Hoje será um dia crucial em minha vida.
Não me restam mais dúvidas que a maternidade vira a mulher do avesso e ai a gente descobre que o avesso é o nosso melhor lado.
Tive que tomar uma decisão difícil e depois de quase 10 anos convivendo com as mesmas pessoas, optei por e consegui a oportunidade de trabalhar mais perto de casa e ficar mais próxima da Iasmin.
Meu coração está apertadinho!
O local onde trabalho me acolheu desde os meus estudos. Formei-me e continuei aqui até hoje.
E agora chegou o último dia.
Aiiiii...não sou boa para despedidas!
Eu não posso nem começar que dano a chorar.
Mas se há uma coisa inevitável nesta vida, é a danada!
Um tchau, um até breve, um “qualquer dia amigo a gente vai se encontrar”, mais cedo ou mais tarde surgirão em nosso vocabulário mesmo contra a nossa vontade.
A alegria por poder estar perto de minha filha e enfrentar um novo desafio profissional se mistura à tristeza de ter que deixar uma turma que se tornou a minha segunda família.
Ser mãe e conseguir trabalhar fora me enche de orgulho. Jamais deixaremos de cumprir o papel que desempenhamos em casa. Seguiremos cuidando da família, dos filhos... Sim! Nós damos conta de tudo! E em muitos casos sem nenhuma ajuda.
Por isso, tenho tanto orgulho de mim nesta nova fase e incentivo que as mães trabalhadoras devem seguir suas lutas, mesmo com todo o esforço exigido.
Este é o meu consolo neste dia de despedidas.
Ser mãe é fazer escolhas, renuncias e sacrifícios.
Mas com a certeza de que no final das contas tudo valerá a pena.
Então, bora iniciar uma nova fase...a Iasmin agradece!
*Por Rúbia Lisboa
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