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Quem acompanha o blog a mais tempo está careca de saber o quanto me castigo por ficar tantas horas longe da minha Iasmin e que a prova maior disto foi que “mamãe” foi uma das últimas palavras pronunciadas por ela.
Chegava em casa e a encontrava dormindo e consequentemente o seu contato sempre foi maior com o papai, com a vovó e as tias da escolinha.
Graças a Deus isto tem mudado! Ela está dormindo bem mais tarde (o que devemos policiar) e tem ficado muito apegada a mim (sentia falta deste contato de mãe e filha) que estou amando.
Já li o livro Criando Meninas da Gisela Preuschoff e hoje ao foliar algumas páginas me prendi à detalhes que até então não tinha dado tanta importância e agora achei tão interessantes ao ponto de compartilhar com vocês (mas indico a leitura do livro na integra).São eles:
- Teoria do Apego (John Bowlby, década de 50): As crianças só desenvolvem ao máximo sua capacidade quando possuem uma ligação confiável e segura com pelo menos um adulto que sirva de modelo.
- Complexo Materno Positivo (Verena Kast): Trata-se do primeiro, íntimo e agradável elo com a mãe (acho que Iasmin e eu estamos começando o nosso agora, depois da separação causada pelo fim da licença maternidade).
- As garotas que são formadas por um complexo materno positivo acreditam em seu direito de existir, são criativas e “vivem e deixam viver”.
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- A maioria das mulheres bem-sucedidas conviveu com um pai que ensinou a independência e a autossuficiência. Elas se referem ao pai como alguém inteligente, ambicioso, ativo e tolerante.
- Autoestima elevada é a melhor proteção que você pode oferecer à sua filha. Boa autoestima significa acreditar na própria importância e no próprio valor, independentemente da aparência e do desempenho.
- O pai pode fazer muito pela autoestima da filha. Quando a menina se sente amada, respeitada e considerada pelo pai, recebe muito mais do que caberia em um porta-joias antigo.
- Quando pequenina, a sua criança se sente amada e valorizada se você cuida dela, acaricia-a e a pega no colo, se fala com ela, se ouve o que ela tem a dizer e leva a sério suas necessidades.
- Para as mães de adolescentes, no que se refere à gravidez na adolescência, lembrem-se que “o seu estilo de vida influi decididamente na decisão da sua filha – engravidar ou não. Os filhos de mães adolescentes tendem a se tornar também pais e mães adolescentes ” – Steve Biddulph.
- Quando você respeita a sua filha e lhe dá atenção, ela desenvolve todos os dons que traz em si.
- As filhas comparam o pai com todos os homens com quem se relacionam. Quando pai e filha mantêm um relacionamento bom e próximo, ela quase sempre escolhe um marido parecido com ele (Fato! Aconteceu comigo e meu marido lembra muito o meu pai).
- A relação mãe-filha às vezes é conturbada (a minha com a minha mãe é até hoje) mas, pode melhorar, se a mãe prestar atenção à bagagem que traz da infância (espero ser diferente com a Iasmin).
Os conflitos mais comuns entre mães e filhas são (peguei aqueles que mais me identifico):
- A falta de respeito na adolescência quando a filha quer mais privacidade e a mãe por exemplo, não respeita a suas escolhas (eu e minha mãe nesta época éramos vulcões em erupção).
- Chantagem emocional: Muitas mães ficam perdidas quando não conseguem controlar suas filhas e, então, apelam, falando dos sacrifícios que fizeram por elas a vida toda (escuto esta ladainha até hoje).
- Disputa na criação dos filhos/netos: A avó acha que sabe tudo sobre o neto. E a filha não quer ouvir os conselhos da mãe. (O que mais escuto é: você não fica com ela, então não sabe!)
Ser mãe de menina é mágico (e de menino também) mas, para nós mulheres, ter uma menina significa que vamos participar e nos emocionar com os momentos mais marcantes de nossas vidas outra vez.
Encerro com algumas perguntas: Que tipo de mulher minha filha deve vir a ser? Qual é o meu papel na sua educação e no seu futuro? Que ideia nós fazemos de uma menina? Você que não tem uma filha, já desejou ter uma? Por quê? O que desejamos para a nossa filha?
Reflitam a respeito! Eu estou em uma reflexão e aprendizado constante desde que soube que seria mãe de menina.
Papai e eu nos olhamos ao sair da sala de ultrassom e nos perguntamos: “e aí”?
O nome veio sem nenhum combinado anterior: “Que venha a Iasmin! ”
E a nossa vida nunca mais foi a mesma e nos reserva muitas surpresas ainda...
Ganhei o livro “Criando Meninas” no meu aniversário e chá de fraldas da minha tia Edna, com a seguinte dedicatória:
“Rúbia,
Arriscar de vez em quando, faz a vida valer a pena...”
Acho que isso resume tudo!
Como está valendo a pena!
Até o próximo post.
Fontes:
Livro:Criando Meninas - Para Pai e Mães de Verdade!
Biddulph, Steve - Fundamento
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