dizer que o meu “sorriso era a coisa mais linda”.

Quem diria que ia dar em casamento não?

E destes 30 anos de vida, quase a metade ele está ao meu lado....

Passamos por poucas e boas juntos, momentos tristes e alegres. Deixamos para trás amigos que a vida já nos levou mesmo ainda tão jovens.

Sim! Perdi meu pai, minha avó, tios e tias, alguns amigos e meu melhor amigo. E se tem uma coisa nesta vida (ou após a vida) que ainda quero é que um dia a gente possa se encontrar.

Assim crescemos e aos meus 28 anos recebi a joia mais preciosa que a vida poderia me dar: minha flor de Iasmin.

E antes dos 30, quem diria: “Pois é; Sou Mãe!”

E que eu consiga viver mais 30 anos para poder ver a minha filha crescer.

Chego à conclusão que realmente nada é por acaso e tudo está escrito.

Minha vida segue uma ordem cronológica certinha dos fatos. O que sou hoje é fruto legitimo das minhas brincadeiras de criança do passado.

Aquilo que mais me marcou na infância é o que mais reflete na minha vida adulta.

Acho que é por isso que dou tanto valor para uma criança e aí mais uma coincidência, olha eu aqui com vocês e com este blog único e exclusivamente voltado para os nossos pequenos.

Meu destino já estava traçado.

É isso que sou e é isso que gosto de fazer.

Como será daqui pra frente?

Não faço a menor ideia!

Mas, confio que o “Cara lá de Cima” já escreveu certo por linhas tortas.

Cenas dos próximos posts...

Afinal; “Pois é,Trintei!”
Foto Pessoal

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

E lá se vão meus 20 e poucos anos... (Parte II)

Não sei quanto a vocês mas acho os 30 anos na vida de uma mulher uma idade muito significativa...

Tenho muitas expectativas quanto à essa idade e nova fase que ainda não faço ideia de como vai ser...

Sinto-me na obrigação de me despedir da menina que ainda existe dentro de mim e me tornar uma mulher de mais atitude, talvez.

Não sei até que ponto é positivo você se cobrar mais, mas, sinto que posso exigir mais de mim mesma no sentido de me realizar em todos os aspectos da minha vida.

E, se Deus me permitir chegar aos 60, ter a certeza que tudo que ficou para trás, valeu a pena!

É assim que vejo as três décadas que já se passaram. Mas, deixo essa parte para um post após eu de fato soprar as velinhas.

Ainda tenho algumas horas na casa dos 20 e o que eu quero contar é que a despedida deles está sendo sensacional!

Começamos ontem com um Chá de Lingerie organizado com muito carinho pelas minhas amigas e irmãs Michele e Sabrina.

Elas cuidaram de tudo e me proporcionaram uma tarde de domingo muito divertida e só para meninas.

Não posso deixar de agradecer e recomendar o trabalho maravilhoso feito pela Fran e Tina da Romântica Lingerie e Bem Intencionadas.

A mudança começa de dentro para fora. Já estou mudando a minha forma de pensar e ver as coisas. e agora mudei as minhas lingeries. Ontem falamos de sexo sim e quebramos tabus de muitas coisas que por vergonha, muitas vezes não temos coragem de dizer ou fazer.

Se estamos bem com nós mesmas, com a autoestima elevada, tudo conspira ao nosso favor.

Agradeço também ao bolo perfeito da Isabela Franco Atelier de Bolos & Doces que dá até dó de comer, pois, é uma verdadeira obra de arte.

E por fim, à todas as meninas que passaram uma tarde de domingo chuvosa comigo. Afinal de contas, sem vocês não teria graça.

Tomo a liberdade de me apropriar das fotos tiradas pela Fran, pois, nem tive tempo de ver o que tem na minha máquina ainda e compartilhar com vocês o quanto é bom ter momentos só nossos e com as amigas.

Já que o bom é rir da vida, só me resta encarar o que este tal de 3.0 reserva para mim.

Que venha o meu “Pois é; Trintei!











Amigas, comadres, afilhadas e irmãs que a vida me deu!

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Amélia é que era mulher de verdade...


Setembro de 2015: mais de cinquenta anos depois, comparados quando a minha avó tinha seus 30 anos de idade enquanto, entre minha mãe e eu a diferença são de quase três décadas.

As mudanças na vida da mulher da época da minha avó, para a minha mãe, para mim e para a Iasmin são inenarráveis. Estamos falando de quatro gerações diferentes.

Das histórias que já ouvi de quando a minha mãe era criança, sei que minha avó criou os nove filhos lavando roupa para fora em córrego enquanto ainda cuidava DA CASA.

Nem todos os filhos estudaram. Minha mãe mesmo não terminou o ensino médio até hoje. E quando eu nasci, ficou um tempo sem trabalhar (exigência do meu pai) para cuidar de mim e DA CASA e depois foi fazendo unhas e usando o que recebia apenas para os gastos comigo, enquanto as despesas DA CASA eram únicas e exclusivas do meu pai, até o momento em que ele viveu.

Eu já estudei até a pós-graduação. Mesmo trinta anos atrás, meus pais optaram por terem apenas um filho o que já é uma diferença gritante comparada à minha avó. Lembro-me que nas tarefas DE CASA meu pai sempre lavava o banheiro, fazia as comidas mais gostosas (minha mãe vai pirar quando ler isso), enquanto ela cuidava do restante DA CASA. Mas, nada impedia meu pai de também lavar, passar, varrer... Que comparado ao meu avô então, seria considerado coisas absurdas para um homem fazer.

Entrei nas tarefas DE CASA antes da adolescência. Adorava ajudar o meu pai a lavar o banheiro, comecei arrumando meu quarto, tirando uma poeira e aos poucos já fazia de tudo. Exceto cozinhar e passar que não levo jeito até hoje.

Nunca tivemos uma ajudante mas, as tarefas sempre foram divididas. Por coincidência do destino, meu marido também é o principal responsável pelo banheiro. Porém, como eu fico fora por mais tempo e ao contrário da minha mãe, contribuo com as despesas, hoje ele faz de tudo e me ajuda pra caramba.

O problema está justamente no conflito entre as gerações. Explico: 

Minha avó tinha nove filhos e cuidava Da CASA sozinha ou com a ajuda deles à medida que iam crescendo, porque meu avô naquela época jamais faria uma atividade doméstica.

Minha mãe cuidava DA CASA com mais frequência pois, não trabalhava fora até um determinado tempo e ainda assim tinha a ajuda do meu pai e obvio, não tinha nove filhos.


Eu cuido DA CASA menos ainda, por que fico fora de casa pelo menos onze horas por dia, divido as tarefas com meu marido SIM (embora ele faça mais do que eu), não acho que casa seja só obrigação da mulher e muito menos acho que seja a prioridade da minha vida. Convenhamos, você só tem os finais de semana para curtir seu filho: Opção A – vai colar a barriga no fogão, lavar roupa, passar e deixar a casa um “brinco” para daqui cinco minutos seu filho espalhar todos os brinquedos novamente ou Opção B – vai dá um “tapinha de leve” de forma que mantenha o higiene da casa (é claro), vai trocar o fogão pelo restaurante ou marmitex sempre que puder e ao invés de ficar caprichando e caprichando em vão, vai fazer um mega passeio e se divertir com sua família?

As votações estão abertas! Nem preciso dizer qual é a opção que eu escolhi (risos).

Mas ai meus caros, acontece a terceira guerra mundial. Como vocês sabem, minha mãe mora conosco e o conceito dela de arrumação da casa é completamente oposto ao meu.

Vocês podem ir até minha casa agora e garanto-lhes que não está um chiqueiro. Há o mínimo de organização possível até a Iasmin chegar da escolinha (kkkkkkkkkk). Ela vai brincar, espalhar tudo mas, para a nossa praticidade compramos um baú para os brinquedos e assim que ela dormir, com segundos jogamos tudo lá dentro e a casa estará organizada novamente.

Simples assim!


Passar pano, lavar banheiro e derivados deixamos para fazer uma vez por semana e está de bom tamanho, exceto para a minha mãe!

Na última sexta trocamos, eu lavei o banheiro e o maridão varreu e passou pano em toda casa. No sábado curtimos a preguiça e fizemos passeios rápidos. No domingo eu tirei poeira de tudo enquanto a Iasmin dormia. Na segunda-feira minha mãe fez tudooooooooooooo de novo dizendo que não fazemos nada, que a casa tá uma bagunça, que ela não é a nossa empregada e blá blá blá.....É mole?

A questão é: jamais vamos entrar em um acordo! Eu não tenho vocação para ser Amélia, e imaginem a geração da Iasmin daqui trinta anos. Tenho certeza que vou comparar o pouco que faço hoje com o nada que talvez ela fará no futuro (é o que imagino).

Mas, vamos aceitar que dói menos! Os tempos são outros e as Amélias da época da minha avó estão extintas do mercado.

Hoje o que mais se houve por ai é que os filhos sentem a ausência dos pais que estão sempre mais atarefados com os seus empregos. O pouco tempo que temos para ficar com eles vamos nos ocupar com as tarefas de casa?

“Nem a pau Juvenal!”

É lógico que tem que haver um bom senso, mas, jamais terei obsessão por limpeza ou tarefas domésticas. 

E digo mais! Digite ai no Google “Planejamento das Atividades Domésticas” e verás milhões de dicas que recomendam distribuir as tarefas pelos dias das semanas e não se matar ao fazer tudo de uma vez como era antigamente.

Minha mãe sempre reclama: o que a adianta passar pano e não tirar poeira?

Mas, onde está escrito que os dois devem ser feitos obrigatoriamente juntos?

O planejamento dos afazeres otimiza a realização das atividades, exigindo menos do seu tempo para manter a casa em ordem e agradável. Com um cronograma do que deve ser feito, é mais fácil também delegar tarefas quando não se mora sozinha.

Economizando tempo (e energia!) com as tarefas domésticas, terá mais disposição para as atividades que você realmente ama.

Por fim, só lamento mãe! (Vou dar a louca quando a Iasmin falar assim comigo, ráh! Mas, faz parte do ofício rsrsrsrsrs...)

“Amélia é que era mulher de verdade...”

E eu? Estou longe disso e nem quero ser uma!

Até o próximo post!

Fonte:


terça-feira, 15 de setembro de 2015

E lá se vão meus 20 e poucos anos...

Foto Pessoal.
Há quase um mês postei uma foto na fanpage do blog cheia de fios e aparelhos devido a alguns exames cardiológicos.

Estava esperando o retorno ao médico e resultados para pode escrever a respeito.

Definitivamente a maternidade muda completamente o corpo de uma mulher e convenhamos, não tenho mais meus 20 e poucos anos.

Antes da Iasmin minha vida se resumia em: tomar café da manhã com o marido, cochilar um pouco mais (já que meu horário de trabalho sempre foi tarde e noite), pegar o ônibus (antes eu trabalhava no centro), dormir dentro do ônibus, trabalhar a minha jornada de quase 10 horas por dia sentada na frente de um computador (é assim até hoje), pegar o ônibus novamente, voltar para casa, ver algum programa na TV com o marido (nunca jantamos) e dormir, para no dia seguinte ser a mesma rotina.

Agora com a Iasmin a rotina é: tomo café com o marido, cochilo mais uns 40 minutos até ela acordar, ela acorda perto das 8 da manhã, brincamos o mínimo e nos arrumamos para ir para a escolinha. Volto para casa, tomo banho e venho para o trabalho, ficando apenas uns 7 minutos dentro do ônibus, mas, trabalhando as mesmas 10 horas na frente do computador, chegando em casa quase as 22 horas (agora com exceção das segundas e terças para a honra e gloria do Senhor, rs), Iasmin já está dormindo e nós dormimos também (quando ela não acorda de madrugada – leiam os posts sobre a mãe zumbi).

Nós sábados, domingos e feriados há todas as atividades domesticas e tenho que compensar os momentos que não tive com a minha filha durante a semana. Consequência? O corpo não aguenta!

Se fosse só brincar e passear com ela ótimo! Mas tem que lavar, passar, varrer, fazer comida (e ainda sou uma negação na cozinha) e ai, quando ela dorme a tarde nós desmaiamos também e o serviço só vai acumulando....

Voltando na questão da minha saúde, tenho um agravante que é a pressão baixa. Minha ginecologista aplaudia, todos os médicos falam que é muito melhor você ter a pressão baixa do que alta. Mas, na pratica meus caros, não é bem assim!

Fico para morrer quando ela chega nos 9.5 e até 8.4. Eu definitivamente não funciono, fico lerda, sonâmbula, as lagrimas escorrem pelos olhos sem controle. Preciso me segurar para não cochilar no trabalho repetitivo na frente do computador. Custo a processar respostas que precisam ser dadas de imediato. Fico esgotada ao extremo e o mesmo acontece quando tenho que acompanhar as Iasmin que está ligada no 220w.

Ai vem o cansaço físico, fico ofegante quando faço um esforço mínimo que para mim parece ser gigante. Coluna então? Sinto que já não tenho mais...Surgem dores em lugares que eu nem sabia que existiam em meu corpo (risos).

A primeira pergunta dos médicos é se meu estado emocional vai bem, pois, a depressão pode ocasionar dores e fadigas injustificáveis. Ráh!

Tenho tempo para ficar deprimida? Claro que há aquela súbita vontade de chutar o balde e ligar o fo#@da%&8-se.

Não para a minha filha, jamais! Mas para tudo e todos que me ocupam o tempo em que eu poderia estar com ela.

Ops! Sou um ser racional, não posso chutar o balde (será?) e a gente vai aguentando.

Enfim, não acho que isso seja depressão, mas vai saber né? Um dia prometo que farei terapia, acho que todos nós devemos afinal, é difícil falar e assumir isso.

A questão é que os males físicos (ou emocionais) de fato existem e os resultados dos exames foram????

Que eu estou ótima! A culpa é do tipo de vida que eu levo. Totalmente sedentária, alimentação precária e principalmente falta da bendita atividade física.
Meu marido, por exemplo, joga o seu futebol todo final de semana e é bem mais motivado, disposto e saudável do que eu.

Antes eu não sentia, pois não era tão exigida. Agora tenho que ter disposição e pique para acompanhar minha pequena que está com as energias a todo vapor. Segundo os médicos, se eu fizer nem que seja uma dança ou natação já vou mudar totalmente a minha vitalidade. A pressão vai melhorar, vou corrigir minha postura e consequentemente minimizar as dores nas colunas, não ficarei tão cansada e sonolenta, terei mais apetite e comerei melhor e, assim por diante.

A desculpa que não pode faltar é usada por todos:

Falta-me tempo! Tempo de tempo e tempo de dinheiro.

Mas prometi para mim mesma que tomarei alguma atitude a partir do mês que vem.

Xiiiiii...não me imagino em uma academia. Afs!

Ok! Eu juro! Vou tentar! Me cobrem, me ajudem...

Afinal, quero ou não quero curtir a minha filha?

Que seja por ela então!

Força, foco e fé!

Não é assim que se diz?

E que venha os 30 anos com força na peruca, corpinho de 15 e saúde de 10... Eu chego lá!

(Forcei!kkkkkkkk)

Cenas dos próximos posts.