Estou
a uma semana do término da minha licença maternidade e ontem começamos uma nova
fase em nossas vidas: a adaptação da Iasmin na escolinha.
Comecei
a trabalhar meu psicológico com bastante antecedência, pois, sei que este não é
um período nada fácil para os pais.
Por
mais que tenhamos pesquisado, visitado, pegado indicações daquela que julgamos
ser a melhor escolinha para a nossa filha, tenho a convicção de que ninguém vai
cuidar dela como nós. Mas, deixo estes pensamentos de lado e me apego aos
benefícios desta nova etapa na vida dela.
Como
a Iasmin ainda está muito novinha esta transição é mais tranquila. Pode
estranhar um pouco como de fato aconteceu ontem quando ela acordou de seu
cochilo, mas de regra, eles adoram qualquer novidade.
Pude
observar ela com os demais coleguinhas ontem e hoje, ela simplesmente sorriu
quando dei tchau e eu, fiquei com aquela vontade enorme de agarrá-la. Mas tive
que me contentar com a despedida só do portão.
Sei
que aos poucos ela vai percebendo como é gostosa esta nova vida e entendendo o
que significa a escola, aonde ela vai se socializar, desenvolver a coordenação,
aprender a lidar com tempo, espaço, lateralidade, percepção, desenvolver a
linguagem, pensamento lógico, aprender músicas, fazer artes plásticas, além de
outras artes, lidar com a diversidade e elevar sua auto-estima além de muitos
outros aspectos. É claro que ela não quer nem saber que está desenvolvendo tudo
isso, pra ela é pura brincadeira e é isso o mais divertido, desenvolver todos
estes aspectos de forma lúdica e saudável.
Graças
a Deus não estou com o sentimento de culpa por deixá-la, apenas com aquela
saudade gostosa e curiosidade em saber o que a minha pequena anda aprontando
por lá.
Ontem ela retornou às gargalhadas, como se quisesse contar tudo que aconteceu.
O que acalmou nossos corações, pois se tivesse sido uma experiência negativa
com certeza ela não estaria tão ativa e sorridente.
Temos
também a consciência que a educação familiar e escolar são complementares. Nós
somos responsáveis pela formação do caráter e personalidade de nossa filha e a
escola nos ajuda a perceber outras facetas nela que muitas vezes podem passar
despercebidas em casa. Devemos caminhar lado a lado e sermos parceiros na educação
dela.
Se
passarmos a imagem de tranquilidade e segurança para a Iasmin a separação “doi”
menos e ela perceberá mesmo tão pequena que aquilo é positivo. Precisamos
deixa-la inventar, correr riscos, frustrar-se, ter tempo para brincar com
outros e se encantar com a vida.
Como
ainda estou em casa, posso acompanhar esta adaptação de perto, deixá-la em
horários alternados e ir aumentando o tempo de permanência gradativamente.
Desta
forma, na semana que vem poderei voltar ao trabalho com a consciência tranquila
e a certeza de que minha filha está bem. Podendo me dedicar a minha vida
profissional, na busca do sucesso, da mesma forma que busco ser uma boa mãe....
Cenas
dos próximos posts!
*Rúbia Lisboa
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