segunda-feira, 5 de maio de 2014

Pois é: Lá se foi um mês!

Há uma mistura de sentimentos quando vejo como as coisas estão caminhando. Felicidade em ver como a Iasmin está se desenvolvendo com saúde e cada vez mais bonita e, espanto por ter certeza de que a vida passa depressa.

E assim ela completou 1 mês! Parece que foi ontem e já se passaram 30 dias...

Iasmin está ótima! Engordando, crescendo e nos apegamos a cada instante do seu dia a dia. Não queremos perder nenhum detalhe e literalmente cada minuto dela é um flash (realmente já temos foto pra mais de metro).

De fato à medida que eles crescem o tempo precisa ser mais bem administrado. Há dias que parece que acabamos de acordar e quando assusto já está anoitecendo. A prova é a frequência de meus posts terem diminuído rsrsrsrs... (desde ontem que estou tentando escrever este).

Não que ser mãe seja um “trabalho” exaustivo, mas, aproveito, por exemplo, para colocar outras coisas em ordem ou simplesmente usar as sonecas dela para descansar também. Na verdade nem isso, pois, até então o volume de visitas aqui em casa está bem alto (tivemos dias com até 10 pessoas) e acho que ontem foi o primeiro domingo em que não recebemos ninguém.

Minha mãe quase enfartou ao ler o meu post sobre as visitas. e como foi na prática. Achou de uma grosseria e falta de educação. Disse que as pessoas ao lerem não viriam mais ou me achariam chata e cheia de frescuras.

Discordo! Quantas matérias em sites e blogs eu li dizendo as mesmas coisas? Não é um momento que devo me preocupar com o que as pessoas pensam ao meu respeito e sim com o meu bem estar e tranquilidade da minha filha. Mas mãe, ou melhor, avós, merecem um capitulo a parte e eu ainda estou amadurecendo a ideia de escrever a respeito, pois, posso correr o risco de declarar a terceira guerra mundial caso ela não goste novamente do que vai ler aqui. (cenas dos próximos posts).

As visitas foram todas bem vindas, mas a conclusão que chego neste primeiro mês de “experiência” é que nem todas de fato são construtivas. Tive a mesma sensação do período da gestação: as pessoas ao seu redor falam, falam e no final não falaram nada.
São tantos palpites, ensinamentos e lições de moral que no final das contas você só utiliza o que o seu coração de mãe mandar.

É como se no clássico agasalhar ou não um bebê, de 10 pessoas 5 te mandarem embalar o seu filho como uma múmia e 5 mandarem você deixa-lo mais a vontade. Resultado? Você vai ter que decidir por si só.

O mesmo vale para as histórias alto depressivas que você escuta. Tal como no post Pois é: Sou mãe! Pouca coisa, ou melhor, nada mudou a respeito das coisas que se ouve por ai. A diferença é que agora tais comentários me irritam mais, pois, são direcionados à minha filha: “cuidado porque a neném da fulana teve pneumonia”; “ você está tendo leite mesmo? Jura?”; “Ela vai ter cólica, toda criança tem. Porque ela não vai ter?”; “Você consegue trocar fralda? Dar banho?”; “tem certeza que vai colocar ela na escolinha? Você é doida!”...a dai para pior.

Parece que as pessoas sentem prazer em ouvir relatos de mães tristes, desesperadas e que passam por momentos de sofrimentos com seus filhos. Se você não tem nada o que contar desse tipo, é massacrada, está mentindo ou querendo ser melhor do que as outras mães.

Sobre isso li o quanto é importante a mãe trabalhar a autoestima pós-parto e não deixar-se abater por este tipo de coisa. Eu confesso que tive e tenho meus instantes de estafa, principalmente quando escuto certos comentários e, ficar quietinha em nosso cantinho apenas com o meu marido e nossa princesa, foram os momentos mais prazerosos deste primeiro mês.

Acho que ainda não fomos apresentados à Dona Cólica, mas, por exemplo, a Iasmin abre o berreiro todo dia antes de dormir. Logo, é uma criança normal como qualquer outra. Nem melhor ou pior do que ninguém.

Querendo ser a mãe perfeita? Muito longe disso e sei que é impossível! Inclusive me identifiquei em muitos dos principais erros dos pais de primeira viagem.

Acredito que ler sempre a respeito sobre a arte de ser mãe, tem feito toda a diferença e quando me deparei com o artigo “Os 10 hábitos de uma mãe feliz!” identifiquei dois que resumem exatamente este primeiro mês de vida da Iasmin:

Conserve suas amizades chaves

Tem sido fundamental e ao mesmo tempo tive certa frustração com pessoas que eu acreditava serem amigas, mas que até agora nem quiseram saber da minha filha. Em contra partida, recebemos demonstrações de afeto e carinho de onde não esperávamos e, tem uma amizade em especial que vale por mil e sempre está a disposição para me socorrer nos momentos de TPM: tensão pós-maternidade. A “dinda”, sempre tem palavras sabias que acalmam a alma e prova que amigo que é amigo, mesmo na distância consegue está sempre presente e fazer toda a diferença.

Valorize e pratique a fé

Este para a mim é o mais importante. Como vocês sabem sou católica e independente da religião, acho que temos que acreditar em algo que sirva como norte para o nosso dia a dia. E se cuidamos da nossa vida espiritual, nos tornamos até mais saudáveis. Prova disso foram três episódios que aconteceram comigo depois da maternidade. O primeiro, ainda no final da gestação, foi ter conhecido outra grávida que me apresentou São Geraldo – o Santo das Mães. Ela me deu o óleo e o lenço para proteger o meu parto e a chegada da Iasmin. Fiquei encantada com a seu relato e devoção. Mostrou que em meio às dificuldades, com fé tudo se torna possível. E se um dia ela ler este post e me permitir, vai ser uma honra contar a sua história aqui.

O segundo, é que após a chegada da Iasmin, fomos abençoados com uma visita ilustre. Durante a quaresma, o grupo de oração da igreja de nosso bairro manda o quadro da Sagrada Família para as residências dos participantes. Simbolizando assim a via sacra e abençoando cada lar diante da Semana Santa que se aproximava. A ordem para se receber tal visita é definida por sorteio e fomos agraciados com estes hospedes mais do que especiais logo após o nascimento da nossa princesa. O lugar para acomodá-los não poderia ser outro – na porta do quartinho dela. E assim tivemos a certeza que ela estaria livre de todo o mal, e que ter fé e crer em Deus nos faria toda a diferença.

Por fim e para fechar com chave de ouro, justamente quando a Iasmin completava seu primeiro “mêsvesário”, recebemos a visita da coordenadora do grupo de oração, que não sabia que o dia era uma data especial para nós. Costumo dizer, que há determinadas pessoas que cruzam o nosso caminho, que são anjos disfarçados de gente. Ela ficou tão pouco tempo, mas o suficiente para deixar o nosso lar com muita paz e energias positivas. Nos disse palavras tão sabias e carinhosas que parecia realmente carregar contigo o poder do Espirito Santo. O mais legal foi que ela se despediu, e quando já estava na rua, voltou correndo perguntando se não nos importávamos que ela fizesse uma oração para a Iasmin e isso nos deixou bastante emocionados.

A pessoa certa, no dia certo com as palavras certas. Tudo que precisávamos para fechar este primeiro mês longe de toda a negatividade. Que veio calibrar as nossas energias e provar mais uma vez quer ter e criar um filho é se encher de luz, é muito mais do que um milagre, é o que da sabor a vida...


E assim foi o nosso primeiro mês.


Até o próximo post!

*Rúbia Lisboa

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