terça-feira, 5 de agosto de 2014

Chegou o dia de ir para a escolinha.

Estou a uma semana do término da minha licença maternidade e ontem começamos uma nova fase em nossas vidas: a adaptação da Iasmin na escolinha.

Comecei a trabalhar meu psicológico com bastante antecedência, pois, sei que este não é um período nada fácil para os pais.

Por mais que tenhamos pesquisado, visitado, pegado indicações daquela que julgamos ser a melhor escolinha para a nossa filha, tenho a convicção de que ninguém vai cuidar dela como nós. Mas, deixo estes pensamentos de lado e me apego aos benefícios desta nova etapa na vida dela.

Como a Iasmin ainda está muito novinha esta transição é mais tranquila. Pode estranhar um pouco como de fato aconteceu ontem quando ela acordou de seu cochilo, mas de regra, eles adoram qualquer novidade.

Pude observar ela com os demais coleguinhas ontem e hoje, ela simplesmente sorriu quando dei tchau e eu, fiquei com aquela vontade enorme de agarrá-la. Mas tive que me contentar com a despedida só do portão.

Sei que aos poucos ela vai percebendo como é gostosa esta nova vida e entendendo o que significa a escola, aonde ela vai se socializar, desenvolver a coordenação, aprender a lidar com tempo, espaço, lateralidade, percepção, desenvolver a linguagem, pensamento lógico, aprender músicas, fazer artes plásticas, além de outras artes, lidar com a diversidade e elevar sua auto-estima além de muitos outros aspectos. É claro que ela não quer nem saber que está desenvolvendo tudo isso, pra ela é pura brincadeira e é isso o mais divertido, desenvolver todos estes aspectos de forma lúdica e saudável.

Graças a Deus não estou com o sentimento de culpa por deixá-la, apenas com aquela saudade gostosa e curiosidade em saber o que a minha pequena anda aprontando por lá. 

Ontem ela retornou às gargalhadas, como se quisesse contar tudo que aconteceu. O que acalmou nossos corações, pois se tivesse sido uma experiência negativa com certeza ela não estaria tão ativa e sorridente.

Temos também a consciência que a educação familiar e escolar são complementares. Nós somos responsáveis pela formação do caráter e personalidade de nossa filha e a escola nos ajuda a perceber outras facetas nela que muitas vezes podem passar despercebidas em casa. Devemos caminhar lado a lado e sermos parceiros na educação dela.

Se passarmos a imagem de tranquilidade e segurança para a Iasmin a separação “doi” menos e ela perceberá mesmo tão pequena que aquilo é positivo. Precisamos deixa-la inventar, correr riscos, frustrar-se, ter tempo para brincar com outros e se encantar com a vida.

Como ainda estou em casa, posso acompanhar esta adaptação de perto, deixá-la em horários alternados e ir aumentando o tempo de permanência gradativamente.

Desta forma, na semana que vem poderei voltar ao trabalho com a consciência tranquila e a certeza de que minha filha está bem. Podendo me dedicar a minha vida profissional, na busca do sucesso, da mesma forma que busco ser uma boa mãe....

Cenas dos próximos posts!

*Rúbia Lisboa

Fontes: Guia do Bebê, Livros
Quem Ama Educa e Pais Brilhantes, Professores Fascinantes.

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