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Foto Pessoal. |
Estava esperando o retorno ao médico e resultados para pode escrever a respeito.
Definitivamente a maternidade muda completamente o corpo de uma mulher e convenhamos, não tenho mais meus 20 e poucos anos.
Antes da Iasmin minha vida se resumia em: tomar café da manhã com o marido, cochilar um pouco mais (já que meu horário de trabalho sempre foi tarde e noite), pegar o ônibus (antes eu trabalhava no centro), dormir dentro do ônibus, trabalhar a minha jornada de quase 10 horas por dia sentada na frente de um computador (é assim até hoje), pegar o ônibus novamente, voltar para casa, ver algum programa na TV com o marido (nunca jantamos) e dormir, para no dia seguinte ser a mesma rotina.

Nós sábados, domingos e feriados há todas as atividades domesticas e tenho que compensar os momentos que não tive com a minha filha durante a semana. Consequência? O corpo não aguenta!
Se fosse só brincar e passear com ela ótimo! Mas tem que lavar, passar, varrer, fazer comida (e ainda sou uma negação na cozinha) e ai, quando ela dorme a tarde nós desmaiamos também e o serviço só vai acumulando....

Fico para morrer quando ela chega nos 9.5 e até 8.4. Eu definitivamente não funciono, fico lerda, sonâmbula, as lagrimas escorrem pelos olhos sem controle. Preciso me segurar para não cochilar no trabalho repetitivo na frente do computador. Custo a processar respostas que precisam ser dadas de imediato. Fico esgotada ao extremo e o mesmo acontece quando tenho que acompanhar as Iasmin que está ligada no 220w.
Ai vem o cansaço físico, fico ofegante quando faço um esforço mínimo que para mim parece ser gigante. Coluna então? Sinto que já não tenho mais...Surgem dores em lugares que eu nem sabia que existiam em meu corpo (risos).
A primeira pergunta dos médicos é se meu estado emocional vai bem, pois, a depressão pode ocasionar dores e fadigas injustificáveis. Ráh!
Tenho tempo para ficar deprimida? Claro que há aquela súbita vontade de chutar o balde e ligar o fo#@da%&8-se.

Ops! Sou um ser racional, não posso chutar o balde (será?) e a gente vai aguentando.
Enfim, não acho que isso seja depressão, mas vai saber né? Um dia prometo que farei terapia, acho que todos nós devemos afinal, é difícil falar e assumir isso.
A questão é que os males físicos (ou emocionais) de fato existem e os resultados dos exames foram????
Que eu estou ótima! A culpa é do tipo de vida que eu levo. Totalmente sedentária, alimentação precária e principalmente falta da bendita atividade física.
Meu marido, por exemplo, joga o seu futebol todo final de semana e é bem mais motivado, disposto e saudável do que eu.
Antes eu não sentia, pois não era tão exigida. Agora tenho que ter disposição e pique para acompanhar minha pequena que está com as energias a todo vapor. Segundo os médicos, se eu fizer nem que seja uma dança ou natação já vou mudar totalmente a minha vitalidade. A pressão vai melhorar, vou corrigir minha postura e consequentemente minimizar as dores nas colunas, não ficarei tão cansada e sonolenta, terei mais apetite e comerei melhor e, assim por diante.
A desculpa que não pode faltar é usada por todos:
Falta-me tempo! Tempo de tempo e tempo de dinheiro.
Mas prometi para mim mesma que tomarei alguma atitude a partir do mês que vem.
Xiiiiii...não me imagino em uma academia. Afs!
Ok! Eu juro! Vou tentar! Me cobrem, me ajudem...
Afinal, quero ou não quero curtir a minha filha?
Que seja por ela então!
Força, foco e fé!
Não é assim que se diz?
E que venha os 30 anos com força na peruca, corpinho de 15 e saúde de 10... Eu chego lá!
(Forcei!kkkkkkkk)
Cenas dos próximos posts.
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