quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Um dia que amanheceu triste.

Fotos da Internet
Sabe aqueles dias em que você se arrasta e um sentimento ruim e a tristeza tomam conta de você?


É, estou em um dia destes.

A começar por ontem que tinha tudo para ser um dia perfeito e acabou em tragédia na região onde moro.

A chuva que tanto desejávamos veio mas fez muito estrago por aqui.

Eu não tinha ônibus para voltar para casa e fiz o percurso todo a pé vendo de perto a gravidade da situação.

Uma coisa é você ver estas cenas pela TV ou por fotos nas redes sociais, outra coisa é você está ali no meio e literalmente sentir na pele o desespero que é passar por uma situação do tipo.

Tive vontade de chorar e quando enfim cheguei em casa acompanhei a repercussão pela a internet e fiquei enfurecida ao ver um político postar como voltaria para casa, uma vez que estava tudo alagado.

Poxa vida!

Deu vontade de responder: “Pegue seu carro zero do ano, coloque em cima da cabeça e volte a pé. Quantos trabalhadores, inclusive eu, não fizeram isso? Ao invés de estar reclamando deveria preocupar com a infraestrutura da cidade e obras dignas de evitarem situações de caos como esta”.

Não respondi! Mas, a minha tristeza e indignação foi suficiente para gerar alguns comentários em meu perfil pessoal e uma professora minha pela qual tenho muito carinho desde o jardim de infância respondeu que a culpa também era nossa por jogarmos lixo no chão.

Ela tem toda razão!

E como mãe, autora de um blog acho que vale a pena a reflexão.

Sempre fiz a pergunta que mundo queremos deixar para os nossos filhos.

Vejam a importância do nosso papel de pais e educadores no que se refere ao nosso respeito pelo meio ambiente.

O que estamos ensinando aos nossos pequenos?

Como é difícil educar, mas não impossível.

Antes de jogarmos um lixo no chão ou permitirmos que nossos filhos façam isso, lembrem-se que amanhã ou depois pode ser o nosso carro, com a nossa família dentro, sendo arrastado pela força da correnteza.

E aí, vai fazer o que?

Para completar a minha decepção e tristeza, saindo um pouco do assunto, mas dentro do tema educação, o primeiro vídeo que vejo hoje na rede é de um garoto de aparentemente seis, sete anos talvez, destruindo uma determinada parte da escola.

Não sei quais razões o levaram a fazer isso, mas fiquei ainda mais arrasada.

Continuo com vontade de chorar. (Tal como no caso dos dois garotinhos que brigaram na rua da minha casa, lembram? Leiam aqui)
O que está acontecendo?

Repito: o que estamos ensinando aos nossos pequenos?

Os comentários incentivam uma boa surra para corrigi-lo, mas não seria o caso de dar um abraço, de acolher?

Realmente não sei!

E deixo tanto as imagens de ontem, quanto o vídeo deste garoto para refletirmos como estamos educando os nossos filhos e, mais uma vez, que mundo queremos deixar para eles.

Ambas as situações são muito tristes e lamentáveis....





*Tanto as imagens e o vídeo, estão circulando na internet,redes sociais e WhatsApp e desconheço a autoria.


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Em terra de blogueira...

No último sábado tive a honra de ser convidada pela Revista Canguru para participar o Encontro de Mães Blogueiras de Belo Horizonte.

Como contei no último post o “Pois é”, foi criado a partir da minha paixão pela escrita, para ser uma forma de conseguir exercer a minha profissão e principalmente para me dar mesmo que a longo prazo, possibilidades de estar mais próxima da Iasmin.

É um trabalho de formiguinha!

Desde a sua criação venho me inspirando em outras mães que fazem o mesmo e venho tentando trocar figurinhas/experiências com todas as plataformas que se referem à maternidade.

Apresento-me, conto um pouco sobre o blog e ofereço conteúdo em troca de conteúdo, divulgação em troca de divulgação e assim vai.

Em 99% das vezes, nem o não eu recebo e simplesmente sou ignorada!

Fico em uma constante pesquisa de assuntos, sites, aplicativos que possam ser uteis para o nosso dia a dia de mãe e repito: boas histórias, experiências, descobertas e etc., devem ser compartilhadas.

Foi durante estas expedições pessoais na internet que descobri a Canguru e confesso-lhes, foi amor à primeira vista.

Tal como o Pois é, a revista acabou de nascer e quando li sobre a sua proposta me identifiquei completamente.

Então, bora me apresentar! Afinal, o “não” eu já tinha.

No dia 5 de outubro eu fiz o primeiro contato e ao contrário da grande maioria com quem tento uma aproximação, a resposta foi imediata.

Fotos da Canguru
Quase cai da cadeira! Responderam que gostariam de me conhecer e me convidaram para o café das Mães Blogueiras.

“Murri! ”

Pensei: nem blogueira eu sou! Ou será que sou?

O que é ser uma blogueira de verdade?

Se for apenas ter um blog, eu sou!

Se for ter muitos seguidores, não sou!

Se for ter um diário online, eu sou!

Se for ganhar dinheiro com o blog, não sou!

Enfim, preciso comer muito arroz com feijão para chegar lá, mas, a questão era que eu ia participar de um encontro de blogueiras.

Desde então não dormi mais.... (risos).

A começar da pergunta que não queria calar: com que roupa eu ia?!

Se já está sendo difícil ser uma blogueira, imagina entender de moda?!

Nota zero para mim neste quesito, não domino nada! (Minha prima Amanda me salvou e quando cheguei em casa descobri no programa Moda e Estilo que estava de “lide like”, tipo anos 50 com saia midi e rodada, de cintura marcada e estampa de flores – vivendo e aprendendo, né?!).

Tive colapsos nervosos ao saber quais mães blogueiras estariam lá.

Fotos da Canguru
Meu Deus: a Cris Guerra ia estar lá!

A Cris é a Cris! Está bombando na rede, tem mais de 100 mil seguidores. É publicitária, escritora, saca tudo de moda e ao meu ver, a melhor parte do seu currículo é que ela também é mãe.

E ser mãe foi o que permitiu sermos todas iguais durante o encontro. Mãe é mãe e só muda de endereço.

Naquele momento, apesar de chegar sozinha e tímida sem saber nem onde me sentar, o fato de ser mãe me deixou no mesmo patamar que todas presentes. Independente do meu blog ser um sucesso ou do número de curtidas que tenho.

E aí descobri a magia do evento. Me emocionei ao ver a Ivana Moreira, diretora de redação da revista, dizer que estávamos ali por um mesmo proposito. 

Sim! Estamos preocupadas com a educação, bem-estar e futuro de nossos filhos.

E o que mais conversamos no sábado é que “Beagá” carece de espaços que possibilitem discussões no que se refere a criar filhos nos dias de hoje e troca de experiências que visem o melhor para as nossas crianças.

Fui muito bem recebida pela Camila Capone que dentro da revista tem o blog “Viu e Curtiu” que apresenta coisas interessantes e divertidas, que envolvam o universo infantil e digital.

Com Fernanda e Carol
Sentei-me ao lado da Carol, do Blog Dicas da Carol que fala de moda, comportamento e beleza, ao lado da jornalista Fernanda Agostinho do Blog Ciranda, também dentro da Canguru e com a Ana Paula Menegatt e Flávia Fontes responsáveis pelo Seminário de Mães, que aconteceu em julho aqui em BH e morri de paixão por não ter participado (tive algum outro compromisso no dia e faltava-me grana), mas, no próximo eu vou, se Deus quiser.

É, me senti uma blogueira de verdade mesmo que por algumas horas.

Por todas as vezes que fui ignorada ao tentar apresentar o Pois é, o “sim” que recebi da Canguru fez tudo que já caminhei até aqui valer a pena.

Tive que conter as lágrimas durante as falas da Ivana e da Cris e estou tendo que segurar agora também.

Há espaço para todas na rede e sempre que o assunto for os nossos filhos e o futuro que queremos deixar para eles, aí que temos que unir forças mesmo.

Quanto mais mães blogueiras, quanto mais figurinhas trocarmos, mais estamos contribuindo para um mundo melhor.

Começo a semana com mais ânimo do que nunca!

A estrada é longa, mas a persistência é ainda maior.

Obrigada Canguru!

Abraços e até o próximo post.




Vejam todas as fotos do evento na
fanpage da Canguru






sábado, 24 de outubro de 2015

O blog & eu: O primeiro degrau que subimos!

Minha história com a escrita começou na infância. Fui garota de diário, daqueles que comprávamos na papelaria e que vinham com cadeado de coração, mas, que qualquer grampo de cabelo abria.

Era o meu tesouro, tinha prazer em escrever. Para quem ler? Não sabia! O bom era ver eles acabarem logo de tanta história, para comprar um novinho de novo.

Pensava: quem sabe quando eu morrer não seriam transformados em livro?

Minha professora da primeira série me prometeu isso com as minhas poesias. Entreguei todas para ela e depois nunca mais a vi. Se tem livro meu por aí, um dia vou descobrir (risos).

Lembro-me que quando meu pai adoeceu mostrei meu esconderijo de diários só para ele. E disse: “não conte para minha mãe, será nosso segredo! ”

Se ele contou eu nunca soube, se foi lá ler cada um levou minhas histórias contigo.

A internet chegou e o costume de escrever em diários foi deixado de lado. Positiva ou negativamente, o vício passou a ser online.

Muitos criticam a exposição virtual, dizem que confundimos as redes sociais com divãs. Eu não vejo desta forma. Ao contrário do passado em que gostava de guardar os meus “tesouros”, defendo hoje que boas histórias merecem ser compartilhadas.

E assim passei a fazer, seja atuando mesmo que voluntariamente em blogs e jornais dos mais diversos assuntos (ação social, política, família – é, quando criança escrevia o jornal da família), ou seja simplesmente contando a vida como ela é.

Sou uma verdadeira “bico”, penetra, xereta da vida e sempre gostei de transformar em conto ou “causo” algo excepcional que presenciava. (Os amigos mais próximos, vão se lembrar dos meus “Causos do Buzão”)

Talvez esta seja a forma encontrada para mascarar a frustração de não trabalhar na profissão que escolhi para mim. De não me tornar uma jornalista enferrujada e continuar fazendo aquilo que sempre gostei: escrever!

Com a maternidade, ai sim! Agora tenho assunto para o resto da minha vida e se já escrevi sobre de tudo um pouco, porque não?

Assim nasceu o blog Pois é, Sou Mãe!

Meu diário público e online sobre a maternidade.

Para quando eu morrer a Iasmin ter o registro de como foi toda a nossa vida de mãe e filha.

No início este era o único objetivo. Mas, com o passar dos tempos passei a perceber no blog uma alternativa de poder ser mais presente na vida da minha filha. Me espelho em várias mães blogueiras que conseguiram este triunfo.

E mesmo que ainda esteja tudo muito tímido (embora ainda não tenha clareza de quais são os indicadores que me façam ser uma blogueira de verdade) considero-me uma aprendiz de sucesso.

Acredito que estou no caminho certo.

É o que eu gosto e sempre gostei de fazer. Acho que nasci para isso. Sinto-me útil, sinto-me jornalista de alguma forma mesmo que ainda não tenha retorno financeiro para tal. Sinto-me mãe!

Como já disse uma vez: se o blog me der 1% de chance para ficar mais próxima da Iasmin, eu vou lutar por esta chance até o fim.

Hoje subi mais degrau nesta meta de vida.

Entusiasmo e emoção resumem a manhã maravilhosa que tive.

Costumo a usar a frase: “As pessoas não falham, elas desistem! ”

E eu não vou desistir mesmo!

Se Deus quiser, isto é só o começo e segunda-feira conto como foi. (huahauah,suspense!)

Encontro de Mães Blogueira realizado pela revista
Canguru com a participação de Cris Guerra



quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Neste calor, dica para combater os "benditos" pernilongos... Ráh!

Foto da internet.
Hoje a Iasmin teve consulta de rotina no pediatra.

Graças a Deus está tudo bem e a Drª Marina só pediu para ficarmos de olho no peso da pequena. Não está na margem vermelha, mas, já ultrapassou a verde logo, é bom ligar o alerta (Entenda a curva de crescimento).

Disse que já podemos diminuir o leite e começar a eliminar as chupetas e mamadeiras, para ela chegar aos dois aninhos sem estes hábitos. Agora começa a prova de fogo, largar o “bú” (bico) vai ser “elas”! 

O leite de vaca e derivados (danoninhos, iogurtes, etc.) são verdadeiros vilões e manter a sucção de agora em diante começa a prejudicar a arcada dentária e de fato os dentinhos da Iasmin já estão curvadinhos (cenas dos próximos posts).

O que gostei mesmo, foi que ao comentar deste abençoado calor que estamos enfrentando, os pernilongos estão fazendo a festa nas nossas crianças. Iasmin, fica empolada da cabeça aos pés.

Pedi orientação quanto aos repelentes e a doutora disse que tudo é química, que até podemos comprar, mas, o ideal mesmo é o mosquiteiro.
Porém, os benditos pernilongos parecem que estão em mutação e, conseguem passar em tudo quanto é lugar que nem mosquiteiro tem resolvido.

Foi aí que ela nos recomendou os repelentes naturais e nos ensinou um que é feito com cravo da índia.

Eu não conhecia e adorei a sugestão. Vou começar a fazer hoje e é lógico, não poderia deixar de compartilhar com vocês.

Anotem aí:

Ingredientes:

1/2 litro de álcool
10 gramas de cravo da índia (2 colheres sopa)
100 ml de óleo de bebê (ou substitua por óleo mineral, óleo de amêndoas,…)

Modo de preparo:

Coloque o álcool numa garrafa de vidro de 1 litro e adicione os cravos. Deixe o cravo curtindo no álcool por 4 a 8 dias, agitando 2 ou mais vezes/dia (pelo menos de manhã e de tarde – quanto mais se agita, e por mais tempo deixar em infusão, mais concentrado vai ficar). Desta forma, o álcool irá extraindo o óleo essencial do cravo (o óleo de cravo tem a propriedade de repelir também formigas (da cozinha e dos eletrônicos e até as pulgas dos animais).

Após 4 dias acrescente o óleo que você escolheu.

Coe tudo, coloque em frascos bem limpos e de preferência com tampa de borrifador, para facilitar a aplicação (caso não tenha este tipo de tampa, coloque uma gota em cada braço e pernas, espalhando como se faz com o repelente comercial, e os mosquitos serão repelidos).

Como sabemos óleo e o álcool não se misturam completamente, então antes de usar de uma agitada no frasco. Dê uma certa distância e borrife um pouco desta solução sobre a pele. (Caso fique com receio de passar em seu bebê tão novinho, basta borrifar pelo ambiente e manterá os pernilongos longe).

E como todo repelente, tem de ser reaplicado a cada 6 h aproximadamente.

Ah! As picadas de pernilongo na Iasmin têm virado machucadinhos e depois manchinhas escuras. A doutora disse que é devido a exposição ao sol. Então, mais um motivo para abusar do protetor solar e assim minha pequena não ficará com manchas na pele.


#ficaadica

E até o próximo post!

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Leia para uma criança!

Papai lendo para Iasmin aos 3 meses
 Já vasculhei esta internet de norte a sul e não acho a matéria em que vi só a chamada dizendo algo mais ou menos do tipo: “porque as crianças pedem para repetir as histórias”.

Fiquei de voltar para ler novamente e simplesmente perdi onde estava.

Agora estou com isso na cabeça, pois, a Iasmin sempre pede para repetir os contos e eu queria entender a justificativa.

De fato, desde que ela nasceu temos o hábito da leitura e a vantagem é que quanto mais o tempo passa, mais aumenta o interesse dela por livros.

Ontem foi sensacional!

Cheguei em casa e ela estava ligada no 220w!

Dançou, bateu palma, pediu para entrar no seu baú do Chaves (onde guardamos os brinquedos), pediu para tomar banho de novo, desenhou e por fim, já eram mais de 11 horas da noite.

Para ir diminuído sua bateria, sempre uso a leitura ou um DVD de música infantil que é batata.

Ontem fomos ler juntos.

Na primeira página o papai dormiu e ela continuou acesa. Acabei a história e ela pediu de novo. Li pela segunda vez e ela pediu novamente...na terceira ela contou a história da sua maneira para mim: “murri! ”

Me fez recordar um fato parecido que aconteceu comigo no passado: 

Como sabem, minha paixão por crianças vem antes mesmo da maternidade. Antes de fazer faculdade, era voluntária na igreja do bairro durante o grupo de oração. Ficava com as crianças enquanto os pais rezavam. Havia um garoto especial que exigia maior atenção. Eu tinha que ficar atenta se não ele batia nas outras crianças. Passei a prender a sua “agitação” com a leitura.

Ele mal chegava e já corria para pegar sempre a mesma história. Tivemos esta rotina por várias noites. Um determinado dia para minha surpresa ele disse: “Tia Rúbia, hoje eu vou contar!”

E mesmo com todas as suas dificuldades ele contou a história todinha e eu, é claro, não consegui conter a emoção.

Tantos anos depois, passo pela mesma situação com a minha filha e foi mágico.

O livro é o “Dorme, menino, dorme” de Laura Herrera da Coleção Itaú Criança que chegou para a Iasmin no último final de semana.

Um menino está acordado na noite escura. Não consegue dormir. Para ele, trazem música e canções, cobertores quentinhos e leite morno, mas só uma coisa o levará suavemente ao mundo dos sonhos.

A medida que ia lendo perguntava para a Iasmin quem era os personagens: papai, vovó, irmã, titia e assim vai.

Na versão dela, além de ter sons e gestos, os personagens ganharam nomes:

“Dorme, menino, dorme....para não ficar no escuro sua irmã traz cinco velas”
Iasmin levou o livro perto da boca e soprou as velas.
“Vai ficar escuro Iasmin, ele vai chorar...não apague as velas, olha aí a irmãzinha dele...”
Iasmin - É a Duda (melhor amiguinha da escola) e soprou as velas de novo...
“Dorme, menino, dorme...lá vem a titia com a sua mantinha”
Iasmin - Tia Andreia e a “luia”! (Sua tia na escolinha e a lua desenhada no livro)
“Dorme, menino, dorme...olha a vovó com seus passarinhos”
Iasmin (cantando) – Que voou, voou, voou... (da música 'Sabiá lá na Gaiola')
“E agora Iasmin o que aconteceu?
Iasmin – O papai do menino com a música...
“E o leitinho? ”
Iasmin – A dedeira estragou! (A mamadeira derramou)
“Dorme, menino, dorme... chega de perguntas! ”
Como ele se chama Iasmin?
Iasmin – José, e mimiu!(dormiu)
“ E agora a Iasmin vai dormir também! “
Iasmin – Dedeira!
E ela mamou e dormiu... fim!

(Peçam o livro e vejam como a versão da Iasmin bate com as ilustrações)

Imaginem como a mamãe babona aqui não ficou?

O papai só abria um olho e falava “aeeeeeee filha” (dormia de novo)

Conclusão: Leia para uma criança!

Já que não achei a matéria que eu queria,  soube que recentemente a SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria – comunicou que pediatras de todo País devem receitar livros para pacientes de zero a seis anos.

“Bebês que recebem o estimulo de escutar histórias podem se tornar adultos mais articulados, desenvoltos e inteligentes”.

E aí encontrei a resposta para o meu questionamento:

“Não importa repetir a mesma história para uma criança. O bebê não escuta a mesma história sempre. Ele descobre uma quantidade enorme de significados diferentes (resumindo perfeitamente o conto adaptado pela Iasmin). Além disso decora tudo. Está exercendo a memória. É uma operação extraordinária. ” – Evélio Cabrejo (Linguista da Universidade Sorbonne – França)

Eu quem diga!

Ouvir as histórias da minha pequena com certeza vai ser uma experiência fantástica! Tal como o menino da igreja, vai me marcar e me deixar orgulhosa para o resto da vida.

Compartilharei nossas aventuras com vocês!

Até o próximo post ou história de Iasmin.

Abraços!


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

E ontem a mamãe ganhou um vale tarde :)

Já postei algumas teorias que caíram por terra sobre o fato de que mãe deve ser vaidosa, deve se divertir, deve ter o tempinho só dela e assim vai.

Sabemos o quanto que isso é difícil na prática. Ainda mais para uma mãe que se culpa por ficar longe da pequena como eu.

Nos finais de semana não quero desgrudar do meu “carrapatinho” nem morta!

Mas, ontem foi diferente, tal como no ano passado tive uma tarde só para mim, junto com as amigas.

O papai tem o sagrado futebol todos os finais de semana, mas eu não tenho nenhuma atividade que possa dizer que é só minha.

Divertir e relaxar para mim é estar com minha filha.

No ano passado a madrinha de batismo da Iasmin se casou e participar dos preparativos foi sensacional. Este ano a dose se repete com a madrinha de consagração e poder ajudar nos personalizados e registrar cada momento mesmo que com minhas “fotinhas” amadoras, não tem preço!

Ontem foi dia de Chá de Lingerie, ganhei um vale tarde e me diverti muito.

Venho de alguns dias conturbados, o tombo da pequena no sábado me deixou sem chão e por mais que a gente não queira se separar dos nossos pequenos, momentos assim são essenciais na vida de qualquer mãe.

Fazem bem para saúde, aliviam o estresse e evitam rugas. Afinal, não há tratamento melhor para rugas do que dar boas gargalhadas com as amigas.

Queria abrir aspas para as noivinhas e futuras mamães:

Eu não tive chá de nada quando casei e me arrependo amargamente. Façam! Não só pelos presentes, mas pelos momentos magníficos que estes simples eventos podem proporcionar. Ficam para a história e não há nada melhor do que estar perto das amigas verdadeiras.

Vale a pena e deixo as fotinhas (mais simples, porque rola muita coisa picante rsrsrs) para vocês conferirem:

Fotos pessoais dos Chás das Dindas













Dinda Michele

Dinda Sá

As melhores madrinhas da Iasmin e amigas que eu poderia ter
Abraços e até o próximo post!

Leiam também: Papo de Mãe

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Uma semana quase perfeita... (Na verdade não sei qual título dar)



Jogo dos 7 Erros: Eu e Iasmin :)
 Meu encantamento por crianças existe desde que me entendo por gente.  Fui uma criança que sempre gostou de crianças, “aborrescente” que gostava de crianças e agora adulta que gosta de crianças.

Ops! Mas quem disse que eu deixei de ser criança?

É, acho que não! E sinceramente não quero ser gente grande.

Gosto tanto de crianças que para mim esta semana de outubro é a melhor do ano. Mais gostosa do que o Natal.

Até as redes sociais ficam mais bonitas, pois, todo mundo volta a ser criança.

Hoje ao deixar a Iasmin na escolinha quase que eu não vinha trabalhar.

Dava para ouvir os gritos da criançada da esquina, e quando a tia abriu o portão para nos receber, estava todo mundo tomando banho de mangueira.

Tem coisa melhor? Jura que eu não poderia ficar?

A tia me perguntou se a Iasmin poderia brincar também e mais do que depressa eu respondi: Claro! Que graça tem só ficar olhando?

Cena linda de se ver! Faltou a máquina na mão para fazer aquela foto.

Meu Pai e Eu
Gargalhadas gostosas, sem preocupação nenhuma com a vida ou problemas para resolver. A única coisa que importa é ser feliz e se divertir.

Por isso, gosto tanto de criança...

O meu dia das crianças particularmente é uma mistura de sentimentos. Gosto muito, por todos os motivos que eu disse acima, mas, as vezes me entristeço pois, foi justo nesta data que meu pai me deixou.

E meu pai era a criança mais perfeita de todas! Um eterno garotão! Nunca conheci ninguém igual... Meus amigos admiravam ele, dava briga para ver quem brincava mais.

Esta semana meu primo teve um momento de nostalgia devido a uma edição especial do programa de tv Disney Club que fez sucesso nos anos 90 e sim! Nós imitávamos eles!

Nosso esconderijo era uma casinha na árvore, feita pelo meu pai.

É, meu pai fazia as minhas vontades, mas não me deixou mimada. Simplesmente me ensinou a ser feliz. A brincar sempre, sorrir sempre, e levar a vida com bom humor independente das circunstâncias.

Iasmin e meu "Piu-Piu"
Acho que nunca vi meu pai triste. Nem durante a doença que o levou. Eu estava com 12 anos na época, ganhei um “Piu-Piu” de presente neste Dia das Crianças. O mesmo que a Iasmin usou no ensaio com os meus brinquedos antigos na semana passada.

Mesmo tão nova, optei por não ir ao enterro. E sinceramente foi a melhor coisa que eu fiz. Não me arrependo e com isso só me lembro do jeito criança de ser do meu pai.

Acho que é isso que faz eu ser quem eu sou. Tentar deixar a criança que existe dentro de mim prevalecer sempre. Porém, não sou tão forte quanto ele e tenho meus momentos de recaída.

Agora mesmo estou em um deles: perco minhas forças ao ter que voltar a fingir que sou gente grande, deixar a Iasmin na escolinha e vir para o trabalho.

Queria ter curtido mais o recesso do dia das Crianças com a minha pequena, mas, por motivos idiotas de gente grande (que não vem ao caso agora) jogamos o nosso preciso tempo em família no lixo.

Por isso não gosto de ser adulta. A gente peca pelo pouco. Tem atitudes desnecessárias que prejudicam os nossos dias. Mudamos as ordens das prioridades em nossas vidas e depois nos arrependemos pelo tempo perdido ou por aquilo que deixamos de fazer.

É tarde demais! Simplesmente crescemos e nos tornamos estes adultos medíocres que somos.

Conversa para boi dormir né?! Vocês não devem estar entendendo nada (risos).

É porque me estressei muito nos últimos dias e também estou estressada hoje devido à uma perda aqui no trabalho (coisas de gente grande).

O que quero dizer com isso tudo é que não vale a pena essa vida de adulto. Nós criamos os nossos problemas e depois ficamos nos lamentando pelos cantos.

Agora criança não! Criança não tem disso...faça chuva ou faça sol ela quer é aproveitar a vida.

E meu pai também era assim!

Minha inspiração, meu norte....

Por isso o texto fluiu desta maneira hoje. Uma mistura de sentimentos! Da certeza de que o bom da vida é ser criança e do medo em poder arriscar mais...

Criança se arrisca e por isso é feliz!

Um dia eu ainda me arriscarei mais e apesar dos apesares, esta uma semana está sendo quase perfeita. Com todos os seus altos e baixos o que importa é que Iasmin está feliz! Nem seu deu conta que ao seu redor o mundo estava desabando em nossos problemas de gente grande. Curtiu o seu dia das Crianças da melhor maneira possível e isto já faz tudo valer a pena.

Encerro este meu texto maluco de hoje com uma frase que meu pai sempre dizia:

“Não se desespere, vai melhorar”!
Meu Pai e Eu

E eu acho que a vida é isso, não é mesmo?

Até o próximo post e em tempo: Feliz Dia das Crianças!

Não vamos deixar a criança que há dentro de nós morrer...

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

O dia que a Iasmin ficou de mal do papai e da mamãe e meu coração despedaçou… :(

Imagens da Internet
Como vocês já sabem, as segundas e terças são meus dias de glória pois, consigo trabalhar em horário comercial e ficar mais tempo com a Iasmin.

Na última terça-feira não foi diferente. Cheguei em casa a tempo de pegá-la acordada, fizemos a maior bagunça, brincamos, rimos e cantamos até que de repente: pá!

Ela me deu um tapa na cara do nada.

Não fiquei brava, não revidei e comecei a explicar em um tom bem pausado e amigável que aquilo não se faz, que é feio e o certo é fazer carinho nas pessoas.

Fui conversando tranquilamente e de novo: pá!

Ela deu outro.

O papai que estava do lado, disse firmemente que se ela fizesse novamente, pegaria o chinelo.

Ela encolheu, baixou os olhinhos e ficou assim, sem dizer uma palavra por longos minutos.

Estou preparada para receber as críticas (afinal este é preço que pagamos pela exposição) e foi o que aconteceu antes mesmo de vir aqui contar para vocês. Minha mãe que não viu a cena do princípio chegou e encontrou a Iasmin cabisbaixa.

Foi um caos!

Perguntou o que tinha acontecido, o que tínhamos feito com a menina, chamava a Iasmin para brincar e ela continuava feito uma estátua olhando para baixo.

Não chorou em nenhum momento, mas, se isolou.

Minha vontade era de pegar ela nos braços e tenho certeza que a do papai também.

Ao mesmo tempo algo nos dizia que não podíamos amolecer em um momento de correção (ainda não sei se o que fizemos era uma correção).

Não podíamos voltar atrás. Já bastava a avó ali que nas tentativas de adular tirava a nossa “moral” (se é que posso chamar assim) de pais.

Foram os minutos mais longos e apreensivos da minha vida no que diz respeito à criação e educação da Iasmin neste um ano e meio.

Por fim, me rendi e fui abraça-la e para despedaçar o meu coração ela se esquivou e disse não.

Me matei naquele momento.

Senti a pior mãe do mundo, achei que já tinha traumatizado a menina para o resto da vida (mãe marinheira de primeira viagem é dramática né?!).

Mas, ao mesmo tempo não entendia, pois, acreditávamos não ter feito nada demais. Conversamos, não batemos.

Já assumi aqui que dei umas palmadinhas nela e nem nesta ocasião ela reagiu desta maneira (pelo contrário ria da minha cara).

Dizem que palavras machucam mais do que determinadas atitudes, mas, não acho que tenhamos sido duros em excesso (vai saber!).

Imagens da Internet
Meu Deus...como é difícil educar!

Já li diversos artigos a respeito. Alguns dizem que devemos ser duros, não podemos deixar que isso aconteça com frequência e perderemos o controle. Outros dizem que é uma questão de fase, passageira e assim vai.

Mas na pratica, você não lembra da teoria. Faz aquilo que acredita ser certo no momento e depois fica questionando se foi a melhor atitude ou não.

Eu ainda me pergunto e não encontrei uma resposta.

Depois de quase meia hora ela foi amolecendo e fazendo as pazes conosco. Peguei um livro e lhe contei uma história. Ela interagiu com os personagens, riu um pouquinho e adormeceu.

Eu custei a pegar no sono né?!

O papai não se pronunciou mais (acho que ficou na mesma dúvida cruel também e nem respondeu meus comentários sobre o fato).

No dia seguinte ainda encarei o interrogatório da minha mãe que não acreditava que não havia acontecido “nada”. Disse que até sonhou de tanto dó que ficou da Iasmin por ela se mostrar tão sentida.

Banco a durona com a minha mãe, mas, eu também estava arrasada.

Enfim, de fato passou. No dia seguinte ela acordou alegre e levada da breca como sempre.

Graças a Deus não aconteceu de novo e se acontecer não sei como vou agir.

Não sou especialista, não sou mãe perfeita e sim, sinto culpa.

O consolo (se é que há algum) é que ser mãe é um aprendizado constante.

É, fico triste quando lembro...

Mas, vai passar!

Até o próximo post.




quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Brincadeira de criança...(Como é bom, era bom!)


No último final de semana comemoramos um ano e seis meses da Iasmin.

Até um aninho fazíamos os “mesvesários” e ensaios fotográficos mensais. Agora tento seguir uma média trimestral, pois, nossos pequenos estão em constante mudança.

A primeira questão é que da sim para você registrar os melhores momentos de seu filho sem ser uma fotografa profissional. Eu estou longe de ser uma, mas sou uma amante da fotografia!

Use e abuse da criatividade, veja um enquadramento legal e pronto! Terá fotos suficientes para matar a saudade dos tempos que não voltam mais.

Ah, esqueci!

Escolha um tema para o ensaio da vez.

E desta vez o tema foi simplesmente ser criança...

Ser criança com apenas um diferencial:

Criança brincando com os brinquedos da mamãe!

Segunda questão:

Nossos filhos jamais saberão o que é brincar de amarelinha, estrear novo toco (Oi? Pausa riso: essa nem eu brinquei e, foi o papai que lembrou), pular elástico, carrinho de rolimã, e assim vai...

Jamais saberão se nós não contarmos, mostrarmos e ensinarmos para eles como era ser criança nos nossos tempos.

Então resolvi fazer a minha parte mostrando para a Iasmin brinquedos que ainda tenho guardados de quando eu ainda criança.

A reação dela foi hilária!

Mesmo tão pequena, parecia estar em outro planeta.

Prova do quanto estamos errados permitindo que nossa filha já esteja completamente envolvida pelos meios eletrônicos.

Ela já prefere um celular, tablet ou controle remoto a uma boneca ou brincar de casinha e ficou sem reação ao ver fantoches, flauta, uma boneca que dançava sozinha (esta foto ficou ótima com a carinha dela de espanto), ursos de pelúcia, “Meu Primeiro Gradiente” e o “Pense Bem” (este último por se eletrônico ela gostou mais).

Foi divertido para nós e para ela!

Ficou a lição que devemos nos policiar mais e proporcionar brincadeiras de CRIANÇA (em letras garrafais mesmo) para nossa filha.

Por fim uma dica:

Dia 12 de outubro vem ai e, ainda temos tempo de rever os presentes que vamos dar aos nossos filhos.

Afinal, é Dia das Crianças e como é bom brincadeira de criança!

Segue as fotos e até o próximo post!









Fotos de Rúbia Lisboa