Não sei quanto a vocês, mas, eu recentemente recebo em minhas redes sociais, diversas mensagens de crianças desaparecidas.
O que mais me chamou a atenção é que diversos casos têm acontecido bem próximos da gente em um intervalo muito curto de tempo.
Alguns ganham repercussão na internet e consequentemente em outros meios de comunicação. Mas, há aqueles que nem temos conhecimento.
Só no último mês recebi três casos de desaparecimento na região onde moro. Sendo um muito próximo de nossa família que graça a Deus foi solucionado e o outro que compartilhei recentemente na fanpage referente ao garotinho que se perdeu, já foi encontrado, e ainda não se sabe os detalhes da investigação.
Quando acontece perto da gente, o medo e os questionamentos aumentam:
Foi um descuido ou há algo maior por trás de tantos casos parecidos?
Lembro-me que na minha infância havia a lenda urbana (ou não, vai saber!) sobre o opala preto que sequestrava crianças.
Quantos outros virais do tipo já não foram espalhados recentemente?
Verdadeiros ou não a questão é que todo cuidado é pouco e crianças continuam desaparecendo.
Aquelas recomendações básicas que escutamos desde pequenos nunca saem de moda:
• Orientar os filhos a não aceitarem doces, presentes, ou qualquer outro objeto de estranhos, podendo aceitá-los de conhecidos e parentes, somente com prévio consentimento dos responsáveis.
• Manter bom relacionamento com a vizinhança.
• Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho.
• Participar ativamente dos eventos envolvendo o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários.
• Ensinar ao seu filho o seu nome completo, endereço e telefone e os nomes dos pais e irmãos.
• Não autorizar o seu filho a brincar na rua sem a supervisão de um adulto conhecido.
• Evite deixar o seu filho em casa sozinho.
• Providenciar a carteira de identidade do seu filho, através do Instituto de Identificação.
E agora em plena era digital, estes cuidados devem ser redobrados.
A maior incidência de desaparecimentos ocorre devido ao tráfico de crianças por quadrilhas que atuam em território nacional e internacional, aliciam ou sequestram crianças para fins de venda de órgãos, trabalho escravo infantil, prostituição infantil e adoção ilegal. Além de crimes de pedofilia (estupro, a grande maioria com morte), fuga de casa devido maus tratos dos pais, prostituição infantil, mendicância, dependência química e outros...
“São milhares de pessoas desaparecidas no Brasil entre adultos e crianças e que continuam desaparecendo todos os dias sem deixar o menor vestígio. Não há registro de números oficiais, sabemos que são muitos milhares, sendo que a maior pesquisa neste sentido foi realizada em 1999 com o apoio do Ministério da Justiça que apontou um número fantástico: mais de 200.000 pessoas desaparecem por ano no Brasil. Os dados não refletem a real situação porque sabemos que um número infinitamente maior sequer registra o caso na polícia ou por falta de conhecimento ou pelo temor que a grande parte das pessoas têm de entrar numa delegacia (isto é fato).”
Como ajudar:
• Observar o comportamento de novos vizinhos em relação ao tratamento dispensado aos
menores que com eles convivem, comunicando à Polícia qualquer fato suspeito.
• Observar, em via pública, o trânsito de menores desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais, caso apresentem desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão, comunique o fato à Polícia para que prestem a devida assistência antes que ocorra o seu paradeiro. O ideal é que você possa levar a pessoa até o posto policial mais próximo.
• Comunicar e registrar o desaparecimento do menor ou do adulto imediatamente após constatada a sua ausência, na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida. Deve-se apresentar fotografia e documentação do ausente, caso existente, para início da busca. Para o menor, é necessária a apresentação da cópia da certidão de nascimento.No entanto, a ausência do documento não impede o registro e a busca.
• Todas as informações acerca de pessoas desaparecidas devem ser comunicadas imediatamente à Polícia, ligando para o número 0800-2828-197.
• Caso ocorra o retorno voluntário do desaparecido ao lar, contatar a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, comunicando o fato.
BUSCA IMEDIATA
A Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente determina investigação imediata em caso de desaparecimento de criança ou adolescente. (Acréscimo - Lei nº 11.259 de 30 de dezembro 2005).
O assunto é doloroso uma vez que nos colocamos no lugar do outro, mas é extremamente necessário.
Quanto mais falarmos a respeito, denunciarmos e compartilhamos mais estamos fazendo a nossa parte pela causa e evitando que uma nova criança desapareça.
Faça a sua parte!
Até o próximo post.
Fontes:
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