Há
uma mistura de sentimentos quando vejo como as coisas estão caminhando.
Felicidade em ver como a Iasmin está se desenvolvendo com saúde e cada vez mais
bonita e, espanto por ter certeza de que a vida passa depressa.
E
assim ela completou 1 mês! Parece que foi ontem e já se passaram 30 dias...
Iasmin
está ótima! Engordando, crescendo e nos apegamos a cada instante do seu dia a
dia. Não queremos perder nenhum detalhe e literalmente cada minuto dela é um
flash (realmente já temos foto pra mais de metro).
De
fato à medida que eles crescem o tempo precisa ser mais bem administrado. Há
dias que parece que acabamos de acordar e quando assusto já está anoitecendo. A
prova é a frequência de meus posts terem diminuído rsrsrsrs... (desde ontem que
estou tentando escrever este).
Não
que ser mãe seja um “trabalho” exaustivo, mas, aproveito, por exemplo, para
colocar outras coisas em ordem ou simplesmente usar as sonecas dela para
descansar também. Na verdade nem isso, pois, até então o volume de visitas aqui
em casa está bem alto (tivemos dias com até 10 pessoas) e acho que ontem foi o
primeiro domingo em que não recebemos ninguém.
Minha
mãe quase enfartou ao ler o meu post sobre as visitas. e como foi na prática. Achou de uma grosseria e
falta de educação. Disse que as pessoas ao lerem não viriam mais ou me achariam
chata e cheia de frescuras.
Discordo!
Quantas matérias em sites e blogs eu li dizendo as mesmas coisas? Não é um
momento que devo me preocupar com o que as pessoas pensam ao meu respeito e sim
com o meu bem estar e tranquilidade da minha filha. Mas mãe, ou melhor, avós,
merecem um capitulo a parte e eu ainda estou amadurecendo a ideia de escrever a
respeito, pois, posso correr o risco de declarar a terceira guerra mundial caso
ela não goste novamente do que vai ler aqui. (cenas dos próximos posts).
As
visitas foram todas bem vindas, mas a conclusão que chego neste primeiro mês de
“experiência” é que nem todas de fato são construtivas. Tive a mesma sensação
do período da gestação: as pessoas ao seu redor falam, falam e no final não
falaram nada.
São
tantos palpites, ensinamentos e lições de moral que no final das contas você só
utiliza o que o seu coração de mãe mandar.
É
como se no clássico agasalhar ou não um bebê, de 10 pessoas 5 te mandarem
embalar o seu filho como uma múmia e 5 mandarem você deixa-lo mais a vontade.
Resultado? Você vai ter que decidir por si só.
O
mesmo vale para as histórias alto depressivas que você escuta. Tal como no post
Pois é: Sou mãe! Pouca coisa, ou melhor, nada mudou a respeito das coisas que
se ouve por ai. A diferença é que agora tais comentários me irritam mais, pois,
são direcionados à minha filha: “cuidado porque a neném da fulana teve
pneumonia”; “ você está tendo leite mesmo? Jura?”; “Ela vai ter cólica, toda
criança tem. Porque ela não vai ter?”; “Você consegue trocar fralda? Dar
banho?”; “tem certeza que vai colocar ela na escolinha? Você é doida!”...a dai
para pior.
Parece
que as pessoas sentem prazer em ouvir relatos de mães tristes, desesperadas e
que passam por momentos de sofrimentos com seus filhos. Se você não tem nada o
que contar desse tipo, é massacrada, está mentindo ou querendo ser melhor do
que as outras mães.
Sobre
isso li o quanto é importante a mãe trabalhar a autoestima pós-parto e não
deixar-se abater por este tipo de coisa. Eu confesso que tive e tenho meus
instantes de estafa, principalmente quando escuto certos comentários e, ficar
quietinha em nosso cantinho apenas com o meu marido e nossa princesa, foram os
momentos mais prazerosos deste primeiro mês.
Acho
que ainda não fomos apresentados à Dona Cólica, mas, por exemplo, a Iasmin abre
o berreiro todo dia antes de dormir. Logo, é uma criança normal como qualquer
outra. Nem melhor ou pior do que ninguém.
Querendo
ser a mãe perfeita? Muito longe disso e sei que é impossível! Inclusive me
identifiquei em muitos dos principais erros dos pais de primeira viagem.
Acredito
que ler sempre a respeito sobre a arte de ser mãe, tem feito toda a diferença e
quando me deparei com o artigo “Os 10 hábitos de uma mãe feliz!” identifiquei
dois que resumem exatamente este primeiro mês de vida da Iasmin:
Conserve
suas amizades chaves
Tem
sido fundamental e ao mesmo tempo tive certa frustração com pessoas que eu
acreditava serem amigas, mas que até agora nem quiseram saber da minha filha.
Em contra partida, recebemos demonstrações de afeto e carinho de onde não esperávamos e, tem uma amizade em especial que vale por mil e sempre está a
disposição para me socorrer nos momentos de TPM: tensão pós-maternidade. A
“dinda”, sempre tem palavras sabias que acalmam a alma e prova
que amigo que é amigo, mesmo na distância consegue está sempre presente e
fazer toda a diferença.
Valorize
e pratique a fé
Este
para a mim é o mais importante. Como vocês sabem sou católica e independente da
religião, acho que temos que acreditar em algo que sirva como norte para o
nosso dia a dia. E se cuidamos da nossa vida espiritual, nos tornamos até mais
saudáveis. Prova disso foram três episódios que aconteceram comigo depois da
maternidade. O primeiro, ainda no final da gestação, foi ter conhecido outra
grávida que me apresentou São Geraldo – o Santo das Mães. Ela me deu o óleo e o
lenço para proteger o meu parto e a chegada da Iasmin. Fiquei encantada com a
seu relato e devoção. Mostrou que em meio às dificuldades, com fé tudo se torna
possível. E se um dia ela ler este post e me permitir, vai ser uma honra contar a
sua história aqui.
O
segundo, é que após a chegada da Iasmin, fomos abençoados com uma visita
ilustre. Durante a quaresma, o grupo de oração da igreja de nosso bairro manda
o quadro da Sagrada Família para as residências dos participantes. Simbolizando
assim a via sacra e abençoando cada lar diante da Semana Santa que se
aproximava. A ordem para se receber tal visita é definida por sorteio e fomos
agraciados com estes hospedes mais do que especiais logo após o nascimento da
nossa princesa. O lugar para acomodá-los não poderia ser outro – na porta do quartinho
dela. E assim tivemos a certeza que ela estaria livre de todo o mal, e que ter
fé e crer em Deus nos faria toda a diferença.
Por
fim e para fechar com chave de ouro, justamente quando a Iasmin completava seu
primeiro “mêsvesário”, recebemos a visita da coordenadora do grupo de oração,
que não sabia que o dia era uma data especial para nós. Costumo dizer, que há
determinadas pessoas que cruzam o nosso caminho, que são anjos disfarçados de
gente. Ela ficou tão pouco tempo, mas o suficiente para deixar o nosso lar com
muita paz e energias positivas. Nos disse palavras tão sabias e carinhosas que
parecia realmente carregar contigo o poder do Espirito Santo. O mais legal foi
que ela se despediu, e quando já estava na rua, voltou correndo perguntando se
não nos importávamos que ela fizesse uma oração para a Iasmin e isso nos deixou
bastante emocionados.
A
pessoa certa, no dia certo com as palavras certas. Tudo que precisávamos para
fechar este primeiro mês longe de toda a negatividade. Que veio calibrar as
nossas energias e provar mais uma vez quer ter e criar um filho é se encher de
luz, é muito mais do que um milagre, é o que da sabor a vida...
E
assim foi o nosso primeiro mês.
Até
o próximo post!
*Rúbia Lisboa
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