Inicio das Férias com Festa Junina |
Se tudo que é bom dura pouco, lá se foram as nossas primeiras férias juntas.
As aulas da Iasmin começaram hoje e eu ainda fico essa semana em casa, mas, sem minha pequena.
Mandei-a para a escolinha mesmo assim, pois, sei que teremos que trabalhar a adaptação dela toda outra vez. Afinal, nos tornamos carrapatinhos inseparáveis nestes últimos dias.
Férias nem se comparam a licença maternidade.
Na licença estamos aprendendo. Trata-se de toda uma adaptação a nova vida quando estamos nos referindo a mães de primeira viagem.
Agora férias não! Passado o tempo das descobertas do que é ser mãe e filho, chegou o momento de curtir e se divertir.
Ter minhas primeiras férias junto com a minha filha no momento em que ela está descobrindo as palavras e achando que já é dona do próprio nariz andando de um lado para o outro sem sombra de dúvidas foi marcante para nós duas (tirando os vários tombos que ela levou).
Até então a nossa convivência se resumia aos finais de semana e a primeira conquista destes dias que fomos única e exclusivamente uma da outra é que a palavra “mamãe” enfim passou a fazer parte do vocabulário da Iasmin.
E a mamãe aqui se derretia...
Do Instagram: Iasmin & os Peixes |
Como contei, nossas férias começaram com a Festa Junina da escolinha, que foi incrível!
No dia seguinte, a Iasmin participou de um desfile de moda onde me surpreendeu. Tão pequena e tão madura ao mesmo tempo, pois, fez tudo direitinho. Mas, como já contei em posts anteriores, trata-se de um processo seletivo que ainda está em andamento e que só acabará no final do ano. Vou aguardar o encerramento para depois contar tudo para vocês, combinado?
Daí em diante eu tive que colocar minha imaginação para funcionar: uma coisa é a Iasmin estar na escolinha rodeada de outras crianças para brincar e outra coisa é ficar só eu e ela em casa, já que infelizmente não viajamos, pois, o papai não estava de férias também.
Na festa junina da escolinha Iasmin ganhou dois peixinhos e eles se tornaram o primeiro atrativo para a nossas férias e seguem vivos e fortes até hoje (achei que não duraria uma semana). Todos os dias há um ritual de dar bom dia, mandar beijo, colocar “papá”, conversar na língua que só os bebês e peixes devem entender e assim ela se diverte.
Teve o susto em que um deles tentou suicídio ao pular do aquário. Eu gritava, Iasmin ria e minha mãe o salvou (sem chance de eu colocar a mão, ráh!).
Desta forma, as pequenas coisas se tornavam motivo para festa ou as mais gratificantes...incrível né?
Brincar com tinta também foi o que há!
Na primeira vez não deu muito certo, porque Iasmin estava bem enjoada por ter tomado as vacinas de um ano e três meses. Mas depois, fizemos “obras de arte” bem legais juntas (risos).
Foto pessoal: Bagunça com Tinta |
Passeamos com o papai nos finais de semana, com a vovó durante a semana e assim íamos variando a nossa programação de férias.
Porém, nem tudo são flores e foi justamente durante as férias que Iasmin entrou em uma fase tensa: a da pirraça.
De dez palavras que ela dizia, nove eram “não”! E ai meus caros, quando seu bebê aprende dizer não, o mundo desaba...
Mas como refletiu bem o meu marido, qual é a palavra que nós mais dizemos para ela?
“Iasmin não!” “Iasmin não mexe nisso!” “Iasmin não pode!”.
Lei do bate e volta e assim surgiram os primeiro atritos.
Já sei que faz parte da idade, mas é bem complicado viu!
Estamos seguindo o lema do ignorar, não dar ibope e tal...Mas, seria muita falsidade da minha parte dizer que não rolou nenhuma palmadinha ou duras chamadas de atenção.
A televisão, por exemplo, ela aprendeu a ligar e desligar e achou essa “brincadeira” a mais divertida de todas. Não importa se estava no desenho, na novela ou no futebol. Simplesmente ficava lá apertando o botão e morrendo de rir mesmo ouvindo vários ‘nãos’.
Sei que é polêmico e confesso que me senti a pior mãe do mundo (adoro o quanto este blog é contraditório, eu tinha altas teorias referente à assuntos do tipo em minhas primeiras postagens. Agora na pratica vejo o quanto elas caem por terra).
Do Instagram: Nossa Obra de Arte |
Sentei, conversei e expliquei. Disse que fiquei muito triste e até hoje nem ela ligou e desligou a televisão e nem eu precisei dar a palmadinha novamente.
Outra questão é andar de mãos dadas. A danadinha acha que é adulta o suficiente para sair andando na nossa frente e independente dos perigos que possam surgir. Aos irmos passear no shopping com a vovó a cada tentativa de dar as mãos ela sentava no chão para fazer pirraça.
Eu a pegava no colo rapidamente e só dizia que quando chegássemos em casa acertaríamos as contas e ia mostrando as outras crianças que passavam de mãos dadas com os seus pais.
Quando chegamos eu e meu marido ficamos um bom tempo dando aquele sermão nela, que não só estava entendendo como se esquivava da conversa mudando de assunto ou nos mandando beijos (momento difícil para se segurar o riso).
Ela tanto aprendeu que hoje pega a nossa mão e coloca junto à dela de forma que lhe é mais confortável. Às vezes esquece, mas, nada que uma chamadinha de atenção a faça lembrar.
Frustrei-me também nestas férias referente à comida. Na primeira semana em casa Iasmin não se alimentou bem por nada. E quanto mais eu inventava moda na cozinha mais eu era um desastre. Definitivamente não nasci para coisa e prefiro mil vezes comprar ou comer fora do que ter que fazer em casa.
Do Instagram: Iasmin & os cocó na casa Bisa |
Quando Iasmin enfim gostava de algo feito por mim, essa comida se repetia na janta e era feita novamente no almoço do dia seguinte, que sobrava para a janta de novo e assim sucessivamente (acho que considerando este ponto, ela deve ter dado graças a Deus pelas as aulas terem voltado, e eu também, rs.).
Sobrevivendo aos momentos de alta tensão, o que mais gostamos nestas férias foi de ir para a casa da Bisa. A casa da minha avó tem um terreiro gigantesco, e lá definitivamente a Iasmin se sente a vontade em meio a tantas ‘cocós’ (galinhas) do meu avô. Sem contar que minhas tias que moram lá fazem todas as vontades dela.
O mais bacana é que as nossas férias coincidiu com as férias dos meus primos e na última sexta-feira marcamos um encontro divertido lá.
Foi mágico!
Acho que nem quando éramos crianças tivemos algo parecido.
Café da tarde na casa da Bisa |
Levamos lanche para um café da tarde coletivo e fizemos uma programação de brincadeiras para todas as idades.
Teve queimada, peteca, correr com o ovo na colher, torta na cara, pular corda, reconstituição das nossas fotos antigas e muita gargalhada.
Definitivamente foram férias que vão entrar para a nossa história.
Duro agora é o retorno para a realidade.
Fiz um teste drive com a Iasmin e a escolinha na semana passada e, ela chorou horrores ao ter que voltar.
A sua carinha ao deixa-la hoje foi de partir o coração e eu nem quis olhar para trás. Mas, vou busca-la mais cedo já que ainda estou em casa.
Confesso do fundo do meu coração que voltar ao trabalho também não é algo excitante.
Pela primeira vez na vida não fiquei entediada nas férias por não ter feito uma viagem, por exemplo.
Nas minhas férias anteriores eu sempre olhava o e-mail do trabalho. Desta vez? Nem por um milhão!
Sinceramente o retorno se da muito mais pela necessidade do que pela vontade. Preciso do trabalho para oferecer uma boa escola para minha filha, um plano de saúde e condições básicas para uma vida digna.
Como eu queria poder trabalhar de casa. Vejo tantas mães empreendedoras que conseguem conciliar o trabalho com os filhos que uma lagrima me escorre dos olhos ao perceber que só consigo ser uma mãe 100% presente nas férias.
Brincando na casa da Bisa |
Eu sei: sentimento de culpa agora não!
Mas se pudesse fazer um pedido, seria para que as férias fossem eternas.
Já que não são, deixo o registro de momentos tão perfeitos. O gostinho de quero mais, e a expectativa para que Janeiro chegue logo. (É tiro férias em Dezembro/Janeiro também, hehehehe).
Que voltemos para a rotina...
Abraços e até o próximo post!
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