Recentemente compartilhei um link na fanpage do blog que falava sobre o horário flexível no trabalho dizendo que estava muito feliz com este pequeno passo que causaria uma enorme diferença em minha vida pessoal.
Pois é: eu consegui!
Hoje é o meu primeiro dia no novo horário.
Diante da minha novela de conciliar trabalho com as responsabilidades familiares, esta foi à alternativa que minha líder e eu encontramos neste primeiro momento.
Foi pesquisando que descobri que o horário flexível pode ser solicitado por pais e mães com filhos menores de 12 anos, portadores de deficiência ou com doença crônica, independentemente da idade.
Inclusive tem sido uma alternativa para solucionar problemas de atrasos dos funcionários em grandes capitais como São Paulo, por exemplo.
As vantagens vão desde o aumento da produtividade individual, a redução do número de faltas e atrasos, o aumento da capacidade de concentração e diminuição dos acidentes de trabalho, além da diminuição da necessidade de horas extras, devido ao melhor acoplamento dos horários às necessidades de produção.
O meu maridão tem a cada semana um dia em que ele pode trabalhar de casa desde que bata as metas. Não é ótimo?
Sem contar que é uma forma sensacional de motivar funcionários, incentivar e reter os talentos da empresa.
Voltando ao meu caso em especifico, o trato é válido até o final deste ano. Mas não deixa de ser um bom começo.
Não vou sofrer por antecipação e o ano que vem só a Deus pertence. (Diante do cenário econômico que o País se encontra, não podemos fazer planejamentos a longo prazo e por este motivo, o combinado foi temporário).
Vou trabalhar em horário comercial toda segunda e terça-feira. Desta forma, levo a Iasmin para a escolinha e vou direto para o trabalho. Em contrapartida, poderei sair mais cedo e terei mais tempo para curtir minha filha no final do dia, já que nos demais sempre a encontrava dormindo e ficava arrasada por só dedicar à minha pequena pouco mais de uma hora ao longo de um dia inteiro.
Muitas empresas já praticam o horário flexível, porque verificaram que é muito mais importante o cumprimento satisfatório das tarefas do que a observância rígida dos horários de início e término do trabalho.
E é por estas e outras que muitas mães optam por trabalharem de casa, mas como eu ainda não descobri um dom que me gere renda vou me virando do avesso na busca de alternativas que me permitam conciliar a vida profissional com a maternidade.
Estou doida para ler e aceito de presente (risos) o livro Aprendiz de equilibrista: Como ensinar os filhos a conciliar família e carreira de Cecília Russo Troiano. Nele ela diz que mães, em maior ou menor intensidade, quase sempre têm culpa por trabalharem fora. Culpa de não estar o tempo todo com os filhos, de se ausentar de algum evento da escola, etc. Para a autora, a culpa já vem instalada na maternidade, como um “chip”. (olha eu usando as palavras dela, para justificar a minha culpa rsrsrsrs.)
Tá bommmm culpa não!
Mas é mais forte do que eu...buáááááá!
De qualquer forma, sinto-me mais aliviada com estes dois dias que ganhei para ficar mais perto da minha filha e família (afinal, não posso esquecer que tenho um marido que tem sido pai e mãe e preciso zelar por meu casamento também).
Tenho certeza que este pequeno passo já será suficiente para a Iasmin agradecer e eu recuperar as energias para poder seguir em frente por mais algum tempo.
Cenas dos próximos posts...
Até lá!
Fontes:
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