terça-feira, 8 de novembro de 2016

Entre no clima do Natal!

Embora atrasado, porém, conforme prometido, não poderia deixar de contar como foi o primeiro encontro da Iasmin com o Papai Noel.

Sei perfeitamente que este momento é muito mais desejado pelas mães do que pelas próprias crianças, mas, a mãe que não ache fofo ter uma fotinha de recordação de seu pequeno com o bom velhinho, que atire a primeira pedra (são raras as exceções).

Pois bem, fomos!

A convite do Shopping Estação BH participamos de um delicioso café da manhã para conhecer a decoração de Natal que trouxe a Galinha Pintadinha, o Pintinho Amarelinho e uma árvore de 12 metros de altura, cercada por um carrossel de ovinhos giratórios em uma vila natalina.

Até as meninas da Rede Comunicação já sabem que a Iasmin é a bebê que tem medo dos personagens vivos então, ficamos todos na expectativa. Ráh!

De longe ela dançava, cantava todas as músicas e acenava para a Galinha.

De perto se esquivava.

A primeira tentativa foi com o Papai Noel e ela travou. Não deu uma foto que preste.

Voltamos para brincar e ela já quis ir até a Galinha, quando chegou pertinho quis sair de fininho, mas um biscoito salvou a pátria e “diga x”, de boca cheia mas, valeu.

Mostramos ela outras crianças conversando com o Papai Noel e em meio a resmungos ela disse que ia no meu colo não no dele.

A seriedade da conversa foi sensacional!

Em menos de 30 segundos ela disse quero uma “biliqueta” uma boneca e tchau.

A defensiva estava perfeita para sair correndo!

Depois que chegou em casa ficou se gabando que a Galinha, o Pintinho e o Papai Noel eram fofinhos....

Sei!

Mas, valeu muito!

Acho que não pode ser traumatizante, e sim no tempo da criança.

Tenho certeza que ano que vem será ainda mais natural.

Afinal, e infelizmente, os nossos pequenos crescem!

Então é válido sim guardarmos estas lembranças para eles rirem quando se tornarem adultos.

O bom da vida é ser criança e para quem quiser levar seus pequenos, os personagens farão mais de 15 apresentações gratuitas lá no shopping durante os meses de novembro e dezembro.

Há distribuição de senhas e o valor de R$10  para brincar na arvore encantada.

As crianças se divertem, nós também e o “Pois É” recomenda...

Que venha o Natal!













segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Quando eu decidi ser mais egoísta.


 Que eu mudei não tenha dúvidas!

Tudo começou quando a sementinha de um novo ser foi plantada dentro de mim e se concluiu após eu completar meus trinta anos de idade.

Concluiu não!

Afinal todos nós somos uma metamorfose ambulante.

Estou em uma mudança constante e às vezes fico me perguntando se isto é bom ou ruim.
A conclusão que já cheguei é que hoje sou muito mais egoísta.

Explico: não vamos levar aqui o conceito de egoísmo ao pé da letra e sim, o mínimo de amor próprio que a pessoa deve ter para consigo mesma.

Pois é, antes eu não era assim!

Sempre coloquei tudo e todos em primeiro lugar e esquecia-se de mim.

Agora mais do que nunca eu optei por sair de cena, dar uma trégua e reconciliar comigo mesma.

Isso não é ser covarde e sim ter coragem o suficiente para se amar em primeiro lugar.

Coragem, pois, a partir do momento em que esta decisão é tomada e colocada em prática você vira o EGOISTA com letras garrafais.

As pessoas te apedrejam sem ao menos se quer tentar entender o que de fato está acontecendo.

Repito, somos uma metamorfose ambulante e em algum momento da vida temos que nos abrir para o novo ou até então adormecido dentro de nós.

Todo mundo passará por isso um dia.

Quero e preciso ultrapassar meus limites, vencer meus medos, superar minhas próprias barreiras, lutar contra os meus defeitos (que não são poucos) e aí sim, poder buscar e realizar os meus objetivos.

Antes eu perdia pessoas por omitir o que sentia e não querer magoa-las, agora perco por ser sincera. Ou seja, vamos perder de qualquer forma!

As amizades, por exemplo, se tornam um funil natural da vida e permanecerá do seu lado não quem você quer e sim quem quer e se identifica ou sabe respeitar as diferenças existentes entre vocês.

Foto Pessoal
Meus amigos de infância não são os mesmos da época do colégio, que não são os mesmos da faculdade, que não são os mesmos dos vários trabalhos pelos quais já passei que não são os mesmos desta nova fase que estou vivendo, digamos assim.

E não há nada de errado nisso. Aqueles com conseguem conviver com as nossas mudanças continuarão ao nosso lado. Os que não, se vão naturalmente... Sem culpa e sem cobranças.

O gostoso é se reencontrar e matar as saudades e isso já compensa a vida. Mostra que seja qual for à fase em que você está agora, matar a saudade é a prova do que passou foi bom e apenas abriu caminhos para que novas experiências aconteçam.

Antes eu me despedaçava para garantir a felicidade alheia e deixava a minha autoestima de lado.

Hoje aprendi que se me coloco em primeiro lugar NA MEDIDA CERTA, consigo ser melhor até com o meu próximo.

Mais um exemplo, é a maternidade:

Agora consigo ser egoísta com a minha própria filha.

Desde o seu nascimento estava sendo a última dormir e a que menos dormia, pois, a cada vez que eu acordava a noite para vê-la demorava no mínimo de trinta quarenta minutos para dormir novamente. A matemática é simples: se eu levanto umas cinco vezes na noite, perco no mínimo e por alto umas três horas de sono. Quanto eu durmo por dia então?

Isso afeta meu humor, minha paciência e minha saúde.

Agora se estou com sono corro para me deitar e a deixo com o papai que é obrigado a ficar de olho nela. Se ela resmunga a noite peço a ele para se levantar também e assim vamos fazendo um rodizio.

Às vezes, corta meu coração vê-la chorando ou me chamando, mas, consigo fingir que estou dormindo e ela inclusive, vai aprendendo a se virar sem mim que estava sendo super protetora.

Tá vendo?

Acho que me cobrei e ainda me cobro muito para ter uma maturidade após a maternidade e com o avanço da idade.

E isso dói!

Pois, afinal, não é visto com bons olhos pelos outros.

Você se torna a chata, a ingrata, a metida, a ausente, a arrogante....A EGOISTA.

Mas, mesmo doendo e com todos estes adjetivos que ganhei e continuarei a ganhar, prefiro continuar por este caminho.

Caminho que me permite ser quem eu sou de verdade. No intimo da minha essência, sem abrir mão dos meus valores, dos meus princípios e daquilo que julgo ser certo para mim e para minha felicidade.

Minhas escolhas não precisam ser iguais as suas e saber conviver com estas diferenças é o que vai nos permitir caminhar lado a lado.

O respeito e a democracia são o que há de belo na vida!

Seguirei egoísta e “prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”...

(Textos malucos a gente se vê por aqui)


Até o próximo post.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Manhêêêêê cadê meu “bubú”? [4 provas de que você não sabe tirar a chupeta do seu filho!]

Continuando nossa saga dos terrible twos até que Iasmin já teve uma significativa evolução.

Embora continue com as oscilações de humor constantes, a fase do medo tem diminuído e ela está mais sociável, digamos assim.

No último final de semana, por exemplo, fomos a um aniversário com o tema dos Vingadores e ela conseguiu ficar no mesmo ambiente em que as estátuas do Hulk e companhia, não precisou ir embora da festa antes do parabéns e só ficava mais na defensiva em nosso colo quando outra criança chegava mascarada.

Para quem berrava em todos os eventos do tipo e literalmente saia correndo, evoluímos e muito!

Começamos a ter sucesso no desfralde também e ela já se incomoda com as fraldas e consegue pedir para ir ao banheiro a tempo em 80% das vezes que sente vontade.

Como ela mesma diz: viva!!!!!!!

E sempre fazemos uma festa a cada pequena vitória.

Porémmmmm o danado do “bubú” ou a tradicional chupeta tem dado pano para manga.

Provavelmente por esta fase que ela está vivendo ser tão intensa, percebo na chupeta quase que um remédio para ansiedade. A ponto de ela chupar ela excessivamente, querer mastigar ou colocar tudo na boca. Se tem uma fraldinha junto então é uma festa, que ninguém merece.

Apesar das professoras orientarem tirar uma coisa de cada vez, pois é um momento de grandes mudanças na vida da criança, está angustiante esta dependência radical dela.

Tiramos durante o dia!

Quando ela está na escolinha, no auge da levadeza e rodeada de coleguinhas que já não chupam mais o “bubú”, ela se contem e nem sente falta.

Mas, se está em casa..... É a terceira guerra mundial!

Para começo de conversa, mal chegamos à escolinha para busca-la e a primeira pergunta é “cadê meu bubú”?

E aí, a escola fica a um quarteirão de nossa casa e ela já vem choramingando de lá até aqui.

Fui generosa ao dizer choramingando. Pois, os berros podem ser ouvidos a quilômetros de distância.

Melissa Dog é que está sofrendo com tudo isso.

Morre de saudades da Iasmin. E como faz parte do instinto de todo cachorro querer brincar quando o dono chega, se decepciona ao ver que Iasmin nem dá bola... Passa derrubando tudo e todos que estiverem pela frente, procurando a chupeta feito uma pessoa no auge da crise de abstinência e quando encontra... Ufaaaaaaaaa! Vai chupando, mastigando, apertando entre os soluços do choro sentindo.

Melissa fica inconsolável por não ter sua companheira de brincadeiras. E papai e eu, nos dividimos para tentar agradar as nossas filhas.

Não é fácil não viu!

Como nossa pequena está ansiosa, quanta insegurança e quantas birras com “B” maiúsculo de tão intensas que são.

Estamos literalmente em uma tática de guerra ou em uma partida de jogo:

Foto Revista Canguru BH

1 – Combinamos que o “bubú” é só para dormir. Empate! De fato não usa mais na escola, mas nos finais de semana e em casa ela ainda domina o jogo.

2 – Trocar as mamadeiras pelos copos de transição (Sim! Ainda temos a bendita mamadeira antes de dormir, no meio da madrugada e outra quando acorda) Empate de novo! Ou melhor, Iasmin tá nos passando a perna mesmo. Na escolinha tudo dá certo e em casa é sempre mais difícil...Afs!

3 – Tentar tirar a chupeta enquanto ela está dormindo? Gol de placa para ela! Acorda mil e quinhentas vezes na noite se perde o bendito “bubú” entre as cobertas e vai o papai ou a mãe ainda com os olhos fechados, achar o danado, colocar na boca dela e se jogar na cama sem ao menos perceber o que foi fazer, apenas para poder conseguir voltar a dormir novamente.

4- Pedir para tirar a chupeta ao falar. Enfim um gol nosso! Iasmin já sabe que não se deve falar com a boca cheia ou chupando o bico e sempre tira quando pedimos.

Placar final:
Iasmin 3 x Papai e Mamãe 1

Não vou considerar os empates já que as conquistas só acontecem na escola.

Aí, vem à pergunta que não quer calar: onde foi que errei?!

Kkkkkkkkkkkkkkkkk... Em tudo!

Mas, o segredo é não desanimar. Tudo são fases da vida que vão passar!

Respira, inspira e não pira!

Afinal, Pois é Sou Mãe!

Até o próximo post...


(Ah! Aceito dicas de mamães e papais que conseguiram se livrar do “bubú” com sucesso...heheheh)

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Antes que agosto se vá: aos papais com carinho!

Não poderia deixar de fazer uma postagem no mês dos pais (já que não fiz no dia dos pais).

Agosto foi de fato um mês que agregou muitos valores no meu conceito e visão de paternidade.

Tenho um compadre que diz: “Dia dos pais é muito sem graça! Na escolinha da minha filha tem tudo para as mães e nada para os pais...é uma meia, um lenço e olhe lá!”

E não tiro a razão dele.

Pai é sempre o coadjunvante....

Mas, como disse no início, o mês de agosto provou que não é bem assim, e aprendi muito com uma comunidade de pais que veio para mostrar que eles podem fazer de tudo, bem como as mamães.

Entendo perfeitamente que há um grande número de mães solteiras e pais ausentes.

Mas, precisamos também mostrar o outro lado da moeda. Mesmo que seja a minoria (ainda) porém, uma minoria com um desejo enorme de fazer a diferença e servir de exemplo, convidando cada vez mais pais para fazerem parte deste time.

Sim! Há pais solteiros que criam não só um como vários filhos sozinhos...

Sim! Há homens que sonham em se tornarem pais....

Sim! Há pais que não abrem mão de estarem presentes na vida de seus filhos mesmo que tenham se separado das mamães.

Você pode perguntar ironicamente: “onde encontro este ser encantado”?

Bom, não vou ser nada modesta ao afirmar que tenho um papai destes aqui dentro de casa e não só eu, como a Iasmin nos orgulhamos muito dele.
Papai Diego fala para a Revista Canguru sobre o evento "Papo de Pai"


Mas, em agosto tivemos o privilégio de conhecer e conviver com vários papais assim.

Sim! Há papais blogueiros também...

E não somos concorrentes, pelo contrário, nos tornamos grandes amigos a partir do momento que o bem estar de nossos filhos e de todas as crianças que nos rodeiam torna-se o denominador comum de nossos blogs e de nossas vidas.

Assim, como vocês já sabem, conheci o Bruno Santiago que está no comando da comunidade “Pai tem que fazer de tudo” e vem formando um legado de pais que defendem que não podem terceirizar a educação dos filhos.

Bruno e eu
E depois dele fui conhecendo vários com depoimentos emocionantes que pude presenciar no primeiro Papo de Pai, promovido pela revista Canguru e no 1° Encontro Pai tem que fazer de Tudo.

Não são pais que ajudam! São pais que cuidam e reivindicam o protagonismo na criação dos filhos.
E isso é a coisa mais linda de se ver!

Sim! Eles existem, não é um conto de fadas e são muito melhores do que super-heróis...

Mulheres! Repito:

“Mesmo que você seja uma ótima mãe, a figura masculina é imprescindível para garantir a autoconfiança e o desenvolvimento social dos pequenos”.

O papel do pai é fundamental para o desenvolvimento de nossos filhos!

Por fim, gostaria de frisar a minha mensagem usada no dia dos pais, atrasada, mas, se todo dia é dia das mães, todo dia é dia dos pais também:

“A mais importante herança que os pais podem deixar para seus filhos são todos os momentos que eles vivem juntos… O que sobra, além disso, são coisas meramente materiais e perecíveis, que o tempo vai se encarregar de consumir… Os filhos esquecem aquele presente caríssimo, mas nunca de um abraço sincero, de um elogio verdadeiro, das brincadeiras alegres, das refeições em família. Porém, acima de qualquer outra coisa, eles nunca vão esquecer-se de todos os seus exemplos como HOMEM/MULHER, como PAI/MÃE, como CIDADÃO(Ã), e principalmente como SER-HUMANO! Seus exemplos são a maior fortuna que seus filhos vão herdar pra viverem neste mundo! “PAIS SÃO ARCOS, FILHOS SÃO FLECHAS!”(autor desconhecido).

Feliz dia dos pais! Em especial ao Diego, meu amor e papai da Iasmin, ao Bruno e a todos os papais que fazem a diferença na vida de seus filhos.


Com carinho!


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Uma amizade de aprendizado

Não poderia encerrar esta semana sem contar sobre uma experiência única que tivemos (Naty e eu com os nossos respectivos blogs e representando o Conecta Mães BH) ao visitarmos e conhecermos o Projeto Assistencial Novo Céu em Contagem – MG.

A instituição que está completando 25 anos acolhe em regime de abrigo, crianças, adolescentes e adultos com paralisia cerebral, em situação de vulnerabilidade social. 

Se tem uma lição que já aprendi nesta minha aventura como blogueira é que este caminho se resume em aprendizados constantes ou, até diria amizades de aprendizados.

E assim, recebemos o convite da Tatty Nunes do Blog Mãe de Primeira Viagem para conhecermos uma campanha de financiamento coletivo de um livro sobre uma garotinha com paralisia cerebral em prol do Novo Céu.

Foi amor à primeira vista e é impossível não querer abraçar a causa e ajudar de alguma forma.
Eu particularmente, mesmo já acostumada e envolvida em questões sociais desde cedo (lembram-se do Projeto Smiles?) tive que me segurar para não deixar as lágrimas caírem.

Recebemos alguns informes sobre a história de todo trabalho ali realizado e tivemos conhecimento que duas crianças eram moradoras recém-chegadas, sendo uma delas, uma garotinha de apenas 7 meses.

O local definitivamente nos faz sentir em casa, mas ao chegarmos à porta do primeiro quarto, mesmo antes de avistar todas as crianças, um arrepio surpreendeu-me da cabeça aos pés.

A mais nova moradora estava sendo acariciada pela cuidadora logo na entrada. Com olhar esperto e curioso, percebeu que havia chegado visitas. Todas nós nos rendemos aos seus encantos únicos e especiais e para minha surpresa e emoção, seu nome é simplesmente Iasmin, uma linda flor como a que tenho aqui em casa.

Como não chorar?

E a partir das histórias de vida como a da Iasmin e de tantas outras crianças com paralisia cerebral, que surgiu o livro “Tony e Nina - Uma história de afeto”.

Nina é uma menina que anda com a ajuda de uma cadeira de rodas e faz tratamento médico, em função de uma paralisia cerebral. Ela conhece Antônio, o Tony, de 9 anos, e os dois logo começam uma amizade muito especial por ser cheia de aprendizado e descobertas. A história dessas duas crianças, que se encontraram nas suas semelhanças e diferenças, é contada pela escritora Marismar Borém e ilustrada pelo Leonardo Barros no livro.

Para criar a Nina, a autora se inspirou nas crianças do Novo Céu. A instituição queria contar essa história de uma forma alegre e envolvente e foi aí que encontrou a Educore, um grupo de autores, educadores, pais e entusiastas da infância que trabalham em prol da educação de qualidade por meio da formação moral e ética das crianças.

O livro “Tony e Nina - Uma história de afeto”, que leva o selo Pedagogicamente Responsável da Educore, é fruto dessa parceria inédita e para que ele se torne realidade está sendo lançada uma campanha de financiamento coletivo, na qual fomos convidadas a conhecer e compartilhar com vocês.

Como contribuir:

Para colaborar com a produção do livro é só acessar a plataforma infanciar.juntos.com.vc/novoceu e escolher a melhor forma de apoio. Em cada faixa de valor doado são oferecidas diversas recompensas. Você também pode ajudar divulgando a campanha. O financiamento vai viabilizar a produção e impressão de três mil exemplares, que vão contribuir para uma educação mais cidadã de milhares de crianças. Além disso, toda a venda da obra será revertida para a manutenção da casa e melhorias na infraestrutura.

Por toda Nina ou Iasmin que encontramos por aí, sem sombra de dúvidas é uma campanha que vale a pena ajudar.

Colabore, compartilhe, faça uma visita a estas crianças. 

A amizade de aprendizado que elas nos possibilitam valerá para o resto de nossas vidas.



sexta-feira, 5 de agosto de 2016

E Lá se foram às férias outra vez e definitivamente chegamos ao “terrible twos”

Foto pessoal: Mamãe estou crescendo né?!
Tem uma semana que as aulas retornaram e eu não conseguia sentar para colocar o blog em dia.

Até que comparando esta mesma postagem com o ano passado, só estou dois dias atrasada. Ufa, menos mal!

A nossa programação foi bem parecida também: encerramos o semestre com a festa junina da escolinha, passeamos muito na casa da bisavó, no lugar de um peixinho agora temos a Melissa Dog, nos divertimos muito com o papai, brincamos de tinta de novo, fizemos cabaninha com direito a festa do pijama (veja o vídeo no final)e só não rolou a colônia de férias com os primos outra vez, pois, estão todos virando “aborrecentes”.

Porém, nem tudo são flores e estas férias coincidiram com o “terrible twos” ou adolescência do bebê e, ao contrário do ano passado, desta vez os meus cabelos ficaram em pé.
Iasmin berra e esperneia a qualquer e menor contrariedade. Para cada dez palavras que ela diz vinte são “nãos”. Resiste em seguir qualquer orientação, mesmo a gente avisando mil vezes que ela pode se machucar, por exemplo, e, ela acaba se machucando. Não atende aos pedidos e parece ser sempre do contra.

Completando o desespero da mamãe aqui que nunca sabe se está agindo da forma correta ou errada, não consegui realizar o desfralde e nos livrarmos da bendita chupeta (que eram planos que na minha cabeça, seria um sucesso durante as férias, só que não! E tudo que foi planejado, passou longe de ser colocado em prática).

A baixinha nervosa daqui de casa, ainda está com medo de tudo. Fomos a um aniversário que tinha a Galinha Pintadinha e vocês não imaginam o filme de terror que foi... Sem contar o medo das princesas, de mascaras, de circo, palhaço e assim vai.

Às vezes volta a falar em “bebenes” ou pede colo toda hora (quem entende?). 

Fica papai e mamãe nervosos, Iasmin estressada, Melissa latindo, vovó dando só palpite errado. Resumindo: um verdadeiro caos!

Confesso e, que atire a primeira pedra a mãe que nunca deu “Graças a Deus” quando as aulas voltaram (mas que também sentem saudades quando os filhos estão longe, rsrsrsrs).

Iasmin nem estranhou a volta para a escolinha e o meu consolo é que muitas outras mães que passaram pelo mesmo disseram que lá para os dois anos e oito meses a calmaria vai voltando outra vez.

“Jesus, Maria e José!” Faltam quatro meses ainda! Força na peruca!

Brincadeiras a parte, é só uma fase e como todas as outras, vai passar.

Imagem da Internet
De fato, parece tanto com a adolescência que ao mesmo tempo em que ela se comporta como um vulcão em erupção, ela muda e vem como uma leve brisa, abraçando, enchendo de beijos, dizendo que ama ou pedindo desculpas para, daqui cinco minutos começar tudo outra vez.

Não vou dar receita de bolo de como agir (no Google há um milhão delas), pois, mesmo isso sendo comum nesta idade, cada criança é de um jeito e cada adulto age de uma forma.

[Dizem que eu na idade da Iasmin corria o quintal inteiro para cada colherada de comida. Se eu fosse a minha mãe, já tinha me enforcado...(risos), tá vendo?! Minha mãe aguentou firme e forte, e hoje estou aqui.]

Vou testando com ações que para alguns podem ser corretas e para outros podem ser erradas (desde colocar de castigo, conversar olhando nos olhos, dar uns gritos, fingir que está dormindo, fingir que está chorando também... nossa, a lista é interminável e depois que passa chega a ser cômica).

Por isso, acredito que cada um deve descobrir por si só a melhor maneira de ensinar e educar e na dúvida, procurar um especialista ou orientação médica.

Não sei se já comentei aqui, mas, certa vez ouvi a frase “não quero filhos, pois, educar dá muito trabalho”.

E como dá!

Se não quer ter trabalho, definitivamente não tenha filhos. Pois, este é o único trabalho que você carrega consigo para o resto de sua vida, independente de seus filhos crescerem, se mudarem ou se tornarem ingratos.

Acompanhei um ente querido em uma sessão de quimioterapia na última segunda-feira e pude ver de perto crianças realizando o mesmo tratamento.

Foi aquele momento em que você engole seco, respira fundo e quando chega em casa abraça o seu filho de forma que parece que não vai soltar nunca mais.

Iasmin - A levada da breca!
Apenas diz baixinho: “dê o trabalho que for meu filho, mas, esteja sempre saudável”.

(Assunto para outro post)

Nossas férias foram ruins ou piores pelo fato da Iasmin estar na crise dos dois anos?

De forma alguma!

Foram cansativas, mas únicas!

Que nunca mais teremos iguais.

Iasmin está se descobrindo, está formando as suas opiniões, seus desejos e a sua personalidade.
Pergunta “o que é isso aqui” mil vezes. Quer se vestir ou colocar os sapatos sozinha mesmo sem ainda fazer com perfeição. Chora se não consegue, chora se tentamos ajudar.

Como chora!

Mas, vai passar e este é o caminho natural da vida.

E eu que fiquei com muito mais cabelos brancos nestes últimos dias, com as olheiras de um urso panda e com a paciência de Jó, já estou com saudades de ter a minha pequena o dia inteiro só para mim.

Entende?

Não!

Afinal, “Pois é Sou Mãe”, ser mãe é isso e só quem é entende!

Até o próximo post.

Cenas das nossas férias - Fotos e videos Pessoais


quarta-feira, 20 de julho de 2016

E no dia do amigo: Pois é Sou Mãe de novo!

Nossa Melissa - Foto By Mamãe
Não é surpresa, pois, não me contive e já postei algumas fotos da minha mais nova herdeira.

Melissa Dog (nome escolhido pela Iasmin) chegou para alegrar a nossa família em um momento crucial.

Completamos exatamente três anos sem um cachorro aqui em casa desde que a Raica se foi.

A Raica veio para a gente em uma batalha da vida triste, mas, infelizmente muito comum entre maternidade x ter um cachorro.

Seus antigos donos ficaram grávidos e iriam abandoná-la na estrada. Meu primo mais do que depressa a pegou e trouxe para mim sem sequer perguntar minha opinião.

E nem precisava, foi amor à primeira vista.

Antes dela tivemos a Tuquinha, que também veio em uma fase impar da minha vida que foi durante a doença do meu pai.

Tuquinha alegrou a nossa vida por longos 10 anos e nunca mais eu consegui viver sem um cão.
Já estava sofrendo de crises de abstinência de tanta falta que estava sentindo de um melhor amigo, ou melhor, amiga (pois, sempre tivemos fêmeas).

Por mim, já tinha um cão desde a gestação para que ele fosse crescendo junto com a Iasmin.

Mas fomos enrolando, enrolando até que Melissa chegou no momento certo.

Estou em casa e posso lhe dar mais atenção, Iasmin está de férias e na terrível crise dos dois anos que
parece durar uma eternidade, minha mãe sempre depressiva e contra um cachorro já se rendeu aos encantos da nossa nova pequena e acredito fielmente que será um ótimo remédio para ela (pois, cachorros curam até a alma) e o papai é 100% paz e amor, sempre me acompanhou nas minhas ideias malucas.

Embora, ter um cão está longe de ser uma ideia maluca (desde que se tenha responsabilidade) e acho que tinha que ser obrigatório para todo ser humano que deseja ser um humano melhor.

Como se não bastasse Melissa chegou em um dia em que a revolta tomou conta do meu eu interior.

Explico: era um lindo sábado onde fomos para a natação como de costume e em seguida fomos buscar a Melissa. Chegamos em casa e ela foi a atração do dia. Iasmin não queria sair de perto.

A noite tínhamos ECC (Encontro de Casais com Cristo) e pouco antes de sairmos, fomos surpreendidos por um barulho infernal de cães brigando. Era tão assustador que pensei que estivessem atacando alguém.

Para a nossa surpresa era o meu vizinho oferecendo aos seus dois cachorros um gato de banquete.

Que cães e gatos se atacam tudo bem e entendo perfeitamente que faz parte de suas respectivas naturezas. Mas daí um homem incitar a violência para aos seus animais de estimação e ter coragem de tamanha crueldade é revoltante.

Não é a raça, é como você cria.
Para mim, não existe uma raça mais perigosa do que a outra e sim um ser que ensina cães virarem verdadeiros assassinos. E no último sábado tivemos uma prova real disso.

Assustada com o ocorrido, enquanto o papai distraia Iasmin e Melissa que também se apavoraram com os latidos e gritos eu ligava para diversas pessoas buscando por ajuda.

Por mais que maus tratos a animais seja crime, não obtive sucesso na ligação para o 181 que me orientou chamar a policia na tentativa de dar o flagrante (caso alguma viatura tivesse a boa vontade de vir) uma vez que o acusado ao sumir com o gato que já estava morto poderia negar a acusação e eu não haveriam provas para incriminá-lo.

Como assim gente?

De fato não filmei o ato. Mas, mesmo tendo fotos dos cães e do gato morto que ficou exposto até o dia seguinte para quem quisesse ver como se fosse um troféu da tamanha ignorância humana, não era suficiente.

Fiquei e estou arrasada.

Postei na minha rede social pessoal. Tive diversos comentários, compartilhamentos, abri protocolo no site da PMMG e, até agora nada.

A certeza da impunidade é o que mais entristece.

Afinal, como fiz questão de postar recentemente, ''quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante.'' (Albert Schweitzer)

É isso que falta para a humanidade, é isso que quero ensinar para a Iasmin.

“A vida é valor absoluto. Não existe vida menor ou maior, inferior ou superior. Engana-se quem mata ou subjuga um animal por julgá-lo um ser inferior. Diante da consciência que abriga a essência da vida, o crime é o mesmo.'' (Olympia Salete)

Melissa será e já é o nosso anjo de quatro patas.

Chegou quando a saudade da Raica mais apertava, chegou quando Iasmin precisa justamente de começar a ter mais disciplina e a respeitar o próximo seja ele quem for (e cuidado dela com o filhote está incrível, cenas dos próximos capítulos) chegou para adoçar a amargura da minha mãe, chegou para me fazer ter mais coragem em denunciar os maus tratos a animais bem como as injustiças da vida, chegou para completar a nossa família.

Ah! Hoje ainda é o dia do amigo. E sem dúvida nenhuma o melhor amigo do homem ainda é o cachorro.

Por fim, “olhe no fundo dos olhos de um animal e, por um momento, troque de lugar com ele. A vida dele se tornará tão preciosa quanto a sua e você se tornará tão vulnerável quanto ele. Agora sorria, se você acredita que todos os animais merecem nosso respeito e nossa proteção, pois em determinado ponto eles são nós e nós somos eles.'' (Philip Ochoa)

E o olhar da Melissa já diz tudo (e é claro que eu já fiz o seu primeiro ensaio rssrsrsr). Que seja a melhor amiga da Iasmin.

Até o próximo post e que eu possa contar muito ainda sobre esta linda amizade que está apenas começando.

Iasmin e Melissa - Fotos by Mamãe