segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Por uma Questão de Segurança


Não sei quanto a vocês, mas, eu recentemente recebo em minhas redes sociais, diversas mensagens de crianças desaparecidas.

O que mais me chamou a atenção é que diversos casos têm acontecido bem próximos da gente em um intervalo muito curto de tempo.

Alguns ganham repercussão na internet e consequentemente em outros meios de comunicação. Mas, há aqueles que nem temos conhecimento.

Só no último mês recebi três casos de desaparecimento na região onde moro. Sendo um muito próximo de nossa família que graça a Deus foi solucionado e o outro que compartilhei recentemente na fanpage referente ao garotinho que se perdeu, já foi encontrado, e ainda não se sabe os detalhes da investigação.

Quando acontece perto da gente, o medo e os questionamentos aumentam:

Foi um descuido ou há algo maior por trás de tantos casos parecidos?

Lembro-me que na minha infância havia a lenda urbana (ou não, vai saber!) sobre o opala preto que sequestrava crianças.

Quantos outros virais do tipo já não foram espalhados recentemente?

Verdadeiros ou não a questão é que todo cuidado é pouco e crianças continuam desaparecendo.

Aquelas recomendações básicas que escutamos desde pequenos nunca saem de moda:

• Orientar os filhos a não aceitarem doces, presentes, ou qualquer outro objeto de estranhos, podendo aceitá-los de conhecidos e parentes, somente com prévio consentimento dos responsáveis.
• Manter bom relacionamento com a vizinhança.
• Procurar conhecer as pessoas que convivem com seu filho.
• Participar ativamente dos eventos envolvendo o seu filho, como aqueles ocorridos em escolas e aniversários.
• Ensinar ao seu filho o seu nome completo, endereço e telefone e os nomes dos pais e irmãos.
• Não autorizar o seu filho a brincar na rua sem a supervisão de um adulto conhecido.
• Evite deixar o seu filho em casa sozinho.
• Providenciar a carteira de identidade do seu filho, através do Instituto de Identificação.

E agora em plena era digital, estes cuidados devem ser redobrados.

A maior incidência de desaparecimentos ocorre devido ao tráfico de crianças por quadrilhas que atuam em território nacional e internacional, aliciam ou sequestram crianças para fins de venda de órgãos, trabalho escravo infantil, prostituição infantil e adoção ilegal. Além de crimes de pedofilia (estupro, a grande maioria com morte), fuga de casa devido maus tratos dos pais, prostituição infantil, mendicância, dependência química e outros...

Estatística: 

“São milhares de pessoas desaparecidas no Brasil entre adultos e crianças e que continuam desaparecendo todos os dias sem deixar o menor vestígio. Não há registro de números oficiais, sabemos que são muitos milhares, sendo que a maior pesquisa neste sentido foi realizada em 1999 com o apoio do Ministério da Justiça que apontou um número fantástico: mais de 200.000 pessoas desaparecem por ano no Brasil. Os dados não refletem a real situação porque sabemos que um número infinitamente maior sequer registra o caso na polícia ou por falta de conhecimento ou pelo temor que a grande parte das pessoas têm de entrar numa delegacia (isto é fato).

Como ajudar:

• Observar o comportamento de novos vizinhos em relação ao tratamento dispensado aos 
   menores que com eles convivem, comunicando à Polícia qualquer fato suspeito.
• Observar, em via pública, o trânsito de menores desacompanhados, idosos e portadores de necessidades especiais, caso apresentem desorientação, possibilidade de extravio ou mesmo dificuldade de expressão, comunique o fato à Polícia para que prestem a devida assistência antes que ocorra o seu paradeiro. O ideal é que você possa levar a pessoa até o posto policial mais próximo.
• Comunicar e registrar o desaparecimento do menor ou do adulto imediatamente após constatada a sua ausência, na Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida. Deve-se apresentar fotografia e documentação do ausente, caso existente, para início da busca. Para o menor, é necessária a apresentação da cópia da certidão de nascimento.No entanto, a ausência do documento não impede o registro e a busca.
• Todas as informações acerca de pessoas desaparecidas devem ser comunicadas imediatamente à Polícia, ligando para o número 0800-2828-197.
•  Caso ocorra o retorno voluntário do desaparecido ao lar, contatar a Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, comunicando o fato.


BUSCA IMEDIATA

A Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente determina investigação imediata em caso de desaparecimento de criança ou adolescente. (Acréscimo - Lei nº 11.259 de 30 de dezembro 2005).

O assunto é doloroso uma vez que nos colocamos no lugar do outro, mas é extremamente necessário.

Quanto mais falarmos a respeito, denunciarmos e compartilhamos mais estamos fazendo a nossa parte pela causa e evitando que uma nova criança desapareça.

Faça a sua parte!

Até o próximo post.


Fontes:

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

24 de agosto - Dia da Infância

Foto Pessoal

Confesso que não sabia que hoje é comemorado o Dia da Infância.

Uma data instituída pela UNICEF com a finalidade de promover uma reflexão sobre a condição da vida das crianças de todo o mundo.

Toda criança têm direitos básicos, tais como alimentação, educação, saúde, lazer, liberdade e ambiente familiar e de sociedade. Deve também ser protegida da discriminação, exploração, violência e negligência, tal como está registrado na Declaração Universal dos Direitos da Criança:



1- Todas as crianças são iguais e têm os mesmo direitos, não importa sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.
2- Todas as crianças devem ser protegidas pela família, pela sociedade e pelo Estado, para que possam se desenvolver fisicamente e intelectualmente.
3- Todas as crianças têm direito a um nome e a uma nacionalidade.
4- Todas as crianças têm direito a alimentação e ao atendimento médico, antes e depois do seu nascimento. Esse direito também se aplica à sua mãe. 
5- As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm o direito a educação e cuidados especiais.
6- Todas as crianças têm direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade.
7- Todas as crianças têm direito à educação gratuita e ao lazer.
8- Todas as crianças têm direito de ser socorridas em primeiro lugar em caso de acidentes ou catástrofes. 
9- Todas as crianças devem ser protegidas contra o abandono e a exploração no trabalho.
10- Todas as crianças têm o direito de crescer em ambiente de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

Contribuindo para as reflexões a respeito que devem ser feitas não somente hoje, mas, todos os dias buscando o bem estar de nossas crianças vale a pena reforçar que:

  • Mais de 45% das crianças de nosso País são de famílias pobres;
  • As crianças negras têm quase 70% mais chances de viver na pobreza do que as crianças brancas;
  • Aproximadamente uma em cada quatro crianças de 4 a 6 anos estão fora da escola;
  • A cada dia, 129 casos de violência psicológica e física, incluindo a sexual, e negligência contra crianças e adolescentes são reportados, em média, ao Disque Denúncia 100. Isso quer dizer que, a cada hora, cinco casos de violência contra meninas e meninos são registrados no País. Esse quadro pode ser ainda mais grave se levarmos em consideração que muitos desses crimes nunca chegam a ser denunciados.

Logo, há muito que ser feito!

E nem vou entrar na questão da redução da maioridade penal, que vocês já sabem a minha opinião. (leiam aqui)

Uma infância feliz sem sombra de dúvida é o começo da mudança e devemos fazer a nossa parte não só por nossos filhos, mas por todas as crianças ao nosso redor.

Neste final de semana me deparei com duas situações absurdas envolvendo crianças:

Na primeira um pai (se é que era pai) estava brigando com a filha de aparantemente uns 8 anos dentro do ônibus em alto tom. A mãe não dizia nada e ainda recusou colo para a filha. Todos comentavam o absurdo baixinho, mas ninguém fez nada (inclusive eu).

Na segunda, soube que uma garotinha de no máximo 3 aninhos se perdeu em nossa região e foi encontrada pela Policia muito distante de sua casa. Pergunto: Como ela saiu andando por ai? Como atravessou a rua? Ninguém deu falta dela?

Meu coração dispara só de imaginar uma situação dessas...

Que mulheres estas duas meninas se tornarão no futuro?

Não estou aqui para julgar os seus responsáveis até mesmo porque eu me acovardei em tomar qualquer tipo de atitude que pudesse ajudar estas duas meninas.

Mas, e se fosse a minha Iasmin?

São reflexões como estas que devemos nos obrigar a fazer em prol de nossas crianças. Que usemos o dia de hoje para refletir, denunciar e agir e que façamos disso um habito em nossas vidas.

Que o dia de hoje seja lembrado pelas vitórias de nossos pequenos e não pelos traumas e dificuldades que a vida ainda lhes proporciona.

Que eu consiga mudar a minha atitude ao ver crianças sendo maltratadas ou negligenciadas...

E assim, que tenhamos um Mundo Melhor!

Refletir já é um bom começo...

Até o próximo post!



Fontes:

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Dicionário da Iasmin

Foto pessoal: Iasmin ouvindo música
Há alguns dias atrás me mãe me solta a pergunta:

- “Que dia a Iasmin vai começar a falar”?

Oi? Tem data para começar a falar?

Fiquei muito brava e, até parece que minha mãe não foi mãe.

Comecei a enumerar as palavras que a Iasmin já consegue falar e deu uma lista muito legal. Eu e o papai começamos a anotar e nos surpreendemos com o resultado.

Para muitos pesquisadores o trabalho de compreender a linguagem já começa no útero. Por isso conversar com o bebê ainda na sua barriga, ler e colocar música para ele ouvir, sempre foram recomendados.

O choro por si só é a primeira forma deles se comunicarem.

Mas na idade que a Iasmin está (um ano em diante), eles já começam sim a entenderem os significados das palavras e perceberem o quanto elas são importantes para expressarem as suas necessidades.

Li que algumas crianças costumam aprender palavras novas a cada noventa minutos. Incrível e fato! O que impossibilitou darmos continuidade à nossa lista, pois, a todo instante surgia uma palavra nova.

O que devemos fazer é simplesmente conversar com os nossos pequenos. Este é o nosso papel!

“Pesquisas mostraram que crianças cujos pais falavam bastante com elas na primeira infância tinham um QI significativamente maior que o das outras crianças. O vocabulário delas também se mostrou mais rico que o de crianças que não receberam muito estímulo verbal.”

Só devemos ligar o alerta se aos 18 meses o bebê ainda não começou a se comunicar. Se isso estiver acontecendo em sua casa, procure um especialista ou orientações do pediatra.

Já os nossos erros mais comuns (e eu me identifiquei em vários deles) são:

  • Querer adivinhar ou completar a fala dos bebês ao invés de estimular a falar antes de satisfazer suas vontades.
  • Manter o jeito infantilizado da fala do bebê ao invés de corrigi-lo. Por mais bonitinho que seja a Iasmin falando “dedeira” devemos ensiná-la que o correto é mamadeira.
  • Usar o diminuitivo nas conversas com as crianças que para os especialistas, é um erro já que as palavras ficam muito parecidas, dificultando a memorização do vocabulário.

Por fim, a regra de ouro: uma criança não é igual à outra nem mesmo quando são irmãos. Cada um tem o seu tempo e desenvolvimento próprio. Não compare e em casos de dúvidas procure ajuda.

Agora respondendo a pergunta da vovó de que dia a Iasmin vai começar a falar, vamos presenteá-la com um dicionário personalizado. E se prepare que isso é só o começo, com certeza estamos esquecendo de várias e não colocamos as musicas preferidas... (risos).

Abelo          Cabelo
Abi                  Abrir
Abou          Acabou
A-e-i-o-u         As vogais
Alô
Amém
Atu                 Artur
Au au         Cachorro
Bambanho Banho
Bia
Bigado         Obrigado
Boi
Bom dia
Bú ou bubú Bico ou chupeta
Buna         Sua prima Bruna
Buno         Bruno
Caco         Macaco
Cadê
Cailu         Personagem do desenho animado
Carro
Cocó         Galinha
Cocô
Dedeira         Mamadeira
Duda         Sua coleguinha Maria Eduarda
Galo                 Nosso time Atlético Mineiro
Gol
Iamin        Seu nome Iasmin
Ilha                Brilha (brilha estrelinha..)
Lau                Sua coleguinha Laura
Lua
Mamãe
Mandinha Sua prima Amanda
Mão
Nanana         Banana
Neném
Oi
Oto                Outro
Pão pão        Pão
Papá                Comida
Papai
Pato
Peipe       Peixe
Pepé               Pé
Piu piu       Pintinho
Quaquá       Pato
Tá bão       Está bom
Tatá               Para o Patatá ou sua prima Thaynara
Titia
Vovó
Vovô

Abraços e até o próximo post.


Fontes:

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Papo sério!

Foto pessoal: Diga X!
Como aconteceu comigo acho justo repassar:

No último domingo Iasmin, eu e o papai fomos comemorar o dia dos pais em um Parque de Belo Horizonte.

Na entrada fomos abordados por uma senhora que se apresentou como uma “olheira” alegando que Iasmin era maravilhosa e tinha tudo para desbancar em comerciais.

Pegou os nossos contatos e nos entregou o seu cartão de visitas.

Quando foi hoje, recebia ligação dela dizendo que eu deveria levar a Iasmin urgente no estúdio para realizar umas fotos, pois, a dona da agência ia estar lá e já iria agenciar a Iasmin.

Eu deveria pagar um valor de R$180,00 e teria direito a seis fotos.

Questionei o nome da agência, pedi um site ou uma referência e ela respondeu que não é autorizada a passar estas informações.

Que eu deveria comparecer e não perder esta oportunidade para a minha filha que já é uma estrela e que chegando lá ai sim, ela me passaria todos os dados.

Disse que o trabalho dela é sério. Citou alguns clientes e crianças de comerciais, alegou que tem uma ótima parceria com o Parque que está de portas abertas para ela (engraçado que ela me abordou na rua e em nenhum momento a vi lá dentro) e que eu poderia confiar, pois, ela não fala mentira.

Não estou dizendo que seja mentira. Pode ser que seja uma oportunidade mesmo, mas que no momento vou recusar.

Explico:

Agências sérias e renomadas não escondem seus sites, casting e etc.

Por qual motivo, não adiantar as informações essenciais por telefone?

Respondo:

Para deixar as mães enlouquecidas, curiosas e de R$180 em R$180 a “galinha enche o papo”.

Ninguém consegue R$180 em menos de duas horas e mesmo que tivesse, aplica-lo sem saber as reais procedências pode ser um tiro no pé.

Olheiro que é olheiro não desiste “da presa” fácil. E se de fato há um talento em jogo não vai ser por falta de R$ 180 que a oportunidade será perdida.

Não dizem por ai que a Gisele Bundchen foi descoberta aos 14 anos por um olheiro ao comer um Big Mac?

Então mamães, papais, titias, vovós e todo mundo que querem que seus príncipes e princesas tornem-se estrelas: cuidado!

Há outras formas de colocarmos nossos pequenos neste mundo!

Pesquisem!

Há diversas agencias e produtores que aceitam fotos por e-mail/site e se por ventura a criança for de um perfil procurado ai sim começam os trabalhos.

Essa galera do mundo artístico e da moda tem uma “lábia” muito boa e tenho certeza que várias outras mães que receberam a mesma ligação do que eu, neste momento devem estar desesperadas atrás dos 180 reais para não perderem a “Oportunidade Única” para seus filhos.

Espero do fundo do coração que seja verdade tudo que ouvi por telefone, mas desta vez, a Iasmin não vai.

Se de fato ela for uma “Estrela” como à senhora me disse enumeras vezes pelo telefone, sua hora de brilhar, mais cedo ou mais tarde vai chegar.

Ah! Por motivos éticos não vou citar nomes, mas fica a dica, fiquem atentos e repassem!


Abraços;

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

De volta para a realidade


Foto pessoal: Trabalho x Maternidade
Hoje ao invés de dizer “até mais tarde” tive que dizer “até amanhã minha filha”!

E ai, foram meus olhos que encheram de lágrimas no lugar dela chorar ao ter que ir para a escolinha.

Pois é: minhas férias acabaram e meu coração está despedaçado...

Trabalho desde os meus doze anos de idade e como disse no post anterior foi a primeira vez que eu não senti falta do serviço externo.

Deus realmente escreve certo por linhas tortas, não entendo nada de questões trabalhistas e creio que nos últimos dez anos, foi a primeira vez em que eu tirei férias com trinta dias consecutivos.

Acho que o “Cara” lá de cima falou “vou deixar suas férias de trinta dias só para quando você for mãe”.

Mas ai me sacaneou né?! Fiquei mal acostumada e agora dói e muito para retornar.

Desde o inicio da gravidez tenho pesquisado muito a respeito de mães que trabalham em casa e se tornaram empreendedoras.

Acho um máximo, mas ainda não descobri a minha vocação para a coisa.

Estou estudando e procurando alternativas. Trata-se de um investimento em longo prazo e enquanto não me encontro tenho que continuar trabalhando fora.

A internet pode ser o caminho. O blog ainda não me gera renda, mas, não deixa de ser um meio. Como contei na fanpage para vocês ontem, começo arriscando com vendas virtuais. Vamos ver no que vai dar!

Há mães que tem o dom para o artesanato. Conheci uma que faz bolsas em Florianópolis e tem peças de até R$100. Fazendo uma conta rápida, com poucas vendas ela já conquista o nosso “digno” salário mínimo.

A questão é ser paciente e perseverante (espero que eu consiga ser), mas, para iniciantes tudo é sempre mais difícil.

Li um artigo que diz que no caso da internet o segredo são as parcerias. Porém na pratica, percebi o quanto as pessoas são egoístas.

Na teoria é fácil: você curte ou segue uma pessoa ou página, que curti você também. Vocês trocam figurinhas, um fala do trabalho do outro e juntos conquistam mais visibilidade.

Na internet há espaço para todos, mas as pessoas ignoram aqueles que estão chegando agora. Sente medo de perderem publico. Você pede apoio na divulgação e nem o “não” recebe. Passei por isso na tentativa frustrada do Projeto Smiles.

Penso que se são atitudes para o bem, porque não divulgar, ajudar?

Mas infelizmente nem todos pensam assim.

Para vocês terem uma ideia nem parente apoia ou divulga, quanto mais gente de fora. O caminho é longo meus caros e estou sentindo isso na pele.

Há uma mãe de uma amiguinha da Iasmin (ela saberá que estou falando dela, rs) que vai iniciar o seu blog em breve. E dou a maior força! Quanto mais tivermos oportunidade de trocarmos experiências sobre os nossos filhos, mais teremos sucesso na educação deles, por exemplo. (logo quero contar do blog dela para vocês).

Então deixa eu ir a luta na minha jornada das 11 às 21.

Quando eu voltar Iasmin já estará dormindo e eu só a verei por pouco mais de uma hora amanhã de manhã antes de leva-la para a escola.

E choro novamente hehehehehe...fazer o que né?!

Espero que lá na frente ela entenda a minha ausência e principalmente que essa ausência seja passageira.

Que eu possa contar para vocês que enfim consegui me tornar uma mãe empreendedora ou trabalhar fora em um horário que me permita estar mais próxima da minha filha.

Respira, inspira e não pira!

Força na peruca que vai começar tudo outra vez...

Meu consolo é que mãe é aquele ser de luz, tipo com super poderes que sempre da conta do recado.

Pode demorar, mas eu vou conseguir!

Até o próximo post.











segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Resumo das férias perfeitas

Inicio das Férias com Festa Junina

Se tudo que é bom dura pouco, lá se foram as nossas primeiras férias juntas.

As aulas da Iasmin começaram hoje e eu ainda fico essa semana em casa, mas, sem minha pequena.

Mandei-a para a escolinha mesmo assim, pois, sei que teremos que trabalhar a adaptação dela toda outra vez. Afinal, nos tornamos carrapatinhos inseparáveis nestes últimos dias.

Férias nem se comparam a licença maternidade.

Na licença estamos aprendendo. Trata-se de toda uma adaptação a nova vida quando estamos nos referindo a mães de primeira viagem.

Agora férias não! Passado o tempo das descobertas do que é ser mãe e filho, chegou o momento de curtir e se divertir.

Ter minhas primeiras férias junto com a minha filha no momento em que ela está descobrindo as palavras e achando que já é dona do próprio nariz andando de um lado para o outro sem sombra de dúvidas foi marcante para nós duas (tirando os vários tombos que ela levou).

Até então a nossa convivência se resumia aos finais de semana e a primeira conquista destes dias que fomos única e exclusivamente uma da outra é que a palavra “mamãe” enfim passou a fazer parte do vocabulário da Iasmin.

E a mamãe aqui se derretia... 
Do Instagram: Iasmin & os Peixes

Como contei, nossas férias começaram com a Festa Junina da escolinha, que foi incrível!

No dia seguinte, a Iasmin participou de um desfile de moda onde me surpreendeu. Tão pequena e tão madura ao mesmo tempo, pois, fez tudo direitinho. Mas, como já contei em posts anteriores, trata-se de um processo seletivo que ainda está em andamento e que só acabará no final do ano. Vou aguardar o encerramento para depois contar tudo para vocês, combinado?

Daí em diante eu tive que colocar minha imaginação para funcionar: uma coisa é a Iasmin estar na escolinha rodeada de outras crianças para brincar e outra coisa é ficar só eu e ela em casa, já que infelizmente não viajamos, pois, o papai não estava de férias também.

Na festa junina da escolinha Iasmin ganhou dois peixinhos e eles se tornaram o primeiro atrativo para a nossas férias e seguem vivos e fortes até hoje (achei que não duraria uma semana). Todos os dias há um ritual de dar bom dia, mandar beijo, colocar “papá”, conversar na língua que só os bebês e peixes devem entender e assim ela se diverte.

Teve o susto em que um deles tentou suicídio ao pular do aquário. Eu gritava, Iasmin ria e minha mãe o salvou (sem chance de eu colocar a mão, ráh!).

Desta forma, as pequenas coisas se tornavam motivo para festa ou as mais gratificantes...incrível né?

Brincar com tinta também foi o que há!

Na primeira vez não deu muito certo, porque Iasmin estava bem enjoada por ter tomado as vacinas de um ano e três meses. Mas depois, fizemos “obras de arte” bem legais juntas (risos).

Foto pessoal: Bagunça com Tinta
Passeamos com o papai nos finais de semana, com a vovó durante a semana e assim íamos variando a nossa programação de férias.

Porém, nem tudo são flores e foi justamente durante as férias que Iasmin entrou em uma fase tensa: a da pirraça.

De dez palavras que ela dizia, nove eram “não”! E ai meus caros, quando seu bebê aprende dizer não, o mundo desaba...

Mas como refletiu bem o meu marido, qual é a palavra que nós mais dizemos para ela?

“Iasmin não!” “Iasmin não mexe nisso!” “Iasmin não pode!”.

Lei do bate e volta e assim surgiram os primeiro atritos.

Já sei que faz parte da idade, mas é bem complicado viu!

Estamos seguindo o lema do ignorar, não dar ibope e tal...Mas, seria muita falsidade da minha parte dizer que não rolou nenhuma palmadinha ou duras chamadas de atenção.

A televisão, por exemplo, ela aprendeu a ligar e desligar e achou essa “brincadeira” a mais divertida de todas. Não importa se estava no desenho, na novela ou no futebol. Simplesmente ficava lá apertando o botão e morrendo de rir mesmo ouvindo vários ‘nãos’.

Sei que é polêmico e confesso que me senti a pior mãe do mundo (adoro o quanto este blog é contraditório, eu tinha altas teorias referente à assuntos do tipo em minhas primeiras postagens. Agora na pratica vejo o quanto elas caem por terra).

Do Instagram: Nossa Obra de Arte
Sentei, conversei e expliquei. Disse que fiquei muito triste e até hoje nem ela ligou e desligou a televisão e nem eu precisei dar a palmadinha novamente.

Outra questão é andar de mãos dadas. A danadinha acha que é adulta o suficiente para sair andando na nossa frente e independente dos perigos que possam surgir. Aos irmos passear no shopping com a vovó a cada tentativa de dar as mãos ela sentava no chão para fazer pirraça.

Eu a pegava no colo rapidamente e só dizia que quando chegássemos em casa acertaríamos as contas e ia mostrando as outras crianças que passavam de mãos dadas com os seus pais.

Quando chegamos eu e meu marido ficamos um bom tempo dando aquele sermão nela, que não só estava entendendo como se esquivava da conversa mudando de assunto ou nos mandando beijos (momento difícil para se segurar o riso).

Ela tanto aprendeu que hoje pega a nossa mão e coloca junto à dela de forma que lhe é mais confortável. Às vezes esquece, mas, nada que uma chamadinha de atenção a faça lembrar.

Frustrei-me também nestas férias referente à comida. Na primeira semana em casa Iasmin não se alimentou bem por nada. E quanto mais eu inventava moda na cozinha mais eu era um desastre. Definitivamente não nasci para coisa e prefiro mil vezes comprar ou comer fora do que ter que fazer em casa.

Do Instagram: Iasmin & os cocó na casa Bisa
Quando Iasmin enfim gostava de algo feito por mim, essa comida se repetia na janta e era feita novamente no almoço do dia seguinte, que sobrava para a janta de novo e assim sucessivamente (acho que considerando este ponto, ela deve ter dado graças a Deus pelas as aulas terem voltado, e eu também, rs.).

Sobrevivendo aos momentos de alta tensão, o que mais gostamos nestas férias foi de ir para a casa da Bisa. A casa da minha avó tem um terreiro gigantesco, e lá definitivamente a Iasmin se sente a vontade em meio a tantas ‘cocós’ (galinhas) do meu avô. Sem contar que minhas tias que moram lá fazem todas as vontades dela.

O mais bacana é que as nossas férias coincidiu com as férias dos meus primos e na última sexta-feira marcamos um encontro divertido lá.

Foi mágico!

Acho que nem quando éramos crianças tivemos algo parecido.
Café da tarde na casa da Bisa

Levamos lanche para um café da tarde coletivo e fizemos uma programação de brincadeiras para todas as idades.

Teve queimada, peteca, correr com o ovo na colher, torta na cara, pular corda, reconstituição das nossas fotos antigas e muita gargalhada.

Definitivamente foram férias que vão entrar para a nossa história.

Duro agora é o retorno para a realidade.

Fiz um teste drive com a Iasmin e a escolinha na semana passada e, ela chorou horrores ao ter que voltar.

A sua carinha ao deixa-la hoje foi de partir o coração e eu nem quis olhar para trás. Mas, vou busca-la mais cedo já que ainda estou em casa.

Confesso do fundo do meu coração que voltar ao trabalho também não é algo excitante.

Pela primeira vez na vida não fiquei entediada nas férias por não ter feito uma viagem, por exemplo.

Nas minhas férias anteriores eu sempre olhava o e-mail do trabalho. Desta vez? Nem por um milhão!

Sinceramente o retorno se da muito mais pela necessidade do que pela vontade. Preciso do trabalho para oferecer uma boa escola para minha filha, um plano de saúde e condições básicas para uma vida digna.

Como eu queria poder trabalhar de casa. Vejo tantas mães empreendedoras que conseguem conciliar o trabalho com os filhos que uma lagrima me escorre dos olhos ao perceber que só consigo ser uma mãe 100% presente nas férias.
Brincando na casa da Bisa

Eu sei: sentimento de culpa agora não!

Mas se pudesse fazer um pedido, seria para que as férias fossem eternas.

Já que não são, deixo o registro de momentos tão perfeitos. O gostinho de quero mais, e a expectativa para que Janeiro chegue logo. (É tiro férias em Dezembro/Janeiro também, hehehehe).

Que voltemos para a rotina...

Abraços e até o próximo post!