quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Por mais momentos assim!


Fotos pessoais.
Quanto mais a Iasmin cresce mais sinto a necessidade de ficar perto dela e este desejo me consome.

Vocês que têm acompanhado o blog mais de perto sabem o quanto sonho com o momento em que poderei conciliar melhor a maternidade com a vida profissional.

Enquanto isso não acontece, o papai e eu temos investido nos finais de semana e feriados para (sei lá) de alguma forma tentar suprir a minha ausência na vida da pequena.

Pode ser que ela nem sinta tanto assim... Pode ser que sim!

Pode ser que seja muita neura da minha cabeça.... Pode ser que não!

Vai saber?

Se algum psicólogo ler este post e quiser me dar uma sugestão, aceito (risos).

Na dúvida, tento fazer que os finais de semana sejam “eternos” e a segunda-feira sempre começa com o gostinho de quero mais e com o cronometro ligado para que a sexta-feira chegue novamente.

Acho que está funcionando!

Iasmin tem adorado os nossos passeios, quando dorme, sonha de dar gargalhada. Imagino que está lembrando-se do dia incrível que teve ou, com que será que um bebê sonha?

É também não sei! Só sei que tem sido incrível para nós três.

Há certas dificuldades:

São poucas as opções de programas que aceitem crianças menores de três ou quatros anos. Só em dois shoppings aqui de BH foram várias atrações que achamos fantásticas e até gratuitas, mas, que não aceitavam pequeninos na idade da Iasmin.

Restam teatros, musicais com os personagens mais famosos do momento, e outras atrações que como já registrei minha indignação aqui no Blog, possuem preços absurdos inclusive para bebês.

Diante da crise que o País está enfrentando, não dá e nem temos condições de investir em programas mais caros de cultura e lazer.

As alternativas surgem nos parques e praças da cidade, na soverteria do bairro, na piscina de bolinha ou banho de mangueira feito em casa mesmo.

Atitudes simples que conseguem arrancar os mais belos sorrisos e as sinceras demonstrações de afeto em uma família.

Sou tão babona que me emociono ao ver a alegria de minha filha. Esqueço todo o meu sentimento de culpa ao vê-la chamando “mamãe” sem parar e me dando aquele abraço mais gostoso recheado de beijo melado por conta dos dentinhos que estão nascendo.

Dançando sem música, batendo palma e gritando “êêêêê” do nada, talvez apenas para nos mostrar o quanto está feliz.

Foi assim no Dia dos Pais, foi assim no passeio com a Duda, foi assim lavando o carrinho de brinquedo, foi assim no piquenique deste último feriado, com direito a cochilo debaixo da árvore para repor as energias e começar a brincar tudo outra vez.
Lavando o carro da família,rs.

Porque o bom da vida é ser criança!

Por fim, apenas um relato para outra mudança natural que acontece com nós – adultos - após a chegada dos filhos:

Estava preocupada em deixar meus “amigos” de lado após a maternidade. Mas na verdade, você percebe que seu circulo de amizades acaba transformando-se gradativamente em amizades com outras famílias que também possuem filhos.

Não há um afastamento proposital, mas não da para você ficar levando seu filho de apenas um ano em programas de adultos e nem seus amigos vão te chamar mais para todos os lugares que eles frequentam.

Quando você se da conta, suas amizades tornam-se os pais dos coleguinhas de seu filho ou aquele amigo que nem era tão próximo assim, mas, que também teve um bebê por agora e assim vai...

Sempre surgem outras crianças para tornar os dias de seu pequeno (a) mais divertidos e adultos para compartilharem do assunto que agora é o de maior interesse e importância para você: filhos!

Dia dos Pais no Parque
Não rola ficar falando de criança 24 horas com quem não tem uma e nem sair por ai como se também não tivesse uma.

Trata-se de um ciclo natural da vida sem a intenção de dizer que a vida de quem tem filhos é melhor do que a vida de quem não tem.

Ambas têm seus altos e baixos e tratam-se das escolhas feitas por cada um.

Escolhi ser mãe e de fato não está sendo fácil fazer a minha vida girar em torno da maternidade (voltemos ao inicio deste post). Não da para a maternidade, ou melhor, a Iasmin ficar a mercê da minha vida. Do tipo: nas horas vagas eu encaixo a minha filha!

Fiz a minha escolha, não me arrependo e aos poucos ela vai entrando nos eixos.

Não há um modelo perfeito nem um manual de instruções, mas agora, “Pois é: Sou Mãe”!

Os melhores dias do ano para mim têm sido sim os sábados, domingos e feriados e anseio por muito mais deles.

Enquanto não consigo aumentar a minha “cota”, que cada dia, minuto e segundo com a minha filha seja único, verdadeiro e inesquecível. Com gostinho de “bis” e lágrimas nos olhos de emoção.

Prova de que são momentos assim que fazem a vida valer a pena e nos dão força para seguir em frente.


Até o próximo post.

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