Se segunda – feira é o dia internacional do stress, hoje eu
sou a prova! Acordei cuspindo marimbondos.
Não curto muito desabafos pessoais em redes sociais,
mas, se tem uma coisa que está me
deixando extremamente irritada e estressada na minha missão de ser mãe são as
cobranças alheias.
Explico:
Ser mãe é uma verdadeira prova de resistência.
No caso de mães como eu que ainda trabalham fora, tempo vale
ouro e após a maternidade viramos verdadeiras administradoras do senhor
relógio, e ainda sim a vida é uma correria.
O meu horário de trabalho foge ao convencional e chego bem
tarde em casa.
Logo as outras tarefas de mãe ficam para os finais de
semana: lavar, passar, dar a faxina na casa, ainda conseguir tempo para fazer
unha, arrumar o cabelo, e quando você assusta o domingo já acabou!
Será que é muito difícil para as pessoas entenderem isto?
Não aguento mais ser cobrada de: “você não traz a Iasmin
aqui!”, “que dia vamos ver a Iasmin?”, “você ficou chata depois que virou mãe!
Nem deixa a gente ver a menina!”.
Na boa!
Quem de fato quer ver minha filha e se importa com a gente,
sabe o nosso endereço e não fica inventando desculpas para nos visitar ou
simplesmente ligar.
Graças a Deus, em meio toda a correria dos finais de semana
conseguimos receber com muita alegria os verdadeiros amigos.
Então vamos parar com essa inversão de responsabilidades, se
é que posso chamar assim.
Vou ter que fazer umas trinta Iasmin, para conseguir dar
conta de levar a menina em todas as pessoas e lugares que conhecemos.
Então se não vamos a um determinado evento familiar ou a
algum convite que tenhamos recebido, não é por má vontade, frescura e afins...
Talvez aquele dia seja o único que eu tenha para colocar a
minha vida domestica em ordem ou simplesmente para descansar (já que dormir
também virou uma raridade).
Nosso deslocamento também é bem mais complicado na ausência
de um carro. Afinal que tem filho sabe que é impossível sair sem levar o guarda
roupa inteiro junto.
Então por favor, não me julguem sem saber o que de fato está
acontecendo.
Não sou uma mãe fresca, pelo contrario, sempre zelei por uma
vida social saudável e continuo zelando a medida do possível e de nossas
condições.
Por fim, nossas portas estarão sempre abertas.
Se não vamos até você, venha até a gente. Será um prazer
recebe-lo (a) e a Iasmin agradece todo o seu “carinho” e “preocupação”.
Gostem ou não, precisava deste desabafo!
*Rúbia Lisboa
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